Discoursive inclusion of women with disabilities and the potential of journalism in representations to produce emancipatory representations
DOI:
https://doi.org/10.12795/Ambitos.2024.i65.06Keywords:
inclusive communicación, gender perspective, disability, human rightsAbstract
Starting from a discussion on human rights, vulnerability and intersectionality, the article reflects on how the historical silencing of women and, above all, of women with disabilities both in society and in media communication limits their access and full exercise of rights. The aim is to understand the potentialities of the discursive inclusion of this social group in journalistic materials to “cripple” the representations in circulation in society and to guarantee them the position of subjects of their own discourses and stories, instead of subject them to the condition of objects. This article is structured as an essay, based on bibliographic research to develop the argument about the limits still present in traditional media to incorporate the voices, themes and perspectives of people with disabilities. Examples of journalistic initiatives with a feminist and intersectional perspective, identified in an exploratory research of the Brazilian context, help to highlight some aspects of the potential for discursive inclusion of women with disabilities in journalistic stories to problematize enabling and exclusionary values that sustain the current representations and hinder the debate on their rights.
Keywords: Journalism, gender perspective, disability, human rights.
Downloads
Metrics
References
Amato, B., Ferrari de Carvalho, L., & Gesser, M. (2022). As teorias queer e crip no rompimento das epistemologias hegemônicas da Psicologia. Revista Interamericana de Psicología/InteramericanJournalofPsychology, 56(3), 1-20. https://doi.org/10.30849/ripijp.v56i3.1714
Anacleto, H. C. A. (2023). Desigualdade perpetuada: os quadros de sentido entre a representação simbólica e o reconhecimento de atletas com deficiência no Esporte Espetacular. Universidade Federal do Paraná. bit.ly/4b2epnR
Araujo-Freitas, T. (2021). Representações sociais das pessoas com deficiência em notícias do portal G1. Universidade Federal de Santa Catarina. bit.ly/44vdHNc
Baldin, A. A. (2020). A deficiência, o corpo e a mídia: por uma comunicação com a pessoa e não com a sua deficiência. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. bit.ly/4b2QZ1x
Berni, F. C., & Maldonado, A. E. (2023). Pesquisar-junto de pessoas com deficiência: uma aposta transmetodológica e anticapacitista para o campo da Comunicação. Anais do 32° Encontro Anual da Compós. bit.ly/3JPt0qt
Blay, E. A. (2009). O tardio reconhecimento de que a mulher tem direitos humanos. Leituras de resistência: corpo, violência e poder / Carmen Susana Tornquist ... [et al.]. Editora Mulheres.
Braga-Schander, G., & Bertasso, D. (2019). Revista AzMina e o jornalismo como forma de conhecimento. Pauta Geral - Estudos Em Jornalismo, 6(2), 35–52. www.doi.org/10.5212/RevistaPautaGeral.v.6.i2.0003
Butler, J. (2019). Vida precária: os poderes do luto e da violência. Autêntica.
Campbell, F. K. (2009). Contours of Ableism: the production of disability and abledness. Palgrave Mcmillan.
Coelho, G. F. B. (2019). Jornalismo, Interpretação e Compreensão: caminhos para inclusão de crianças com deficiências nas narrativas midiáticas. Faculdade Casper Libero. bit.ly/4dqcYkD
Crenshaw, K. (2002). Documento para o encontro de especialistas em aspectos da discriminação racial relativos ao gênero. Estudos Feministas, 10(1), 171–188. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2002000100011
Diniz, D. (2007). O que é deficiência. Editora Brasiliense.
Fietz, H. M. (2017). Deficiência, cuidado e dependência: reflexões sobre redes de cuidado em uma família em contexto de pobreza urbana. Teoria e Cultura, 11(3). bit.ly/4dpO30v
Figueiredo, T. H. (2019). A voz dos atletas - mídia e Jogos Paralímpicos no Brasil. Mediapolis - Revista de Comunicação, Jornalismo e Espaço Público, 8, 85-99. https://doi.org/10.14195/2183-6019_8_6
Figuereo-Benítez, J.C., García Prieto, V., & BonilladelRío, M. (2023). Percepción de las organizaciones de personas com discapacidad sobre el tratamiento mediático del colectivo en espacios informativos. Revista Icono 14, 21(2), 1-19. https://doi.org/10.7195/ri14.v21i2.2018
Fonseca, I. (2022). Série Cuidar do Futuro. In Narrando Utopias [Podcast áudio]. Portal Catarinas. spoti.fi/4a5LptT.
