Passado Dividido, Futuro Dividido
Do Cabo a Joanesburgo, África do Sul
DOI:
https://doi.org/10.12795/astragalo.2021.i29.07Palavras-chave:
colonialismo, apartheid, desigualdade, migração econômicaResumo
Desde o início da história do Homo sapiens, a sobrevivência do mais apto depende da cooperação. Os humanos formaram assentamentos onde os caçadores-coletores se tornaram guerreiros, enquanto os agricultores se tornaram fazendeiros, fato este que criou uma relação mútua onde os guerreiros ofereciam proteção em troca de produtos. Mais tarde, exploradores europeus estabeleceram assentamentos coloniais também como caçadores-coletores, mas se transformaram, primeiramente, em agricultores-produtores para expansão e, posteriormente, novamente em guerreiros, para sobreviver. Os exploradores coloniais anexaram novos territórios utilizando-se de formas de contrato e títulos de propriedade ocidentais desconhecidas para os que perambulavam por estas terras. Além disso, os colonizadores europeus utilizaram-se de substâncias viciantes como álcool e tabaco, quase desconhecidas das tribos indígenas, enfraquecendo seu moral e abrindo as portas para a exploração.
Na África, como em outros territórios colonizados, estes eventos deixaram uma tensão amarga entre colonizadores e habitantes indígenas, com uma história de escravidão, guerra e divisão racial como o dano a longo prazo. Da Cidade do Cabo a Joanesburgo, e entre, sistemas legais foram empregados para manipular e controlar. Esta história e seu desfecho são resumidos em uma reflexão sobre o atual status quo que passou da desigualdade racial para a desigualdade econômica, descritas em Soweto e Alexandra, duas áreas destacadas de Joanesburgo.
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