Historias de lucha, historias de mujeres

relatos de mujeres líderes por la regularización de tierras en el barrio Vale Verde, Juiz de Fora - MG.

Autores/as

  • Glaucy Gomes Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Mariana Camilo Sant'Ana Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Mariana Dominato Abrahão Universidade Federal de Juiz de Fora

DOI:

https://doi.org/10.12795/astragalo.2023.i33-34.12

Palabras clave:

Historiografía feminista, Ciudades y memoria, Género, Regularización fundiaria, Derecho a la ciudad

Resumen

La historia oficial de la conformación de territorios se consolida a partir de documentos, registros, libros, y se ve retratada en espacios públicos, edificios y monumentos. Pero, como dijo Walter Benjamin, es una historia de los ganadores acerca de los perdedores, y por esto son los elementos que promueven el mantenimiento de estructuras sociales basadas en la dominación de un pueblo sobre otro. A pesar de esta historia determinar una invisibilización de las mujeres y un robo a su construcción activa de los espacios, percibimos, a través de una relectura feminista de los procesos de regularización agraria, la presencia masiva de mujeres al frente de movimientos sociales. Frente a eso, este estudio promove una investigación-registro a partir de la lucha por vivienda en el barrio Vale Verde, en Juiz de Fora (MG). Através de una investigación documental, además de dos entrevistas a líderes comunitarias - Doña Izaura y Balbina - discutimos las relaciones sociales de género en los procesos históricos de reivindicación habitacional y regularización de tierras y las dinámicas de borrado de las mujeres en esta lucha. La presentación de estas narrativas, con un enfoque en sus historias de vida durante y después del movimiento, resalta las condiciones dramáticas para acceder a la tierra y la vivienda como mujer, así como las barreras impuestas por su condición femenina en la construcción de una continuidad en la vida pública y política. Este trabajo busca utilizar la divulgación académica para registrar la memoria y las historias de vida de ellas.

Descargas

Métricas

Vistas del PDF
125
Sep 28 '23Oct 01 '23Oct 04 '23Oct 07 '23Oct 10 '23Oct 13 '23Oct 16 '23Oct 19 '23Oct 22 '23Oct 25 '237.0
|

Biografía del autor/a

Mariana Camilo Sant'Ana, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Arquiteta e Urbanista, Mestre em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal de Viçosa, Especialista em Direito Urbanístico e Ambiental pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais e Doutoranda em Planejamento Urbano e Regional pelo Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano e Regional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (IPPUR/RJ). Atua como pesquisadora no Laboratório de Estudos das Transformações do Direito Urbanístico (LEDUB- IPPUR/RJ) e também é representante do Instituto dos Arquitetos do Brasil- Nucleo Zona da Mata e Vertentes no Conselho Municipal de Habitação de Juiz de Fora (CMH/JF). Atua nas temáticas de políticas de habitação social, gestão pública de áreas de social interesse especial e regularização fundiária.

Mariana Dominato Abrahão , Universidade Federal de Juiz de Fora

Arquiteta e Urbanista, Mestre em Urbanismo pelo Programa de Urbanismo da Universidade Federal do Rio de Janeiro (PROURB/UFRJ), e doutoranda pelo Programa de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Viçosa (PPGau/UFV). É professora adjunta da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Juiz de Fora (FAU/UFJF) e pesquisadora do Laboratório DOMVS, contribuindo com estudos acerca das relações pessoa-ambiente, com ênfase na criança e na mulher, e pesquisas no âmbito da cidade, correlacionando memória e gênero, a partir de temas como direito à cidade e patrimônio cultural.

Citas

Adame, Telmi. 2016. Invisibilidade nas premiações internacionais e a primeira ganhadora do prêmio Pritzker. In Revista Arquitetas Invisíveis: Pioneiras 1, 57-60.

Alfonsin, Betânia de Moraes. 2006. “Cidade para todos / Cidade para todas - Vendo a cidade através do olhar das mulheres”. In Direito Urbanístico: Estudos Brasileiros e Internacionais, org. Edésio Fernandes e Betânia Alfonsin, 253-264. Belo Horizonte: Del Rey.

Biasoli-Alves, Zélia M.M. 1995. “Trabalhar com relato oral quando a prioridade é recompor uma história do cotidiano”. Temas em Psicologia, 3(3), 43-57.

Bhattacharya, Tithi. 2019. “O que é a teoria da reprodução social?”. Revista Outubro 32, 99-113.

Bourdieu, Pierre. 2007. “Cap. III: O capital social - notas provisórias”. In Escritos de educação, org. Maria Alice Nogueira e Afrânio Catani, 65-69. Petrópolis: Vozes, 9 ed.

Boulos, Guilherme. 2012. Por que ocupamos? Uma introdução à luta dos sem-teto. São Paulo: Scortecci.

Brasil. 1988. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF.

Brasil. 2001. Lei nº 10.257, de 10 de Julho de 2001: Regulamenta os arts. 182 e 183 da CF, estabelece diretrizes gerais da política urbana e dá outras providências. Brasília, DF.

Brasil, 2017. Lei nº 13.465, de 11 de Julho de 2017: Dispõe sobre a regularização fundiária rural e urbana e dá outras providências. Brasília, DF.