Gesser, M., Nuernberg, A. H., &Toneli, M. J. F. (2012). A contribuição do modelo social da deficiência à psicologia social. Psicologia & Sociedade, 24(3), 557-566. https://doi.org/10.1590/S0102-71822012000300009
Gesser, M., Nuernberg, A. H., & Toneli, M. J. F. (2013). Constituindo-se sujeito na intersecção gênero e deficiência: relato de pesquisa. Psicologia em Estudo, 18(3), 419–429. bit.ly/3WtOsc4
Gomes, W. (2009). Jornalismo e interesse público. In Gomes, W. Jornalismo, fatos e interesses: Ensaios de teoria do jornalismo. Série Jornalismo a Rigor, (1), 67–87, Insular.
Gomes, R. B., Lopes, P. H., Gesser, M., & Toneli, M. J. F. (2019). Novos diálogos dos estudos feministas da deficiência. Revista Estudos Feministas, 27(1). https://doi.org/10.1590/1806-9584-2019v27n148155
Gonzalez, L. (2020). Por um Feminismo Afro-Latino-Americano: Ensaios, Intervenções e Diálogos. Zahar.
Gonzalez, L. (1988). A categoria político-cultural de amefricanidade. Tempo Brasileiro, 92/93, 69–82.
Gustafson, J. (2019). Jornalistas e Feministas - A construção da perspectiva de gênero no Jornalismo. Insular.
Hooks, b. (2019). Erguer a voz: pensar como feminista, pensar como negra. Elefante.
Hunt, L. (2009). A invenção dos direitos humanos. Companhia das Letras.
Hunt, P. (1966). Stigma: The Experience of Disability. G. Chapman.
Junior, A. B. (2021). A deficiência desfocada: inovação na representação da pessoa com deficiência física no documentário brasileiro. Universidade Municipal de São Caetano do Sul. bit.ly/3UxERym
Kafer, A. (2013). Feminist, Queer, Crip. Indiana UniversityPress.
Kilomba, G. (2019). Memórias da Plantação – Episódios de racismo cotidiano. Cobogó.
Logoeiro, F.G. (2022, 6 de abril). “Anjinho”? Infantilização é um dos maiores desafios encarados por mulheres com deficiência. Revista AzMina. bit.ly/4a4iq9L
Longo, G. (2019). A cobertura das paralimpíadas Rio-2016 na imprensa brasileira. Universidade Federal de Santa Catarina. bit.ly/3UN4Vqx
Maior, I. (2017). Movimento político das pessoas com deficiência: reflexões sobre a conquista de direitos. Inclusão Social, 10(2). bit.ly/4adoZa6
McRuer, R. (2021). Teoría Crip: signos culturales de lo queer y de la discapacidad. Kaótica Libros.
Mello, A. G. (2014). Gênero, deficiência, cuidado e capacitismo: uma análise antropológica de experiências, narrativas e observações sobre violências contra mulheres com deficiência. Universidade Federal de Santa Catarina.bit.ly/44x69d5
Mello, A. G., & Nuernber, A. H. (2012). Gênero e deficiência: intersecções e perspectivas. Estudos Feministas, 20(3), 635–655. https://doi.org/10.1590/S0104-026X2012000300003
Mello, A. G., & Gavério, M. A. (2019). Facts of cripness to the Brazilian: dialogues with Avatar, the film. Anuário Antropológico, 44(1), 43-65. https://doi.org/10.4000/aa.3481
Mello, A. G. (2019). Politizar a deficiência, aleijar o queer: algumas notas sobre a produção da hashtag #ÉCapacitismoQuando no Facebook. In Prata, N. & Pessoa, S.C. (orgs.) Desigualdades, gêneros e comunicação, 125–142. Intercom.bit.ly/44x1dVf
Mello, A. G., Aydos, V., & Schuch, P. (2022). Aleijar as antropologias a partir das mediações da deficiência. Horiz. antropol., (64), 7-29. https://doi.org/10.1590/S0104-71832022000300001
Montipó, C. M. (2020). Sentidos de cidadania e direitos humanos na práxis de repórteres. Universidade Federal de Santa Catarina. bit.ly/4dwRJh9
Moscovici, S. (2015). Representações sociais - investigações em psicologia social. Ed. Vozes.
