Origen y formato de la desinformación contra las poblaciones indígenas brasileñas
DOI:
https://doi.org/10.12795/Ambitos.2025.i68.06Palavras-chave:
disinformation, fact-checking agencies, indigenous peoples, social media, InternetResumo
Brazilian fact-checking agencies primarily focused on political statements rather than on the spread of fake news on social media platforms until 2018, when the focus shifted. This article aims to identify the channels through which false information targeting a vulnerable group, such as indigenous peoples, circulates and the media formats used in its dissemination. The Lupa fact-checking agency conducted, between 2018 and 2023, 36 verifications related to Brazilian Indigenous communities, which we evaluate based on the “definition” aspects of media framing methodology. Regarding the origin of false information, social media has proven to be a priority area (89%) for its dissemination, changing the historical way agencies operate and even leading them to partner with companies that use these technologies. In terms of formats, Facebook text and WhatsApp video were the most prevalent, either alone or in conjunction with other resources. Therefore, social media requires the attention not only of agencies but also of those who circulate information in these spaces, especially in text and video formats.
Downloads
Referências
Borges, B., Gomes, L., & Maia, F. (2022, October 29). O combate às fake news nas aldeias. Jota. https://encurtador.com.br/8X5ec
Carvalho, C., López, M., & Andrade, K. (2019). Agências de checagem no Brasil: uma análise das metodologias de Fact-Checking. Anais do 17º Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo. UFG, Goiânia. https://encurtador.com.br/5lgIK
Cazetta, J., & Reis, A. (2019). As fontes dos serviços de fact-checking luso-brasileiros. Comunicação Pública, 14(27), 1-18. https://doi.org/10.4000/cp.5348
Cruz, M., & Barbosa, B. (2023, June). “Tiveram medo da vacina”. Cultura indígena bate de frente com orientações de combate à covid e notícias falsas sobre imunizantes. UOL. https://encurtador.com.br/n9u8R
Demuru, P., Fechine, Y., & Rodrigues, C. (2021). Desinformação como camuflagem: modos de produção da verdade no WhatsApp durante a pandemia. Anais do 30º Encontro Anual da Compós, São Paulo: PUC-SP. https://encurtador.com.br/cyiAo
Derakhshan, H., & Wardle, C. (2017). Information disorder: definitions. In: Understanding and Addressing the Disinformation Ecosystem. Pensilvânia: Annenberg School for Communication (pp. 5-12). https://encurtador.com.br/C14GF
Dourado, T. (2019). Fact-checking como possibilidade de media accountability sobre o discurso político? Uma análise de conteúdo das iniciativas Aos Fatos, Lupa e Truco. Revista Compolítica, 9(2), 93-112. https://encurtador.com.br/poOfa
Dourado, B. (2024. April 24). Ranking: as redes sociais mais usadas no Brasil e no mundo em 2023, com insights, ferramentas e materiais. RD Station. https://encurtador.com.br/Dzhl6
Eichler, V., Kalsing, J., Gruszynski, A. (2018). O ethos do jornal O Globo e a campanha contra as fake news. Media & Jornalismo, 32(18), 139-154. https://encurtador.com.br/V49nU
Entman, R. (1993) Framing: Toward clarification of a fractured paradigm. Journal of Communication, 43(4), 51-58. https://doi.org/10.1111/j.1460-2466.1993.tb01304.x
Fernandes, C., Oliveira, L., & Gomes, V. (2019). Tensionamentos entre campos sociais: as fake news e a reconfiguração do campo comunicacional e político na era da pós-verdade. XXVIII Encontro Anual da Compós. PUC-RS, Porto Alegre. https://encurtador.com.br/BlV6r
Gehlen, M. (2018). Fact-checking: o caso da Lupa, a primeira agência de checagem de notícias do Brasil. Estudos de Jornalismo, (9), 44-60. https://www.revistaej.sopcom.pt/ficheiros/20190103-ej9_2018.pdf
Graves, L., Cherubini, F. (2016). The Rise of Fact-Checking Sites in Europe. Reuters Digital News Project. https://shre.ink/t6je
Gruszynski, A., Kalsing, J., Hoewell, G., & Brandão, C. (2020). Fact-checking e saúde: análise da seção ‘Verdade ou Boato’ de GaúchaZH. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Informação em Saúde, 14(1), 51-71. https://doi.org/10.29397/reciis.v14i1.1860
Guerra, J. (2005). Instituição e organização jornalística: uma distinção conceitual. XXVIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação (Intercom), UERJ, Rio de Janeiro. https://shre.ink/t6jk
