Análise do Padrão Espacial do Uso e Cobertura do Solo e da Fragmentação e Conectividade da Vegetação no Semiárido do Nordeste Brasileiro: Bacias Dos Rios Taperoá e Alto Paraíba-Pb
DOI:
https://doi.org/10.12795/rea.2019.i37.02Palabras clave:
paisagem, Caatinga, bacia hidrográfica, semiárido, fragmentação, conectividadeResumen
As bacias do alto curso do rio Paraíba e do Taperoá localizam-se na zona semiárida do Estado da Paraíba. Grande parte da delimitação do semiárido possui bosques de Caatinga, que por suas condições bioclimáticas, diversidade e endemismos, torna-se um bioma singular, estendendo-se por uma superfície de 844.453Km2 IBGE (2010). Diante do exposto, o objetivo deste trabalho foi analisar a distribuição do uso, cobertura do solo, padrão espacial da fragmentação e conectividade da paisagem nas bacias do alto Paraíba e do Taperoá. O mapeamento foi feito a partir de classificação GEOBIA de imagens MSI do satélite Sentinel 2, com o uso do software GUIDOS. Os resultados apontam a maior presença de caatinga e maior conectividade no sul e noroeste na bacia do alto Paraíba e no sudoeste da bacia do Taperoá.Descargas
Citas
Ab’saber, A. N. O Domínio dos Sertões Secos. In: AB’ SABER, A. N. Os Domínios de natureza no Brasil: Potencialidades Paisagísticas, 83-101. São Paulo, Brazil: Editorial Ateliê.
Andrade-Lima, D. (1981). The caatingas dominium. Revista Brasileira de Botânica. Vº 4, 149 – 153. Rio de Janeiro, Brazil.
Antunes, M. A. H., Gleriani, J. M. & Debiasi, P. (2012) Atmospheric effects on vegetation índices of TM and ETM+ images from a tropical region using the 6S model. In: Proceedings of the IEEE IGARSS2012, pp. 6549-6552. Munich.
Brainer, M.S. De C.P. et al. (2011). Manejo florestal: uma possibilidade de parceria entre calcinadores e apicultores na Chapada do Araripe (PE). Informe Rural ETENE, ano V – maio de 2011, n. 7.
Brasil (2017). Ministério do Meio Ambiente - MMA. Disponível em: Acesso em: 14 jul. 2017.
Burgos, J. L. M. & Rebollar, J.L.G. (1973). Diagramas Bioclimáticos. Instituto Nacional para la Conservación de la Naturaleza.
Camara, R. (2004) Escalonamiento Bioclimático, Regímenes Ecodinámicos y Formaciones Vegetales de la Isla de la Española en República Dominicana. Estudios en Biogeografía, 39- 58. Terrasa, España: Servei de Publications de la Universitat de Girona.
Cruz, C.B.M., Vicens, R.S., Seabra, V.S., Reis, R.B., Faber, O.A., Richter, M., Arnaut, P.K.E., Araujo, M. (2007) Classificação orientada a objetos no mapeamento dos remanescentes da cobertura vegetal do bioma Mata Atlântica, na escala 1:250.000. XIII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto, INPE, Florianópolis, Brasil.
Cain, S. & G. O. Castro (1959). Manual of vegetation analysis. New York: Harper & Bro.
Cole, M. (1986). The savannas: biogeography and geobotany. London: Academic Press.
Definiens (2017). The Principles of Definiens Cognition Network Technology. Disponível em: http://earth.definiens.com/learn/technology. Acesso em 15/11/2017.
Delegido J., Verrelst J., Alonso L. & Moreno J. (2011). Estimation of Sentinel-2 red-edge bands for empirical estimation of green LAI and Chlorophyll content. Sensors. doi: https://doi.org/10.3390/s110707063
EMBRAPA. Manual de métodos e análises de solo. 2o ed. Rio de Janeiro: [s.n.].
Fernandes, A. G. & Bezerra, P. (1990). Estudo de Fitogeográfia do Brasil. Edit. Stylus Comunicações – Fortaleza – Brasil. 205 p.
