Sensibilidade e significado: reflexões no espelho das artes (Antonio Fernández Alba, 1927-2024)

Autores

  • Simón Marchán Fiz Catedrático Emérito de Estética y Teoría de las Artes. Académico de Número de la Real Academia de San Fernando, Madrid.

DOI:

https://doi.org/10.12795/astragalo.2024.i36.10

Palavras-chave:

Interdisciplinaridade, integração, modernidade, utopia, crítica

Resumo

Antonio Fernández Alba (1927-2024) foi uma figura crucial na arquitetura espanhola da segunda metade do século XX, conhecido por sua abordagem interdisciplinar e seu interesse na integração das artes. Durante as décadas de 1950 e 1960, Alba desenvolveu um estilo sensível às correntes de vanguarda, inspirando-se na abstração geométrica, no suprematismo e na arte não figurativa, explorando a pintura e a escultura paralelamente ao seu trabalho arquitetônico. Ele colaborou com figuras renomadas, como Eduardo Chillida e Jorge Oteiza, e foi membro do Grupo El Paso, que promoveu uma modernidade que rompeu com o passado. Seu trabalho e pensamento refletem uma defesa da “integração das artes”, um ideal que buscava enriquecer a arquitetura por meio da colaboração com outras disciplinas artísticas. Fernández Alba também foi crítico e ensaísta, denunciando o esgotamento da arquitetura moderna em sua tendência ao formalismo e ao pós-modernismo. Seu idealismo ético e social se manifestou em seu compromisso com a comunidade, bem como em seu trabalho como presidente do Museu Espanhol de Arte Contemporânea e na criação do Museu Reina Sofía. Seu legado se destaca pela busca constante de autenticidade e responsabilidade cultural, abordando a arquitetura não apenas como uma disciplina técnica, mas como um projeto utópico e humanista, centrado nos valores da modernidade e do progresso, que ele reivindicou até seus últimos anos.

Downloads

Não há dados estatísticos.

##plugins.generic.paperbuzz.metrics##

Carregando Métricas ...

Biografia do Autor

Simón Marchán Fiz, Catedrático Emérito de Estética y Teoría de las Artes. Académico de Número de la Real Academia de San Fernando, Madrid.

Simón Marchán Fiz, Doctor por la Universidad Complutense, Catedrático Emérito de Estética y Teoría de las Artes, Facultad de Filosofía (UNED, Madrid) y Académico de Número de la Real Academia de Bellas Artes de San Fernando. Durante los setenta Profesor Adjunto de Estética y Composición en la E.T.S. de Arquitectura de Madrid, así como después Catedrático de la misma materia y Decano en las de Las Palmas y Valladolid. Doctor Honoris Causa por las universidades de Lisboa y Valladolid. Amplía estudios en las Universidades de Bonn y Colonia y con estancias de investigación en la Kunstakademie, Altes Museum de Berlin y otros, así como en The Getty Center for the Art History and Humanities (Santa Mónica, CA). Profesor visitante en universidades españolas y extranjeras: Buenos Aires en colaboración con el CAYC, Riopiedras (Puerto Rico), Facultad de Arquitectura de Estocolmo, Facultad de Arquitectura de Lisboa, University of Texas (Austin) o The School of the Art Institute (Chicago). Como reconocimiento a los estrechos vínculos con la cultura alemana, en enero de 2002 le fue concedida por el Gobierno Federal la Cruz de Oficial de la Orden del Mérito de la República Federal de Alemania. Primera clase (Das Verdienstkreuz 1. Klasse des Verdienstordens der Bundesdesrepublik Deutschland). Asimismo, es Colegiado de Honor del COAM, Madrid y Medalla de Honor al Mérito de las BB.AA., Ministerio de Cultura. Autor de cientos de ensayos sobre las artes o la estética y 27 obras individuales como los clásicos “Del arte objetual al arte de concepto” (1972, 2011, 11ª ed. y reimpresiones posteriores) y La estética en la cultura moderna (1982, 9ª ed. 2024) o los más recientes La disolución del clasicismo y la construcción de lo moderno /Arqueologías de la modernidad (2009, 2019, reimpresas en 2024).

Publicado

2024-12-17

Como Citar

Marchán Fiz, S. (2024). Sensibilidade e significado: reflexões no espelho das artes (Antonio Fernández Alba, 1927-2024). Astrágalo. Cultura Da Arquitetura E a Cidade, 1(36 (EXTRA), 121 a 129. https://doi.org/10.12795/astragalo.2024.i36.10
##plugins.generic.dates.received## 2024-11-08
##plugins.generic.dates.accepted## 2024-11-15
##plugins.generic.dates.published## 2024-12-17
Visualizações
  • Resumo 18
  • PDF (Español (España)) 7