Democracia e ciberativismo: 10 anos depois das Jornadas de Junho de 2013

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.12795/Ambitos.2024.i63.04

Palabras clave:

Jornadas de Junho, Junhodemocracia, democraciapopulismo, ciberativismo, jornalismo

Resumen

As Jornadas de Junho ocorridas em 2013 no Brasil marcaram profundamente os rumos da política, da democracia e do jornalismo no país. Passados dez anos da onda de manifestações, o cenário que se desenha é de crise democrática, com forte polarização política e impactos diversos no jornalismo profissional. O artigo tem como objetivos apontar as mudanças ocorridas na democracia brasileira no período de 2013-2023; compreender os impactos do neoconservadorismo nos grupos de poder, em especial os radicais de direita; e entender o papel do ativismo digital nas mídias independentes, em contraponto à atuação de veículos hegemônicos. A metodologia se ampara na pesquisa bibliográfica e documental, além de estudos de caso sobre a atuação de dois veículos jornalísticos: Folha de S. Paulo e Mídia Ninja. O primeiro, de caráter hegemônico, mostrou diferentes posicionamentos durante o mês de manifestações; já o segundo, mídia independente e radical, inovou na forma de transmissão dos acontecimentos, com lives realizadas em meio aos protestos. Dentre os resultados, observa-se a centralidade do ciberativismo enquanto instrumento tanto para a ascensão de populismo e do neoconservadorismo como também combustível ao crescimento de outros veículos de mídia independentes. Além disso, observa-se a escalada de princípios antidemocráticos legitimados sobretudo por lideranças autoritárias.

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Biografía del autor/a

Angela Maria Grossi, Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Jornalista, professora assistente doutora do departamento de Comunicação Social da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus Bauru (SP) , onde atua no curso de Jornalismo e no Programa de Pós-Graduação em Mídia e Tecnologia, curso de doutorado. Líder e pesquisadora do Laboratório de Estudos em Comunicação, Tecnologia, Educação e Criatividade (LECOTEC-UNESP). Membro Associado do Instituto para o Desenvolvimento do Jornalismo (PROJOR). Atua principalmente nos seguintes temas: Jornalismo, Informação e Tecnologia, Políticas Públicas de Informação, Ecossistema de Desinformação, Educação Midiática e Mídias Digitais.

João Pedro de Toledo Piza, Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Piza é estudante do curso de Jornalismo da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus Bauru (SP), bolsista de Iniciação Científica pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp)  e membro do Laboratório de Estudos em Comunicação, Tecnologia, Educação e Criatividade (LECOTEC-UNESP). Em sua bolsa de pesquisa, atua nos seguintes temas: Democracia, Desinformação, Autoritarismo, Jornalismo Político, Mídias Sociais.

Liliane de Lucena Ito, Universidade Estadual Paulista (Unesp)

Pós-doutoranda em Comunicação e Práticas de Consumo pela Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM).  Professora assistente doutora do departamento de Comunicação Social da Universidade Estadual Paulista (Unesp), campus Bauru (SP). Docente colaboradora do PPGCom da Unesp. Atuou profissionalmente como redatora, repórter e editora no segmento de revistas impressas e comunicação digital durante 14 anos.É autora dos livros "A (R)evolução da Reportagem", editoria Ria (2019); e "Músicos Independentes na Internet: novas lógicas de consagração artística", editora Appris (2017).

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Publicado

2024-01-15

Cómo citar

Grossi, A. M., Piza, J. P. de T., & Ito, L. de L. (2024). Democracia e ciberativismo: 10 anos depois das Jornadas de Junho de 2013. Ámbitos. Revista Internacional De Comunicación, (63), 66–81. https://doi.org/10.12795/Ambitos.2024.i63.04

Número

Sección

MONOGRÁFICO
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