Pobreza intergeracional no complexo de favelas do São João – Rio de Janeiro – Brasil
DOI:
https://doi.org/10.12795/Ambitos.2019.i44.02Palabras clave:
Poverty, Reproduction, Generations, Intergenerational cycle of povertyResumen
This paper discusses a multidimensional approach to poverty, highlighting variables that allow us to gauge and interpret the reproduction of intergenerational poverty (Bird, 2007). This exploratory and descriptive research privileged a qualitative methodology based on semi - structured interviews conducted with 29 residents of the São João favelas complex, in Engenho Novo, Rio de Janeiro. We adopted a standard of comparative analysis between three generations: first generation are the progenitors (G1); the second, the generation under analysis (G2); and their descendants are (G3); the analysis was based on a systematic reasoning of comparison of 23 variables to create composite classification indices of the families. The study pointed out that the difficulties faced by residents of the favelas of Rio de Janeiro trigger mechanisms that produce and transmit poverty, and that family members, even though they had access to education and some public policy measures, remained largely in poverty, given the social dynamics experienced in the context of the favela. The factors promoting the intergenerational poverty cycle in these territories are present in the intra-and extra familial dimension, as referred to by Bird (2007). In this way, we conclude that the effectiveness of public policies aimed at the disruption of poverty require in-depth studies on the social dynamics specific to the context of the Rio de Janeiro favelas to subsidize the formulation of measures consubstantiated in the particularities of the place.
Descargas
Métricas
Citas
Referências
Barros, Ricardo Paes; Carvalho, Mirela; Franco, Samuel (2006). Pobreza multidimensional no Brasil. Rio de Janeiro: IPEA. (Textos para discussão nº 1.227).
Bird, K. (2007). The intergenerational transmission of poverty: an overview. Chronic Poverty Research Centre Working Paper nº 99. Doi: http://dx.doi.org/10.2139/ssrn.1629262.
Bird, K. (2010). Using life history research as part of a mixed methods strategy to explore resilience in conflict and post‐conflict settings. CPRC Conference Paper. September. Ten years of 'war against poverty' what have we learned since 2000 and what should we do 2010‐2020.
Bourdieu, Pierre. A escola conservadora. In: ______; Nogueira, M. A.; Catani, A. (Orgs.) (1998). Escritos de educação (p. 39-64). Petrópolis: Vozes.
Cain, E. (2009).Social protection and vulnerability, risk and exclusion across the life-cycle. In: OECD. Promoting pro.poor growth: employment and social protection. Paris: OECD. Disponível em: www.oecd.org/dataoecd/63/10/43514563.pdf.
Crespo, Antônio Pedro Albernaz; Gurovitz, Elaine (2002). Administração pública – a pobreza como fenômeno multidimensional. RAE-eletrônica, 1, n. 2, 11, jul./dez. Doi: http://dx.doi.org/10.1590/S1676-56482002000200003.
Doeringer, P.; Piore, M. (1971). Internal labor market and manpower analysis. Lexington: Heath Lexington Books.
Draibe, Sônia (2003). A política social no período FHC e o sistema de proteção social. Tempo Social, São Paulo, v. 15 n. 2, nov. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/S0103-20702003000200004. Acesso em: 10 jan. 2018.
Esteves, António J. (1986). A investigação-acção. In: Pinto, J. M; Silva. A. S. Metodologia das Ciências Sociais. (pp. 251-278). Porto: Afrontamento.
Feres, Juan Carlos; Villatoro, Pablo (2013). Cadernos de estudos Desenvolvimento Social em Debate, n. 15. Brasília: Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome; Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação.
Guerra, Isabel Carvalho (2006). Pesquisa qualitativa e análise de conteúdo – sentidos e forma de uso. Estoril: Principia.
Hagenaars, Aldi; De Vos, Klaas (1988). The definition and measurement of poverty. The Journal of Human Resources, 23, n. 2, 211-221, spring.
Hulme, D.; Shepherd, A. (2003). Conceptualizing Chronic Poverty. World Development, 31(3), 403-423.
______; ______ (2005). Identifying and understanding chronic poverty: beyond monetary measures. Manchester: University of Manchester and Chronic Poverty Research Centre.
Johnson, A. G. (1997). Dicionário de Sociologia. Guia prático de linguagem sociológica. Rio de Janeiro: Jorge Zahar.
McKay, A.; Lawson, D. (2002). Chronic poverty: a review of current quantitative evidence. Chronic Poverty Research Centre (CPRC). Working Paper 15.
Minayo, M. C. S. (2007). Análise qualitativa: teoria, passos e fidedignidade. Ciências & Saúde Coletiva, 17(3), 621-626.
Motta, A. M. A produção do conhecimento socialmente robusto no contexto da educação e do trabalho: inserção de moradores em comunidades do Rio de Janeiro no mercado de trabalho formal. 2012. 165 f. Dissertação (Mestrado em Políticas Públicas e Formação Humana) – Faculdade de Educação, Universidade do Estado do Rio de Janeiro.
Motta, A. M.; Parente, C. Reprodução intergeracional da pobreza: o caso do complexo de favelas do São João - Rio de Janeiro – Brasil. 7º Congresso Ibero-Americano em Investigação Qualitativa (CIAIQ2018). Fortaleza/CE, 2018.
Raczynski, Dagmar (2002). Equidad, inversión social y pobreza. Innovaren como se concibe, diseña y gestionala politicas y los programas sociales. Mimeo. Documento preparado para o Seminario Perspectivas Innovativas en Política Social. Desigualdades y Reducción de Brechas de Equidad, Mideplan – Cepal, 23-24 mayo.
Ritto, A. (2010). Metodologia para produção de conhecimento socialmente robusto. Rio de Janeiro: Ciência Moderna.
Serapioni, Mauro (2016). Conceitos e métodos para a avaliação de programas sociais e políticas públicas. Sociologia, Revista da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, XXXI, 59-80.
Santos, Wanderley Guilherme dos (1994). Cidadania e Justiça: a política social na ordem brasileira. 3ª ed. Rio de Janeiro: Campus.
Sen, Amartya (2000). Desenvolvimento como liberdade. São Paulo: Companhia das Letras.
Yazbek, Maria Carmelita (2012). Pobreza no Brasil contemporâneo e formas de seu enfrentamento. Serv. Soc., 110, p. 288-322, abr./jun. Disponível em: http://www.cressrn.org.br/files/arquivos/j01k8G2OYc356230ru47.pdf.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Ámbitos. Revista internacional de Comunicación es una revista de acceso abierto, lo que significa que todo el contenido está disponible de forma gratuita sin cargo para el usuario o su institución. Los usuarios pueden leer, descargar, copiar, distribuir, imprimir, buscar o vincular los textos completos de los artículos, o utilizarlos para cualquier otro propósito legal, sin pedir permiso previo del editor o del autor. Esta definición de acceso abierto está de acuerdo con la Iniciativa de Acceso Abierto de Budapest (Budapest Open Access Initiative, BOAI).
Salvo indicación contraria, todos los contenidos de la edición electrónica se distribuyen bajo una licencia de uso y distribución “Creative Commons Atribución-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional”. Puede consultar desde aquí la versión informativa y el texto legal de la licencia. Esta circunstancia ha de hacerse constar expresamente de esta forma cuando sea necesario.
- Citar la autoría y la fuente original de su publicación (revista, editorial y URL de la obra).
- No se usen para fines comerciales.
- Si remezcla, transforma o crea a partir del material, deberá difundir sus contribuciones bajo la misma licencia que el original.
Puede encontrar más información al respecto en https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.es