IA y polarización emocional: análisis de un vídeo viral como narrativa de desinformación política en Brasil
DOI:
https://doi.org/10.12795/Ambitos.2025.i68.01Palavras-chave:
inteligencia artificial, desinformación, polarización política, cámaras de resonancia, BrasilResumo
Este artículo investiga cómo la inteligencia artificial y los algoritmos de recomendación impulsan la circulación de discursos polarizados a partir de un reel publicado por Jair Bolsonaro, en Facebook, el 13 de septiembre de 2024. Por medio del raspado y la depuración de 1.500 comentarios se construyó un corpus representativo de la interacción pública. El estudio aplicó un protocolo mixto que combinó limpieza en Python, análisis exploratorio con IRaMuTeQ, modelado de tópicos mediante Latent Dirichlet Allocation y matrices de coocurrencia con el método de Labbé, garantizando reproducibilidad y transparencia. Los resultados revelan que símbolos religiosos como capeta y Deus y motes despectivos como nove dedos reducen problemas complejos a marcos morales binarios, mientras la nube de palabras y la matriz de distancias confirman la estrecha asociación entre referencias demoníacas y ataques a Luiz Inácio Lula da Silva. El análisis factorial identifica cinco grupos discursivos claramente segmentados y visualiza tensiones temáticas entre exaltación y deslegitimación. Además, esta combinación de métodos computacionales y cualitativos ofrece un avance metodológico para futuros estudios sobre polarización digital. Las implicaciones de estos hallazgos orientan a responsables de políticas públicas y diseñadores de plataformas hacia intervenciones concretas para mitigar la desinformación impulsada por IA. Se concluye que la inteligencia artificial opera como motor de desinformación masiva, reforzando el sesgo de confirmación y erosionando la deliberación crítica al priorizar marcos emocionales sobre el razonamiento analítico. Si bien se trata de un estudio de caso con alcance limitado, los resultados permiten abrir líneas de investigación comparativa futuras, especialmente en contextos latinoamericanos donde las dinámicas de polarización digital aún requieren mayor análisis.
Downloads
Referências
Aral, S. (2020). The hype machine: How social media disrupts our elections, our economy, and our health—and how we must adapt. Currency.
Bail, C. A., Argyle, L. P., Brown, T. W., Bumpus, J. P., Chen, H., & Hunzaker, M. F. (2018). Exposure to opposing views on social media can increase political polarization. Proceedings of the National Academy of Sciences, 115(37), 9216-9221. https://doi.org/10.1073/pnas.1804840115
Baudrillard, J. (1994). Simulacros y simulación (2.ª ed.). Kairós.
Benkler, Y., Faris, R., & Roberts, H. (2018). Network propaganda: Manipulation, disinformation, and radicalization in American politics. Oxford University Press. https://doi.org/10.1093/oso/9780190923624.001.0001
Blei, D. M., Ng, A. Y., & Jordan, M. I. (2003). Latent Dirichlet Allocation. Journal of Machine Learning Research, (3), 993-1022. https://www.jmlr.org/papers/volume3/blei03a/blei03a.pdf
Busón, C., Carabalí Angola, A., Pérez Mendoza, K., & Díez Rodríguez, Á. (2022). Análisis de los comentarios a un pronunciamiento presidencial sobre el COVID-19 en Brasil, realizado el 23 de marzo de 2021. Ámbitos. Revista Internacional de Comunicación, (57), 138-156. https://doi.org/10.12795/Ambitos.2022.i57.08
Bolsonaro, J. M. [@jairmessias.bolsonaro]. (s.f.). [Video publicado en Facebook]. Facebook. https://www.facebook.com/jairmessias.bolsonaro/videos/1032201748215586
Entman, R. M. (1993). Framing: Toward clarification of a fractured paradigm. Journal of Communication, 43(4), 51-58. https://doi.org/10.1111/j.1460-2466.1993.tb01304.x
Farias Coelho, P. M., & Simancas González, E. (2023). Análise comparativa do recorte das imagens veiculadas no Facebook dos candidatos presidenciais no Brasil e na Espanha: Um estudo semiótico. Ámbitos. Revista Internacional de Comunicación, (60), 33-50. https://doi.org/10.12795/Ambitos.2023.i60.10
Helberger, N., Eskens, S., van Drunen, M., Bastian, M., & Moeller, J. (2019). Obligations of platforms and the right to freedom of expression. Journal of Media Law, 11(1), 1-28. https://doi.org/10.1080/17577632.2019.1573562
Iyengar, S., & Westwood, S. J. (2015). Fear and loathing across party lines: New evidence on group polarization. American Journal of Political Science, 59(3), 690-707. https://doi.org/10.1111/ajps.12152
Labbé, C., & Labbé, D. (2013). L’intertextualité dans les publications scientifiques. L’Auteur scientifique. https://hal.science/hal-00840769v1
LDAvis Team. (n.d.). pyLDAvis: Python library for interactive topic model visualization. Read the Docs. https://pyldavis.readthedocs.io/
Martins, R., & Porto Meirelles Leite, S. (2021). “Toda a fonte do mal é a Folha de São Paulo”: A relação entre Bolsonaro e Folha pelas ombudsman. Ámbitos. Revista Internacional de Comunicación (52), 87-101. https://doi.org/10.12795/Ambitos.2021.i52.06
Montoya-Delgado, L. (2022). Religious memes and political polarization in Brazil. Comunicação & Sociedade, (44), 105-125. https://doi.org/10.17231/comsoc.44.2022.3816
O’Neil, C. (2016). Weapons of math destruction: How big data increases inequality and threatens democracy. Crown Publishing.
