Compreender, Criticar, Conhecer
O entorno discursivo da arquitetura material
DOI:
https://doi.org/10.12795/astragalo.2024.i35.01Resumo
Este texto apresenta o conteúdo do número A35 da revista Astrágalo, dedicado à Hermenêutica Arquitetônica, explorando a relação entre a construção material e o discurso teórico na arquitetura, de Vitrúvio à modernidade. Ao longo da história, a arquitetura tem oscilado entre abordagens endógenas, em que a teoria deriva diretamente da construção, como no Renascimento, e abordagens exógenas, em que a teoria se torna mais autônoma e crítica, especialmente na modernidade. Esta edição da Astrágalo analisa essa dinâmica interativa entre projetar e escrever, destacando a importância do discurso hermenêutico para superar a visão funcionalista e técnica da arquitetura. Os ensaios de Alberto Pérez-Gómez e Grahame Shane investigam o legado crítico de Colin Rowe, um influente intelectual britânico, e seu impacto na teoria arquitetônica. Pérez-Gómez argumenta que a hermenêutica, entendida como a arte de interpretar além da realidade física, permite que a arquitetura expresse a condição humana e seus valores éticos e culturais. Essa perspectiva hermenêutica não apenas aprimora nossa compreensão da arquitetura construída, mas também destaca a relevância sociopolítica da arquitetura futura. Assim, esta edição da Astragalus oferece uma reflexão profunda sobre como a teoria arquitetônica ainda pode orientar e enriquecer a prática, tanto no passado quanto no presente, para responder aos desafios contemporâneos.
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