Variações sobre El Eternauta

Analogias, cenas primárias e uma poética para o mito na primeira versão de El Eternauta.

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12795/astragalo.2021.i28.07

Palavras-chave:

Eternauta, cenas primárias , Oesterheld, Solano López, quadrinhos argentinos

Resumo

O presente artigo tem como objetivo analisar criticamente da história em quadrinhos El Eternauta referindo-se a alguns eventos sócio-políticos, econômicos e urbanos, da época em que foi originalmente publicado. Como assinala Laura Vázquez (2010), alguns desses eventos influenciaram  nas políticas editoriais - que buscaram rentabilizar suas publicações em um contexto de adversidade econômica e que impactaram até o próprio Oesterheld, o que levou a encerrar seu Projeto editorial Frontera- como nos formatos de publicação, condições e meios de circulação, - muitos se transformaram em quinzenais ou mensais - "bem como nos temas desses quadrinhos e nas formas de abordá-los em resposta a uma determinada situação" (Vázquez, 2010: 63). Essas condições socioeconômicas marcaram algumas políticas e ações em relação ao modo de produção do urbano, e essa nova configuração metropolitana, estruturou dinâmicas sociais, funcionando como palco para novos atores urbanos em decorrência das possibilidades de ascensão social. O surgimento das classes populares na cidade pode ser lido de forma crítica em vários textos do momento histórico e El Eternauta não está isenta. Sasturain (1995) marca a importância da mudança de domicílio para o desenvolvimento da aventura na obra de Oesterheld, uma transformação que consegue, complementada com a poética gráfica de Solano López, configurar uma cena primária (Berman, 1991), que adquire a capacidade para ressoar com o leitor de uma forma profundamente original, que faz de El Eternauta um clássico dos quadrinhos com múltiplas interpretações. Analisaremos aqui algumas das várias analogias possíveis com as quais eles podem interpretar e com base nos autores antes citados. 

Downloads

Não há dados estatísticos.

##plugins.generic.paperbuzz.metrics##

Carregando Métricas ...

Referências

AAVV. 1993. La Argentina en pedazos. Buenos Aires, Ediciones de la Urraca.

Aguilar, Miguel Ángel. 2006. “La dimensión estética en la experiencia urbana.” En Lugares e imaginarios en la metrópolis, editado por Alicia Lindón, Miguel Ángel Aguilar y Daniel Hiernaux, 137-149. Barcelona: Anth-ropos / México, UAM.

Berman, Marshall. 1991. Todo lo sólido se desvanece en el aire: La experiencia de la modernidad. Buenos Ai-res, Siglo XXI.

Burke, Peter. 2005. Visto y no visto. El uso de la imagen como documento histórico. Barcelona, Crítica.

Ferrer, Aldo. 2008. Ahorro interno y capital extranjero: la estrategia del gobierno de Frondizi. Buenos Aires, Visión Desarrollista.

Fernández, Laura Cristina. 2012. Historieta y resistencia: arte y política en Oesterheld (1968-1978). Mendo-za, Editorial de la Universidad Nacional de Cuyo, Ediunc.

Gociol, Judith y Rosemberg, Diego. 2001. La historieta argentina: Una historia. Buenos Aires, De la Flor.

Jajamovich, Guillermo. 2009. “Buenos Aires, Sus transformaciones urbanas y la perspectiva de los investiga-dores: aproximaciones, críticas y problemas en torno a su dimensión internacional urbe.” En Revista Brasi-leira de Gestão Urbana Vol. 1, núm. 2, julio-diciembre: 179-189. Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Brasil.

Oesterheld, Héctor Germán y Solano López, Francisco. 1975. El Eternauta. Buenos Aires, Ediciones Record.

Oesterheld, Héctor Germán y Solano López, Francisco. 1978. El Eternauta. Segunda Parte. Buenos Aires, Edi-ciones Record.

Sarlo, Beatriz. 1998. Una modernidad periférica: Buenos Aires 1920 y 1930. Buenos Aires, Nueva Visión.

Sasturain, Juan. 1993. El Domicilio de la Aventura. Buenos Aires, Colihue.

Sasturain, Juan. 2013. “Continuará: Visiones de los 80 (de la dictadura a la actualidad).” https://www.youtube.com/watch?v=5gF6Afhdl9I, Canal Encuentro.

Silvestri, Graciela y Gorelik, Adrián. 2000. “Ciudad y Cultura urbana, 1976-1999. El fin de la expansión.” En Buenos Aires: Historia de cuatros siglos, editado por Luis Alberto Romero y José Luis Romero. Altamira.

Steimberg Oscar. 1997. Leyendo historietas. Nueva visión.

Trillo, Carlos y Saccomanno, Guillermo. 1980. Historia de la Historieta Argentina. Buenos Aires, Ediciones Record.

Vázquez, Laura. 2010. El oficio de las Viñetas: La industria de la historieta argentina. Buenos Aires, Paidós.

Vázquez, Laura. 2012. Fuera de Cuadro: Ideas sobre historieta. Buenos Aires, Agua Negra.

Vázquez, Laura. 2006. “Cuadros y márgenes: los lazos entre historieta, arte y cultura.” En Deslindes: Ensayos sobre la literatura y sus límites en el siglo XX, editado por Beatriz Viterbo. Rosario.

Publicado

2021-09-24

Como Citar

Roldán, J. (2021). Variações sobre El Eternauta: Analogias, cenas primárias e uma poética para o mito na primeira versão de El Eternauta . Astrágalo. Cultura Da Arquitetura E a Cidade, 1(28), 149–170. https://doi.org/10.12795/astragalo.2021.i28.07

Edição

Seção

Artigos
##plugins.generic.dates.received## 2021-06-15
##plugins.generic.dates.accepted## 2021-08-16
##plugins.generic.dates.published## 2021-09-24
Visualizações
  • Resumo 197
  • PDF (Español (España)) 0