Urbanismo tático: reivindicando a participação e uso dos espaços públicos
DOI:
https://doi.org/10.12795/astragalo.2022.i30.12Palavras-chave:
urbanismo tático, microescala, participaçãoResumo
O urbanismo tático é apresentado como uma forma contra-hegemônica de pensar e construir espaços públicos na cidade. (Brenner 2016, 9) “surge em um contexto de crise de governança”, em que cidadãos, organizações e grupos urbanos principalmente, buscam respostas rápidas para problemas da qualidade urbana que transcendem há anos e que a cada dia aprofundam as lacunas espaciais e sociais. Este trabalho investiga o conceito de urbanismo tático, seu possível suporte teórico e as metodologias e ferramentas que o caracterizam; apresenta sucintamente algumas experiências de operações táticas em latino-america, com o objetivo de visualizar de maneira geral algumas das interpretações que lhe foram dadas em chave projetual, identificando qualidades espaciais comuns, metodologias e temas urbanos de abordagem, atores envolvidos e ferramentas de design. A abordagem da microescala é conceituada como o lugar onde a identidade e a cultura do bairro são sustentadas e alimentadas, onde os encontros são gerados e as relações são construídas; Entende-se que há uma lacuna nas estruturas de abordagem espacial dos planos urbanos em que a microescala devería aparecer como ponto de partida para uma construção da cidade em rede, abrangente, heterogênea e de maior escala. (Gehl 2010, 118) “Entre todas as questões que um planejador deve atender, a mais importante é prestar atenção à pequena escala”. O urbanismo tático atua frequentemente nessa microescala por meio de processos que reivindicam a participação, o uso do espaço público e os processos de gestão coletiva.
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