Mediação parental no uso do YouTube: Um estudo de caso no Brasil
DOI:
https://doi.org/10.12795/Ambitos.2023.i60.09Palabras clave:
crianças, nativos digitais, mediação parental, YoutubeResumen
Este estudo de caso teve o objetivo de compreender de que maneira as famílias se portam mediante o consumo de conteúdo das (os) filhas (os) na plataforma YouTube. Trata-se de uma pesquisa descritiva quantitativa. A coleta de dados foi realizada por meio de um questionário on-line que foi aplicado a pais de alunos de colégios públicos e particulares da cidade de Poços de Caldas, em Minas de Gerais, no Brasil. Como referencial teórico, discutiu-se a presença da infância nos meios digitais na contemporaneidade, por meio do comportamento das crianças descritas com base nos direcionamentos de Tomé e Borges (2019), dada a relevância em desvendar de que modo os pais monitoram e medeiam este processo; assim como os estilos parentais de Baumrind (1991), no sentido de identificar qual tipo de comportamento dos responsáveis foi mais presente entre as respostas e resultados elucidados. Além disso, discutiu-se a necessidade do desenvolvimento de competências midiáticas por parte das crianças com base em Potter (2015). Partiu-se da hipótese de que haveria diferenças na mediação e estilos parentais a partir de questões socioeconômicas e de gênero. A análise estatística dos dados e das variáveis mostrou que a principal diferença na mediação está relacionada ao gênero: já que as mães possuem maior participação na mediação das crianças e se caracterizam por administrar uma responsabilidade simbólica acerca do comportamento delas na plataforma; enquanto os pais possuem uma responsabilidade material no sentido de fornecer às (aos) filhas (os) dispositivos tecnológicos digitais que lhes permitem acessar e navegar pela rede.
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