LUPA fecha parceria com Facebook e vai checar posts feitos na plataforma (2018, May 18). Lupa. https://shre.ink/t6jU
LUPA expande comunicação com leitores com canal no WhatsApp (2020, October 22). Lupa. https://encurtador.com.br/b5kUL
Macário, C. (2023, November 17). ‘Índio de iphone’ e ‘borracha nessa corja’: discurso de ódio e fakes escancaram violência contra indígenas em SC. Lupa. https://shre.ink/t6GK
Madeiro, C. (2023, October 20). MPF pede afastamento de prefeito por fake news contra ação em área indígena. UOL. https://shre.ink/t6G3
Mansani, T. (2022, February 08). Jovens jornalistas indígenas combatem fake news na Amazônia. DW Brasil, publicado em 08 fev. https://p.dw.com/p/46gUq
Marés, C. (2018, December 06). É verdade que Bolsonaro elogiou cavalaria norte-americana por dizimar índios. Lupa. https://shre.ink/t6hT
Marko, K., Neves, P., Reinholz, F. (2022, October 11). Áudios com fake news espalham medo sobre terras indígenas e quilombolas no interior gaúcho. Brasil de Fato. https://shre.ink/t6uG
Martins, A. (2024). Politização das mentiras sobre a população indígena na agência digital de checagem Lupa. Comunicação & Inovação, São Caetano do Sul, São Paulo, (25), 1-20. https://doi.org/10.13037/ci.vol25.e20249757
Martins, A. (2025). Padrão da desinformação contra os povos indígenas: enquadrando as fake news checadas pela agência Lupa. 34º Encontro Anual da Compós, Curitiba. https://shre.ink/t6uw
Martins, A., & Teixeira, J. (2023) Checagens sobre a covid-19 e enquadramento temático nas agências Fato ou Fake e Lupa. Contracampo, (42), 1-16. https://doi.org/10.22409/contracampo.v42i3.59028
Martins, A., & Teixeira, J. (2025). Não era só uma gripezinha, mas desinformação. Florianópolis: Insular. https://shre.ink/t6hU
Matthes, J., & Kohring, M. (2008). The Content Analysis of Media Frames: Toward Improving Reliability and Validity. Journal of Communication, (58), 258-279. https://doi.org/10.1111/j.1460-2466.2008.00384.x
Meneses, J. (2018). Sobre a necessidade de conceptualizar o fenómeno das fake news. Observatório (OBS*). 12(5), 37-53. https://shre.ink/t6hB
MJSP desmente fake news sobre indígenas Yanomami. (2023, January 27). Gov.br, Ministério da Justiça e Segurança Pública. https://shre.ink/t6hg
Moreira, R. (2023, January 25). Fala de deputado bolsonarista de MS sobre indígenas Yanomami repercute nas redes sociais. G1. https://shre.ink/t6ht
Moreno, T., & Moutinho, N. (2018). Facebook e fact-checkers: o caso da Agência Lupa. Ameaças ao ciberjornalismo. Atas do VI Congresso Internacional de Ciberjornalismo. Porto, Portugal, 92-105. https://hdl.handle.net/10216/120956
Rômany, Í. (2023, September 22). É falso que eleição foi fraude e que Alexandre de Moraes declarou guerra à população. Lupa. https://shre.ink/t6h3
Santos, C., & Maurer, C. (2020). Potencialidades fact-checking no combate à desinformação. Comunicação & Informação, Goiânia, (23), 1-14. https://doi.org/10.5216/ci.v23i.57839
Santos, L. (2019). Fake news e fact-checking: as movimentações no campo comunicacional vistas a partir da midiatização da sociedade e da objetividade jornalística. Anais do 17º Encontro Nacional de Pesquisadores em Jornalismo (SBPJOR). UFG, Goiânia. https://shre.ink/t6hK
Schudson, M.; & Zelizer, B. (2017). Fake News in Context. Understanding and Addressing the Disinformation Ecosystem. Pensilvânia: Annenberg School for Communication (pp. 1-4). https://shre.ink/t6hX
Seixas, L. (2009). Por uma outra classificação: gêneros discursivos jornalísticos e gêneros discursivos jornálicos. Revista Galáxia, 9(18), 70-84. https://shre.ink/t6hN
Silva, M., & Melo, S. (2020). Fake news: fronteiras do jornalismo e circulação de (des)informação sobre saúde. Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Informação em Saúde, 14(1), 1-5. https://doi.org/10.29397/reciis.v14i1.2047
Silva, M., Albuquerque, M., & Veloso, M. (2019) Representação da informação noticiosa pelas agências de fact-checking: do acesso à informação ao excesso de desinformação. Revista Brasileira de Biblioteconomia e Documentação, 15(2), 410-426. https://shre.ink/t6h4
Soares, M. (2009). Análise de enquadramento. In: Barros, A., & Duarte, J (Eds.). Métodos e técnicas de pesquisa em Comunicação (pp. 450-465). Atlas.
