Projetação por layouts editáveis. O caso Bruther
DOI:
https://doi.org/10.12795/astragalo.2023.i31.11Palavras-chave:
Projetação, Layout Editável, Edição, Formato, OfícioResumo
A planta provavelmente foi a peça que historicamente dominou a representação na arquitetura. Ordem e controle, grades, eixos e padrões regulatórios, entre outros, garantiram um suposto equilíbrio e ordem conceitual do projeto. A planta é uma abstração que ordena e que permite entender um projeto. Atualmente, há uma concepção mais tensa da planta, na qual a organização dos usos contingentes é assumida ao mesmo tempo em que são concebidos. Os desenhos que organizam os usos expressam continuidades, posições e relações, vínculos e categorias ou sobreposições, são diagramas que manifestam a mecânica dos usos potenciais (e mutáveis). Esta leitura permite-nos ver a arquitetura como um elemento adaptativo em que nunca se parte do zero, a origem é um momento reativo, é a reinterpretação de algum outro diagrama que se retoma, que se formata para outros usos. Nesse sentido, um modo de projeção híbrido analógico-digital denominado layouts editáveis parece se repetir em diversos escritórios de arquitetura. Isso afirma o valor de um certo ofício mais operativo e acelerado, distante das concepções paramétricas e processuais mais recentes. Esta modalidade pressupõe que o projeto não tenha pretensões abrangentes e não seja definitivo ou fechado. Seus idealizadores assumem que o projeto será transformado, reconfigurado e talvez apenas parcialmente realizado, tal concepção se aproxima de uma certa submissão criativa. Nesse caso, surge a dificuldade da crítica em explicar um projeto que em pouco tempo será outro.
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