Proposta de desorientação

Algumas considerações afastadas da visão dispositiva do Design

Autores

DOI:

https://doi.org/10.12795/astragalo.2022.i30.05

Palavras-chave:

dasein ist design, fazer mundo , tempo não-linear , indeterminação do desenho, sujeito

Resumo

Que realidades são ativadas quando abstraímos o nosso olhar e gestos das luzes do nosso tempo é uma questão que convoca as ideias que iremos encontrar abaixo. Tal ignição parece ser ensaiável a partir de múltiplas posições: aí reside o potencial para a proposta de um desenho que assume o mundo real. As nossas formas de fazer o mundo, como o entendemos, parecem impossíveis de transformar. Mas se nos permitirmos desviar o nosso olhar para outros lugares, mesmo que fechemos os olhos ou comecemos a prestar atenção às sombras que escapam do canto dos nossos olhos, podemos encontrar tanto novas formas de compreender como concebemos, como outras espacialidades a partir das quais podemos reconsiderar uma nova cultura de design. Poder trabalhar atentamente com o nosso ambiente dado e reconsiderar o nosso projeto para o futuro - construindo novas formas de nos narrarmos - pode resultar numa desorientação total, uma ausência em relação ao nosso tempo que dissolve os limites do que entendemos como indivíduo.

O firme empenho na riqueza gerada pela orquestração de novos encontros entre autores, textos e ensaios, ideias e imaginações, semeia as sementes das diferentes aberturas propostas neste artigo. Através de fios comuns (o compromisso com outras formas de fazer o mundo, as possibilidades de diálogo com aquilo que para a História não teve lugar, ou a reconsideração da liberdade dos nossos gestos) articula um texto a partir do qual sacudir o dado, a partir do qual imaginar novos caminhos para o design e para nós próprios.

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Publicado

2022-09-29

Como Citar

Fernández San Marcos, P., Boschin Navarro, S., & Alfonso Fernández, S. M. (2022). Proposta de desorientação: Algumas considerações afastadas da visão dispositiva do Design. Astrágalo. Cultura Da Arquitetura E a Cidade, 1(30), 77–98. https://doi.org/10.12795/astragalo.2022.i30.05
##plugins.generic.dates.received## 2022-07-15
##plugins.generic.dates.accepted## 2022-09-07
##plugins.generic.dates.published## 2022-09-29
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