A possibilidade de um discurso narrativo para uma teoria da arquitetura como hermenêutica.
DOI:
https://doi.org/10.12795/astragalo.2024.i35.04Palavras-chave:
arquitetura, hermenêutica, narrativas, interstícios, contemporâneoResumo
Num contexto onde teoria, hermenêutica e arquitetura se entrelaçam, surge uma visão crítica sobre a habitação humana e a produção arquitetônica contemporânea. Este texto explora como a arquitetura e a literatura têm "desrealizado" o mundo, criando narrativas e espaços que desafiam as normas estabelecidas. Através da lente do trabalho de Tafuri, examina-se a relação entre arquitetura e modos de vida, mostrando como a criação arquitetônica se torna um dispositivo para sistematizar comportamentos humanos de modo a alinhar-se com os interesses do capital. Essa mediação arquitetônica, marcada pela polaridade entre diversidade e unificação, apresenta uma aporia sobre como integrar a multiplicidade em um todo coeso. Tendo transcendido sua função de representação cultural, a arquitetura contemporânea agora enfrenta a tarefa de criar espaços de compensação – simulacros que evocam atmosferas sensoriais e nostálgicas. Nesse sentido, a metáfora do olho versus a folha sugere uma mudança da percepção visual dominante para uma imersão sensorial que reflete a complexidade do meio contemporâneo. Assim, a arquitetura não apenas molda espaços, mas também participa da redefinição da habitabilidade em um mundo em constante mudança. Na obra de arquitetos como Siza, há um esforço para reconciliar o passado e o presente, oferecendo refúgios que permitem uma experiência diferente de habitar. Em última análise, argumenta-se que a arquitetura deve se adaptar a uma compreensão mais ampla do ambiente, promovendo uma coexistência permeável e dialógica que responda às múltiplas dimensões da existência contemporânea.
Downloads
##plugins.generic.paperbuzz.metrics##
Referências
Agamben, Giorgio. 2019. Sobre el tiempo que viene. Buenos Aires: Adriana Hidalgo Editora.
Castro Nogueira, Luis. 2008. Habitanzas. Málaga: Editorial Aljibe, 157.
Cacciari, Massimo. 1994. El fin de la modernidad. Nihilismo y hermenéutica en la cultura posmoderna. Madrid: Editorial Tecnos.
Handke, Peter. 1992. Ensayo sobre el cansancio. Traducido por Miguel Sáenz. Barcelona: Alianza Editorial.
Moreno Pérez, José Ramón. 2020. Adentrándose en la sombra: hay una arquitectura... Prólogo por Félix de la Iglesia Salgado. Madrid: Recolectores Urbanos Editorial.
Nicolin, Pier Luigi. "La Mimesi: La regola del gioco." Domus, no. 726 (1991): 34-38.
Vittorio Gregotti, Dentro de la Arquitectura, traducción de Ana Maria Llauradó (Barcelona: Gustavo Gili, 1996)
Safranski, Rüdiger. 2003. "Prólogo." En Esferas I: Burbujas. Microsferología de Peter Sloterdijk, 13-16. Madrid: Siruela.
Siza, Álvaro. 1991. "Proyecto del Museo de Santiago." El Croquis, no. 49: 9-10
Siza, Álvaro. 1998. Imaginar la evidencia. Barcelona: Editorial Gustavo Gili.
Sloterdijk, Peter. 2006. Esferas III: Espumas. Esferología plural. Traducción de Isidoro Reguera Pérez. Biblioteca de Ensayo: Serie mayor, vol. 48. Madrid: Siruela.
Sloterdijk, Peter. 2007. En el mundo interior del capital. Traducido por Miguel Sáenz. Madrid: Siruela.
Sloterdijk, Peter. 2019. El imperativo estético. Traducido por Isidoro Reguera. Madrid: Siruela.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2024 José Ramón Moreno Pérez
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
##plugins.generic.dates.accepted## 2024-07-22
##plugins.generic.dates.published## 2024-09-29
- Resumo 156
- PDF (Español (España)) 73