Paradoxo no sistema: o mundo de porteiras abertas, mas fronteiras fixadas no Facebook
DOI:
https://doi.org/10.12795/Ambitos.2019.i45.08Palabras clave:
Complexidade, Fenomenologia da percepção, liberdade, FacebookResumen
Esta investigação une os estudos em comunicação social acerca das tecnologias digitais de informação e comunicação, com foco principalmente nas interações em mídias digitais, com pensamentos filosóficos sobre a construção do conhecimento. Aqui acessamos o paradigma da complexidade e a fenomenologia da percepção, representados respectivamente pelo pensamento de Edgar Morin e Maurice Merleau-Ponty, para apontar que o conhecimento é um construto do homem conforme sua experiência. É, portanto, contextual, histórico e perceptual, não o contrário, como sugere a ciência moderna em seu intuito de extrair a verdade das coisas. Tendo como base discussão, voltamo-nos ao Facebook, maior mídia social digital da atualidade, para vê-lo como viabilizador de intercâmbio de informações e como meio de que possibilita a transcendência das limitações de espaço e de tempo em que se encontram os corpos dos participantes das interações comunicacionais. Partimos da ideia de que essa plataforma pode ser vista como uma possibilitadora de expansão das vivências do sujeito no espaço e no tempo, levando-os a pensar novas realidades, que são integradas à construção do conhecimento. Mas, paradoxalmente, as informações são organizadas e o acesso a elas é limitado pela corporação Facebook, que, além disso, provém dados sobre seus usuários para manipulação de mensagens por parte de anunciantes, o que vai balizar o conhecimento de mundo construído e limitar a liberdade do usuário.
Descargas
Métricas
Citas
Alexa. (16 de outubro de 2017). Alexa, an Amazon company. Fonte: Alexa: https://www.alexa.com/topsites
Cambridge Analytica. (15 de outubro de 2017). Fonte: Cambridge Analytica: https://cambridgeanalytica.org/
Castells, M. (2004). A Galáxia Internet. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian.
Concordia Summit. (27 de setembro de 2016). The power of Big Data and Psychographics. Online. Acesso em 23 de dezembro de 2017, disponível em https://www.youtube.com/watch?v=n8Dd5aVXLCc
Facebook. (27 de outubro de 2017a). Centro de ajuda. Fonte: Facebook: https://www.facebook.com/help/285625061456389?helpref=uf_permalink
Facebook. (23 de outubro de 2017b). Alcance orgânico no Facebook: suas dúvidas respondidas. Fonte: Facebook: https://www.facebook.com/business/news/BR-Alcance-organico-no-Facebook-suas-duvidas-respondidas
Facebook. (23 de outubro de 2017c). Cookies e outras tecnologias de armazenamento. Fonte: https://www.facebook.com/policies/cookies/
Facebook. (25 de Outubro de 2017d). Marketing baseado em pessoas: planejamento e medição priorizando as pessoas. Fonte: Facebook IQ: https://www.facebook.com/iq/articles/the-future-of-marketing-people-based-planning-and-measurement
Facebook. (23 de outubro de 2017e). Facebook para empresas. Fonte: Site do Facebook: https://www.facebook.com/business/products/ads
Facebook. (15 de outubro de 2017f). Facebook Newsroom. Fonte: https://newsroom.fb.com/company-info/
Fang, I. (1997). AHistory of mass communication: six information revolutions. Oxford, United Kingdom: Butterworth-Heinemann.
Kern, M. L., Park, G., Eichstaedt, J. C., Schwartz, H. A., Sap, M., Smith, L. K., & Ungar, L. H. (8 de agosto de 2016). Gaining Insights From Social Media Language:. Psychological Methods, pp. 1-19. doi:10.1037/met0000091
Leiner, B. M., Kahn, R. E., Postel, J., Cerf, V. G., Kleinrock, L., Roberts, L. G., & Wolff, S. (outubro de 2009). A brief History of the Internet. ACM SIGCOMM Computer Communication Review, pp. 22-31.
McLuhan, M. (1969). Os meios de comunicação como extensões do homem. São Paulo: Cultrix.
Mediakix. (16 de outubro de 2017). Mediakix. Fonte: How much time is spent on social media?: http://mediakix.com/2016/12/how-much-time-is-spent-on-social-media-lifetime/
Merleau-Ponty, M. (1999). Fenomenologia da Percepção (2ª ed.). São Paulo: Martins Fontes.
Morin, E. (1977). O método: 1. a natureza da natureza (2 ed.). Portugal: Europa - América.
Morin, E. (2000). Os sete saberes necessários à educação do futuro (2 ed.). Brasília: UNESCO.
Morin, E. (2011). Introdução ao pensamento complexo (4ª ed.). Porto Alegre: Sulina.
Moz. (18 de outubro de 2017). Moz. Fonte: Moz: https://moz.com/top500
Nóbrega, T. P. (2008). Corpo, percepção e conhecimento em Merleau-Ponty. Estudos de Psicologia, pp. 141-148.
Descargas
Publicado
Número
Sección
Licencia
Ámbitos. Revista internacional de Comunicación es una publicación de acceso libre, ofrece su contenido bajo el principio de que hacer disponible gratuitamente la investigación al publico apoya a un mayor intercambio de conocimiento global.
Ámbitos. Revista internacional de Comunicación se adhiere a las diferentes iniciativas que promueven el acceso libre al conocimiento, por lo que todos los contenidos son de acceso libre y gratuito y se publican bajo licencia de Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 4.0 Internacional.
En virtud de ello, los autores que publiquen en esta revista aceptan las siguientes condiciones:
Los autores conservan los derechos de autor y ceden a la revista el derecho de la primera publicación, con el trabajo registrado con la licencia de atribución de Creative Commons, que permite a terceros utilizar lo publicado siempre que mencionen la autoría del trabajo y a la primera publicación en esta revista.
Los autores pueden realizar otros acuerdos contractuales independientes y adicionales para la distribución no exclusiva de la versión del artículo publicado en esta revista (p. ej., incluirlo en un repositorio institucional o publicarlo en un libro) siempre que indiquen claramente que el trabajo se publicó por primera vez en esta revista.
Se permite y recomienda a los autores publicar su trabajo en Internet (por ejemplo en páginas institucionales o personales) ya que puede conducir a intercambios productivos y a una mayor y más rápida difusión del trabajo publicado (vea The Effect of Open Access).