Paradoxo no sistema: o mundo de porteiras abertas, mas fronteiras fixadas no Facebook
DOI:
https://doi.org/10.12795/Ambitos.2019.i45.08Palavras-chave:
Complexidade, Fenomenologia da percepção, liberdade, FacebookResumo
Esta investigação une os estudos em comunicação social acerca das tecnologias digitais de informação e comunicação, com foco principalmente nas interações em mídias digitais, com pensamentos filosóficos sobre a construção do conhecimento. Aqui acessamos o paradigma da complexidade e a fenomenologia da percepção, representados respectivamente pelo pensamento de Edgar Morin e Maurice Merleau-Ponty, para apontar que o conhecimento é um construto do homem conforme sua experiência. É, portanto, contextual, histórico e perceptual, não o contrário, como sugere a ciência moderna em seu intuito de extrair a verdade das coisas. Tendo como base discussão, voltamo-nos ao Facebook, maior mídia social digital da atualidade, para vê-lo como viabilizador de intercâmbio de informações e como meio de que possibilita a transcendência das limitações de espaço e de tempo em que se encontram os corpos dos participantes das interações comunicacionais. Partimos da ideia de que essa plataforma pode ser vista como uma possibilitadora de expansão das vivências do sujeito no espaço e no tempo, levando-os a pensar novas realidades, que são integradas à construção do conhecimento. Mas, paradoxalmente, as informações são organizadas e o acesso a elas é limitado pela corporação Facebook, que, além disso, provém dados sobre seus usuários para manipulação de mensagens por parte de anunciantes, o que vai balizar o conhecimento de mundo construído e limitar a liberdade do usuário.
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- Resumo 322
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