Los últimos intentos reformadores de la prensa del movimiento (1975-1976)
Palavras-chave:
Prensa del movimiento, Prensa, Periodismo, Reforma, ComunicaciónResumo
Durante la década de los años setenta la preocupación por la marcha económica de la compleja red de publicaciones que constituía la Prensa del Movimiento comenzó a desplazar incluso a los afanes de control político sobre dichos medios. Los gestores económicos comenzaban a imponer sus criterios sobre la dirección política, más aún cuando en 1975 la muerte del general Franco dejó sin objetivos claros al poderoso aparato propagandístico. Por si fuera poco, las pérdidas continuaban su marcha ascendente, haciendo insostenible la permanencia de la Cadena como hasta entonces. La necesidad apremiante de mejorar los resultados económicos de las explotaciones pasaba no sólo por aumentar las ventas de ejemplares -lo que justificaba políticamente buena parte de las publicaciones- sino, de manera especial, por incrementar la publicidad contratada, reducir costos en todas las partidas presupuestarias y reestructurar la Delegación Nacional de Prensa. Nuestro objetivo es, dentro de este contexto crítico, analizar los últimos proyectos reformadores que existieron para dar continuidad a la Prensa del Movimiento entre 1975 y 1976, sobre todo a partir de la llegada de Emilio Romero a la Delegación Nacional. El fin de estos planes renovadores era acabar con la situación lamentable de la economía empresarial, por un lado, y transformar las estructuras heredadas, por otro. Sin embargo, el inicio de la transición política, el nacimiento de nuevos diarios de opinión al amparo de las libertades democráticas y las dificultades para recuperar la credibilidad de muchos de estos medios con una competencia cada vez mayor fueron, junto a otras, algunas de las causas que hicieron inviables estos últimos proyectos.Downloads
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