La proliferación de las “fake news” y sus algoritmos daña la cultura democrática
DOI:
https://doi.org/10.12795/Ambitos.2019.i45.06Palavras-chave:
Algoritmo, Fake news, Redes sociales, Inteligencia artificialResumo
La idea es hablar de "fake news" (FN) priorizando la evolución de los tiempos en la trayectoria de Internet con la eclosión de las redes sociales, de la atroz recentidad de que pone en riesgo la credibilidad del periodismo, que pierde audiencia para el espacio numérico. Al barajar la noticiabilidad, las FN se propalan rápidamente con el crecimiento de la republicación por el público, que acata a las FN como verdad. De esta forma, impulsa los algoritmos, intensificando la visibilidad del desorden de la información confluyendo en el revigoramiento de los "filtro-burbujas". Las computadoras son máquinas algorítmicas, diseñadas para almacenar y leer datos, aplicar procedimientos matemáticos de forma controlada. Y un programa de computadora es un algoritmo que indica los pasos específicos y en qué orden se deben ejecutar para llegar a la nueva información. Con el análisis de comportamiento – un ejemplo de input y output, cuando el usuario entra con informaciones personales y la máquina devuelve resultados a partir de los datos obtenidos, como un proceso de cognición computacional, en que la máquina interpreta los signos de los internautas. El software cruza informaciones y muestra cómo navegar por la emoción de los perfilados – usuarios con acceso a lo que rodea amigos y comunidades trazando comportamientos, reconociendo signos similares, combinados, recombinados, estimulando vieses. La Inteligencia Artificial (IA) contribuye al automatizar los procesos, permitiendo la creación de manipulaciones persuasivas y posibilitando desinformaciones que pueden ser personalizadas con eficiencia. El resultado es la impresión de que los algoritmos son cajas negras sin esperanza de supervisión o regulación y que la academia ha sido negligente en no cuestionar las implicaciones del giro algorítmico.Downloads
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