Oliveira, F., Barcelos, J., Dantas, C. A., & Souza, M. G. (2025). Fake news e sustentabilidade: Análise de conteúdos falsos sobre queimadas. Revista Eco-Pós, 28(1), 572-594. https://doi.org/10.29146/eco-ps.v28i1.28217
Pariser, E. (2011). The filter bubble: What the Internet is hiding from you. Penguin Press. https://doi.org/10.7312/pari15312
Pinheiro, D. C. (2022). Quando a fake news acelera o Antropoceno: O caso da Floresta Amazônica (2018-2021). Liinc em Revista, 18(1), e5927. https://doi.org/10.18617/liinc.v18i1.5927
Quattrociocchi, W., Scala, A., & Sunstein, C. R. (2016). Echo chambers on Facebook. Social Science Research Network. https://doi.org/10.2139/ssrn.2795110
Senado Federal. (2023). Projeto de Lei nº 2.338, de 2023: Dispõe sobre o uso da inteligência artificial no Brasil. https://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/157233
Silva-Ramos, P. (2020). Emoções políticas em memes religiosos: Polarização e afetos na campanha de 2018. Revista Latinoamericana de Opinión Pública, 9(1), 67-90. https://doi.org/10.14201/rlop.24231
Sloterdijk, P. (2017). Esferas I: Burbujas. Microsferología (I. Reguera, Trad.; 6.ª ed.). Siruela. (Obra original publicada en 1998).
Sloterdijk, P. (2017). Esferas II: Globos. Macrosferología (I. Reguera, Trad.; 4.ª ed.). Siruela. (Obra original publicada en 1999).
Sloterdijk, P. (2018). Esferas III: Espumas. Esferología plural (I. Reguera, Trad.; 4.ª ed.). Siruela. (Obra original publicada en 2004).
Sunstein, C. R. (2017). #Republic: Divided democracy in the age of social media. Princeton University Press. https://doi.org/10.1515/9781400884711
Tribunal Superior Eleitoral. (2024, 27 de fevereiro). Resolução nº 23.732, de 27 de fevereiro de 2024: Altera dispositivos das Resoluções nos 23.610/2019 e 23.671/2021, para dispor sobre o uso de inteligência artificial nas eleições. https://www.tse.jus.br/legislacao/compilada/res/2024/resolucao-no-23-732-de-27-de-fevereiro-de-2024
Tufekci, Z. (2017). Twitter and tear gas: The power and fragility of networked protest. Yale University Press. https://doi.org/10.12987/9780300234174
Zuboff, S. (2019). The age of surveillance capitalism: The fight for a human future at the new frontier of power. PublicAffairs.
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Carlos Busón, Lucilene Machado García arf, Jorge Chaves de Moraes

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Ámbitos. Revista Internacional de Comunicación é um jornal de acesso aberto, o que significa que todo o conteúdo está disponível gratuitamente para o usuário ou sua instituição. Os usuários podem ler, baixar, copiar, distribuir, distribuir, imprimir, pesquisar ou vincular ao texto completo dos artigos, ou utilizá-los para qualquer outra finalidade lícita, sem solicitar permissão prévia da editora ou do autor. Esta definição de acesso aberto está de acordo com a Iniciativa de Acesso Aberto de Budapeste (BOAI).

A menos que seja observado o contrário, todo o conteúdo da edição eletrônica é distribuído sob uma "Licença Internacional Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0". Você pode consultar a versão informativa e o texto legal da licença aqui. Isto deve ser expressamente declarado desta forma, quando necessário.
No caso de aceitação do manuscrito, os autores cedem os direitos da obra para sua publicação à Ámbitos. Revista Internacional de Comunicación sob o contrato de licença Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International (CC BY-NC-SA 4.0). Os autores retêm os direitos autorais e terceiros estão autorizados a copiar, distribuir e fazer uso da obra, desde que cumpram os termos e condições estabelecidos na licença
- Cite a autoria e a fonte original de publicação (revista, editora e URL da obra).
- Não utilizá-los para fins comerciais.
- Se você remixar, transformar ou criar a partir do material, você deve liberar suas contribuições sob a mesma licença que o original.
Mais informações podem ser encontradas em
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.es