Cury, Mariana; Civale, Leonardo. 2022. A memória feminina em Juiz de Fora e o eco de liberdade de Roza Cabinda. Anais do XIX Encontro Nacional da Anpur. Blumenau.

Dias, Maria Odila L. S. 2019. Novas subjetividades na pesquisa histórica feminista: uma hermêneutica das diferenças. In Pensamento Feminista Brasileiro: Formação e Contexto, org. Heloísa Buarque de Hollanda, 357-369.

Federici, Silvia. 2017. Calibã e a bruxa: mulheres, corpo e acumulação primitiva. São Paulo: Elefante.

FJP, Fundação João Pinheiro. 2022. Ensaios e discussões sobre o déficit habitacional no Brasil, organizado por Eleonora Cruz Santos. Belo Horizonte: Fundação João Pinheiro.

Freitas, Sônia Maria. 2006. História Oral: possibilidades e procedimentos. São Paulo: Associação Editorial Humanitas.

Genovez. Patrícia Falco. 1996. “Câmara dos compadres: relações familiares na Câmara Municipal de Juiz de Fora (1883-1889)”. Locus: Revista de História 2 (2).

Gonçalves, Rita de Cássia. Lisboa, Teresa Kleba. 2007. Sobre o método da história oral em sua modalidade trajetórias de vida. Rev. Katálysis. Florianópolis, v. 10 n. esp. p. 83-92.

Gonzaga, Terezinha de Oliveira. 2011. A cidade e a arquitetura também mulher: planejamento urbano, projetos arquitetônicos e gênero. São Paulo: Annablume.

Gonzalez, Lélia. 1988. A categoria político-cultural de amefricanidade. Tempo Brasileiro 92/93, 69-82.

Gonzalez, Lélia. 2019. Racismo e sexismo na cultura brasileira. In Pensamento Feminista Brasileiro: Formação e Contexto, org. Heloísa Buarque de Hollanda, 237-256.

Helene, Diana. 2019. “Gênero e direito à cidade a partir da luta dos movimentos de moradia”. Cadernos Metrópole 21 [46], 951-974.

Henriques, Rosali Maria Nunes. 2015. A mulher em Juiz de Fora sob o olhar de Pedro Nava. Juiz de Fora: Funalfa.

IBDU, Instituto Brasileiro de Direito Urbanístico. 2017. Direito à Cidade: uma visão por gênero. São Paulo: IBDU.

Itikawa, Luciana Fukimoto. 2016. “Mulheres na periferia do urbanismo: informalidade subordinada, autonomia desarticulada e resistência em Mumbai, São Paulo e Durban”. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais 18 (1), 57.

Lefebvre, Henri. 1991. A vida cotidiana no mundo moderno. São Paulo: Editora Ática.

Lefebvre, Henri. 2001. O Direito à Cidade. São Paulo: Centauro.

Monteiro, Poliana; Medeiros, Mariana; Nasciutti, Luiza. 2017. Insurgência Feminina: A ética do cuidado e a luta contra a remoção. Anais XVII ENANPUR - Sessão Temática 9: Novos Movimentos e Estratégia de Luta Urbana e Regional. São Paulo.

Morissawa, Mitsue. 2001. A história da luta pela terra e o MST. São Paulo: Expressão Popular.

Nascimento, Beatriz. A mulher negra no mercado de trabalho. In Pensamento Feminista Brasileiro: Formação e Contexto, org. Heloísa Buarque de Hollanda, 259-263.

PJF, Prefeitura Municipal de Juiz de Fora. 2000. Lei nº 9821 de 07 de julho de 2000: Dispõe sobre denominação de logradouro público. Juiz de Fora.

PJF, Prefeitura Municipal de Juiz de Fora. 2018. Regularização fundiária no município de Juiz de Fora. SEPLAG: Juiz de Fora.

Pollack, Michael. 1989. “Memória, esquecimento, silêncio”. Estudos Históricos 2 (3), 3-15.

Sant’Ana, Mariana Camillo. 2021. Contribuições da regularização fundiária de interesse social para as condições de habitabilidade urbana e habitacional: os casos de Vale Verde e Milho Branco II em Juiz de Fora/MG. Viçosa: Dissertação de Mestrado, 112 f.

Tanezini, Theresa Cristina Zavaris. 2009. “MST”. Revista Ser Social 15, 11-56.

Tribuna de Minas. 2021. “Medalha Rosa Cabinda homenageia 25 mulheres de JF e região”. Acesso em 16 de março de 2023. https://tribunademinas.com.br/noticias/cidade/15-04-2021/medalha-rosa-cabinda-homenageia-25-mulheres-de-jf-e-regiao.html#goog_rewarded.

Publicado

2023-09-28

Cómo citar

Gomes, G., Sant’Ana, M. C., & Cury, M. D. A. . (2023). Historias de lucha, historias de mujeres: relatos de mujeres líderes por la regularización de tierras en el barrio Vale Verde, Juiz de Fora - MG. Astrágalo. Cultura De La Arquitectura Y La Ciudad, 1(33-34), 219 a 239. https://doi.org/10.12795/astragalo.2023.i33-34.12
Recibido 2023-04-10
Aceptado 2023-08-22
Publicado 2023-09-28
Visualizaciones
  • Resumen 256
  • PDF (Português (Brasil)) 125