Spinelli, E., & Santos, J. (2018). Jornalismo na era da pós-verdade- fact-checking como ferramenta de combate às fake news. Revista Observatório, 4(3), 759-782. https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2018v4n3p759
Tandoc Junior, E., Lim, Z., & Ling, R. (2018). Defining “Fake News”: a typology of scholarly definitions. Digital Journalism, 6(2), 137-153. https://doi.org/10.1080/21670811.2017.1360143
Teixeira, J., & Martins, A. (2020). Fact-checking no combate às fake news sobre a COVID-19: um estudo exploratório das agências digitais de checagem de fatos contra a desinformação da pandemia. Comunicação & Inovação, (21), 63-81. https://shre.ink/t6GH
Teixeira, J., & Martins, A. (2022). Thematic patterns of disinformation about COVID-19: the framing of checks in the Fato ou Fake and Lupa agencies. Journalism and Media, (3), 27-39. https://doi.org/10.3390/journalmedia3010003
Valentim, F. (2019). Fact-checking como possível ferramenta qualificadora do debate público. Caderno da Escola Superior de Gestão Pública, Política, Jurídica e Segurança, 2(1), 197-215. https://shre.ink/t6GB
Vimieiro, A., & Dantas, M. (2009). Entre o explícito e o implícito: proposta para a análise de enquadramentos da mídia. Lumina, 3(2), 1-16. https://periodicos.ufjf.br/index.php/lumina/article/view/21048
Vimieiro, A., & MAIA, R. (2011) Análise indireta de enquadramentos da mídia: uma alternativa metodológica para a identificação de frames culturais. Famecos, 18(1), 235-252. https://doi.org/10.15448/1980-3729.2011.1.8810
Wang, C. (2020). Fake News and related concepts: definitions and recent research development. Contemporary Management Research, 16(3), 145-174. https://doi.org/10.7903/cmr.20677
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2025 Allysson Martins

Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.
Ámbitos. Revista Internacional de Comunicación é um jornal de acesso aberto, o que significa que todo o conteúdo está disponível gratuitamente para o usuário ou sua instituição. Os usuários podem ler, baixar, copiar, distribuir, distribuir, imprimir, pesquisar ou vincular ao texto completo dos artigos, ou utilizá-los para qualquer outra finalidade lícita, sem solicitar permissão prévia da editora ou do autor. Esta definição de acesso aberto está de acordo com a Iniciativa de Acesso Aberto de Budapeste (BOAI).

A menos que seja observado o contrário, todo o conteúdo da edição eletrônica é distribuído sob uma "Licença Internacional Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0". Você pode consultar a versão informativa e o texto legal da licença aqui. Isto deve ser expressamente declarado desta forma, quando necessário.
No caso de aceitação do manuscrito, os autores cedem os direitos da obra para sua publicação à Ámbitos. Revista Internacional de Comunicación sob o contrato de licença Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International (CC BY-NC-SA 4.0). Os autores retêm os direitos autorais e terceiros estão autorizados a copiar, distribuir e fazer uso da obra, desde que cumpram os termos e condições estabelecidos na licença
- Cite a autoria e a fonte original de publicação (revista, editora e URL da obra).
- Não utilizá-los para fins comerciais.
- Se você remixar, transformar ou criar a partir do material, você deve liberar suas contribuições sob a mesma licença que o original.
Mais informações podem ser encontradas em
https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.es















