Hermenêutica como discurso arquitetônico
DOI:
https://doi.org/10.12795/astragalo.2024.i35.02Palavras-chave:
hermenêutica, teoria arquitetônica, narrativa, tempo histórico, ética.Resumo
A hermenêutica desempenha um papel fundamental na arquitetura, enfatizando a interpretação e o significado além da construção física. A arquitetura não é apenas uma resposta às necessidades práticas, mas uma expressão da condição humana, abordando questões de mortalidade e transcendência. O "universo discursivo" da arquitetura contribui para nossa compreensão de nós mesmos e de nossa saúde psicossomática, oferecendo um espaço comunicativo que nos permite nos reconhecermos como seres completos. Historicamente, a teoria arquitetônica evoluiu de um foco na ciência aplicada para um reconhecimento da importância dos valores éticos e culturais. A tendência moderna de eficiência tecnológica e hedonismo levou a ambientes urbanos que frequentemente ignoram esses valores, resultando em espaços alienantes. Portanto, a teoria arquitetônica deve ser reorientada para um discurso que articule as funções éticas e poéticas da arquitetura e do projeto urbano. Vitruvius enfatizou a importância de princípios estáveis e conhecimento prático, sugerindo que a arquitetura deve se basear em uma compreensão profunda do cosmos e da experiência humana. A teoria arquitetônica deve, portanto, incorporar o significado narrativo e cultural, permitindo que os arquitetos expressem sua posição e projetem com responsabilidade para o bem comum.
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