A última entrevista. Uma biografia intelectual de Antonio Fernández Alba
DOI:
https://doi.org/10.12795/astragalo.2024.i36.03Palavras-chave:
Humanismo, memória, literatura, história, críticaResumo
Esta última entrevista explora a vida e o pensamento do arquiteto espanhol Antonio Fernández Alba. Desde sua infância em Salamanca, marcada por figuras como o professor Atilano Coco e a influência de Unamuno, até seus anos de formação em Madri, Fernández Alba construiu uma visão arquitetônica comprometida, rica em referências literárias e filosóficas. A influência de Unamuno, Kierkegaard e Hölderlin o acompanhou em seus primeiros projetos, que refletiam seu vínculo com a terra e a paisagem castelhana. Sua evolução foi marcada por encontros com arquitetos como José Luis Fernández del Amo e Louis Kahn. Sua obra abrangeu desde um organicismo modesto até o projeto de edifícios públicos emblemáticos durante a Transição espanhola, como a Escola de Arquitetura de Valladolid e o Centro de Dados do Instituto Geográfico. Em sua última etapa, dedicou-se a intervenções no patrimônio histórico, revelando seu interesse pela história e conservação. Fernández Alba sempre rejeitou o culto aos “arquitetos estrela” e defendeu uma arquitetura humanista e cívica, enriquecida pela literatura e pela filosofia. Ao longo de sua vida, cultivou uma intensa relação com ideias, livros e crítica, o que o levou a repensar seu papel mais como um leitor curioso do que como um arquiteto consagrado —uma humildade que refletia seu profundo compromisso intelectual e cultural.
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