As fronteiras entre o popular e o massivo na teoria cultural da folkcomunicação

Autores/as

  • Bruna Franco Castelo Branco Carvalho Universidade Federal do Ceará - UFC

DOI:

https://doi.org/10.12795/Ambitos.2022.i58.06

Palabras clave:

folkcomunicação, cultura popular, meios de comunicação

Resumen

O presente artigo tem por objetivo principal explorar detalhadamente, e de modo exclusivamente bibliográfico, a teoria da Folkcomunicação (Beltrão, 2004), pertencente ao ramo das Ciências Sociais e Humanas, alinhada, sobretudo, com as Ciências da Comunicação; e que possui sua origem genuinamente brasileira, ao ter sido fundada e desenvolvida pelo jornalista e escritor brasileiro Luiz Beltrão durante a década de 1960. A característica da sua procedência brasileira é, portanto, a principal motivação e justificativa para a realização de uma pesquisa bibliográfica aprofundada sobre a referida teoria, com o intuito de dar a conhecer os principais interesses e fundamentos desta formulação, conceito e disciplina, que se comporta como teoria cultural dedicada a compreender a complexa e estreita relação da cultura popular com os meios de comunicação de massa (Breguez, 2013). O universo folkmidiático contempla a cultura em sua completude, dando a notar a extensa complexidade dos elementos, manifestações e desenhos culturais possíveis no mundo contemporâneo (Marques de Melo, 2008). Ao fazer uso de uma gama investigativa de material científico, que aborda conceitos, processos e perspectivas facilitadores de uma compreensão da teoria brasileira de Luiz Beltrão da Folkcomunicação em seu aspecto amplo, geral e completo, compreendemos que os processos históricos e a inegável realidade da dinamicidade coletiva refletem numa constante metamorfose de interesses, empirias, práticas e investigações (Maciel, 2013), que contribuem para uma permanente e recorrente atualização de estudos e conceitos científicos.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Citas

Amphilo, M. I. (2011). Folkcomunicação: por uma teoria da comunicação cultural. Anuário Unesco, Ano 15 n.15, pp. 193-212 jan/dez. Metodista de Comunicação Regional.

Barbero, M. J. (2001). Dos Meios às Mediações: Comunicação, Cultura e Hegemonia. Rio de Janeiro, 2ª ed. Editora UFRJ.

Beltrão, L. (1980). Folkcomunicação: a comunicação dos marginalizados. Cortez.

Beltrão, L. (2004). Folkcomunicação: teoria e metodologia. Cátedra Unesco/UMESP.

Beltrão, L. (2001). Folkcomunicação: um estudo dos agentes e dos meios populares de informação de fatos e expressão de ideias. EDIPUCRS.

Betti, J. G. (2013). Sistemas de Comunicação Popular segundo Joseph Luyten. En Marques de Melo, J.y Fernandes, G. M. (Orgs.) (2013). Metamorfose da folkcomunicação – Antologia brasileira. EditaE Cultural.

Bosi, E. (2013). Problemas ligados à Cultura das classes pobres. En Marques de Melo, J.y Fernandes, G. M. (Orgs.) (2013). Metamorfose da folkcomunicação – Antologia brasileira. EditaE Cultural.

Breguez, S. (2013). Questionamento Teórico do Folclore segundo Vicente Salles. En Marques de Melo, J.y Fernandes, G. M. (Orgs.) (2013). Metamorfose da folkcomunicação – Antologia brasileira. EditaE Cultural.

Cardoso, R. C. L. (2013). Subcultura: Uma Terminologia Adequada?. En Marques de Melo, J.y Fernandes, G. M. (Orgs.) (2013). Metamorfose da folkcomunicação – Antologia brasileira. EditaE Cultural.

Carvalho, B. F. C. B. (2019). O Regionalismo Nordestino em pauta na TV Diário: a Folkcomunicação no contexto da televisão local. Universidade Federal do Ceará.

Cascudo, L. C. (1967). Folclore do Brasil. Fundo de Cultura.

Lima, M. E. O. (2007). Comunicação Local/Regional. En S. L. Gadini y K. J. Woitowicz (Eds.), Noções básicas de Folkcomunicação: uma introdução aos principais termos, conceitos e expressões (pp. 75-76). Ponta Grossa/PR: Editora UEPG.

Luyten, J. M. (1988) Sistemas de comunicação popular. Ática, 1988.

Marques de Melo, J. (2008). Mídia e cultura popular: história, taxonomia e metodologia da folkcomunicação. Paulus.

Marques de Melo, J. (2007). Uma estratégia das classes subalternas. En: Folkcomunicação: a mídia dos excluídos. Cadernos de Comunicação, Série Estudos, v. 17. Rio de Janeiro: Secretaria Especial de Comunicação Social.

Marques de Melo, J. y Fernandes, G. M. (Orgs.) (2013). Metamorfose da folkcomunicação – Antologia brasileira. EditaE Cultural.

Schmidt, C. (Org.) (2006). Folkcomunicação na arena global: avanços teóricos e metodológicos. Ductor.

Woitowickz, K. J. (2013). Exclusão e resistência cultural. En: GADINI, S. L.; WOITOWICZ, K. J. (Orgs.). Noções básicas de Folkcomunicação: Uma introdução aos principais termos, conceitos e expressões. (pp. 150-153). 1ed. v. 1. Editora UEPG.

Publicado

2022-10-15

Cómo citar

Franco Castelo Branco Carvalho, B. (2022). As fronteiras entre o popular e o massivo na teoria cultural da folkcomunicação. Ámbitos. Revista Internacional De Comunicación, (58), 58–71. https://doi.org/10.12795/Ambitos.2022.i58.06

Número

Sección

MONOGRÁFICO