Nicolau, S. M., Schraiber, L. B., & Ayres, J. R. C. M. (2013). Mulheres com Deficiência e sua Dupla Vulnerabilidade: contribuições para a construção da integralidade em saúde. Ciência & Saúde Coletiva, 18(3), 863–872. https://doi.org/10.1590/S1413-81232013000300032
Pedro, J. M. (2010). Narrativas do feminismo em países do Cone Sul (1960-1989). In J. Pedro & C. S. Wolff, (Orgs.). Gênero, feminismos e ditaduras no Cone Sul. Editora Mulheres.
Pires, T. R. de O. (2020). Por uma concepção amefricana de direitos humanos. In Hollanda, H. B., Pensamento feminista hoje: perspectivas decoloniais, 299–318. Bazar do Tempo.
Sánchez-Ramos, M., & Zurbano-Berenguer, B. (2020). Las mujeres em el periodismo. Reflexiones desde, para y por una comunicación feminista. En I. Liberia-Vayá & B. Sánchez-Gutiérrez (Coords.), Aquelarre. La emancipación de las mujeres em la cultura de masas (pp. 83-99). Advook.
Shakespeare, T., & Watson, N. (2002). The social model of disability: an outdated ideology? Research in Social Science and Disability, (2), 9-28. bit.ly/3JO0IN1
Silva, T., & França, V. (2017). Jornalismo, noticiabilidade e valores sociais. E-compós, 20(3)1–21. bit.ly/4b0xlDg.
Silva, L. G. S. (2021). Capacitismo e Propaganda: construções discursivas sobre a deficiência em peças publicitárias. Universidade Federal do Rio de Janeiro. bit.ly/3JVC3pP
Trampuz, J. P., & Cedeño López, G. (2020). Comunicación Inclusiva: uma corresponsabilidade de médios, periodistas y actores. Revista de Ciencias Humanísticas y Sociales (ReHuSo), 5(2), 122-135. bit.ly/4abylDc
Transverso (2023). Denúncias de violação a direitos humanos de pessoas com deficiência aumentam 150 %. bit.ly/44x7TTj
Unicef (2021). Os quase 240 milhões de crianças com deficiência no mundo estão tendo seus direitos básicos negados. uni.cf/3JRrNPI
Vázquez-Barrio, T., Sánchez-Valle, M., & Viñarás-Abad, M. (2021). Percepción de las personas con discapacidad sobre su representación en los medios de comunicación. Profesional de la información/Information Professional, 30(1). https://doi.org/10.3145/epi.2021.ene.06
Published
How to Cite
Issue
Section
License
Copyright (c) 2024 Thais, Terezinha Silva
This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Ámbitos. Revista Internacional de Comunicación is an open access journal, which means that all content is freely available at no charge to the user or their institution. Users may read, download, copy, distribute, distribute, print, search or link to the full text of articles, or use them for any other lawful purpose, without seeking prior permission from the publisher or author. This definition of open access is in accordance with the Budapest Open Access Initiative (BOAI).
Unless otherwise noted, all content in the electronic edition is distributed under a "Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License". You can consult the informative version and legal text of the licence here. This should be expressly stated in this way where necessary.
In case of acceptance of the manuscript, the authors cede the rights of the work for its publication to Ámbitos. Revista Internacional de Comunicación under the Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International license contract (CC BY-NC-SA 4.0). The authors retain copyright and third parties are authorised to copy, distribute and make use of the work, provided they comply with the terms and conditions set out in the licence
- Cite the authorship and the original source of publication (journal, publisher and URL of the work).
- Do not use them for commercial purposes.
- If you remix, transform or create from the material, you must release your contributions under the same license as the original.
More information can be found at https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.es
- Abstract 71
- PDF (Español (España)) 53
- HTML (Español (España)) 4