Freire, N. C. F. (Org.) (2018). Atlas das caatingas - o único bioma exclusivamente brasileiro. Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora Massangana, p.200: il.
Figueiró, A. S. & Coelho Netto, A. L. (2009). Impacto ambiental ao longo de trilhas em áreas de floresta tropical de encosta: Maciço da Tijuca Rio de Janeiro – RJ. Mercator - Revista de Geografia da UFC, v. 08, n 16, 187-200. doi: https://doi.org/10.4215/RM2009.0816.0015
Figueiró, A. (2015). Biogeografia: dinâmicas e transformações da natureza. Oficina de Textos, São Paulo. 2015.
Frohn, R. (1998). Remote sensing for landscape ecology: New metric indicators for monitoring, modeling, and assessment of ecosystems. Boca Raton, FL: Lewis, 99 p. 1998.
Hildenbrand Scheid, A. (1993). Creación, Conservación y Gestión del Paisaje un Elemento Clave para el Desarrollo Rural en Andalucía. Revista de Estudios Andaluces, 19, 43-52. <https://revistascientificas.us.es /index.php/REA /article/view/5544/4885> Acesso em 08/12/2018
doi: https://doi.org/10.12795/rea.1993.i19.03
Hueck, Kurt (1978). Los Bosques de Sudamérica. Ed. Soc. Alemana de Cooperación Técnica. Eschbern. 1978.
IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2010). Mapa de Biomas do Brasil, primeira aproximação. Rio de Janeiro: IBGE. [12 abril 2017].
Lima, V. R. (2012). Caracterización biogeográfica del bioma Caatinga en el sector semiárido de la cuenca del Río Paraíba – Noreste de Brasil: Propuesta de Ordenación y Gestión de un medio semiárido tropical. Tesis de doctorado. Universidad de Sevilla. 479 p.
Lima, V. R. P. & Cámara, R. A. (2013). Propuesta de Ordenación para la Conservación y Manejo de los Recursos Naturales en el Bioma de Caatinga. Revista Mercator, 11 (29), 191-210, set./dez.
Leal, G. F. (2014). Acúmulo de serapilheira no fragmento florestal no gradiente borda-interior do município de Guaçuí, ES. 32f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Engenharia Florestal). Universidade Federal do Espírito Santo. Jerônimo Monteiro – ES.
López Cadenas De Llano, F. & Mintegui Aguirre, J.A. (1986). Hidrología de Superficie. Tomo I. Madrid, España: Ed. Fund.Conde Salazar. ETSI. Montes.
Martius, K. P. Von (1986). A viagem de Von Martius. tabulae physiognice: 1840. v. 1. Rio de Janeiro: Index.
Martínez Batlle, J.R. (2002). Sabanas de la República Dominicana: análisis ecodinámico de patrones tipológicos y sus ecotonos. Inédito. Proyecto de Investigación de Doctorado, Universidad de Sevilla.
MMA - Ministerio do Meio Ambiente (2007). Áreas prioritárias para conservação, uso sustentável e repartição de benefícios da biodiversidade brasileira. 2007. Biodiversidade 31. Atualização: Portaria MMA nº 9, de 23 de janeiro de 2007.
Oliveira, M, E, A., Martins, F. & Shepherd. G.J. (2004). Relação solo-vegetação numa transição campo-floresta no Nordeste do Brasil. In.: OLIVEIRA, M, E, A. Mapeamento, florística e estrutura da transição Campo-Floresta na vegetação (Cerrado) do Parque Nacional Sete Cidades, Nordeste do Brasil. Tese de Doutorado. Instituto de Biologia. Unicamp, São Paulo.
Pereira, J.L.G.; Batista, G.T.; Thalês, M.C.; Roberts, D.A.; Venturieri, A.V. (2001). Métricas da paisagem na Caracterização da evolução da ocupação da Amazônia. Geografia, 26 (1), 59-90, abr. 2001.
Pereira, I. M, L. A. Andrade, E. V. S. B. Sampaio E M. R. V. Barbosa (2003). Use-history efects on structure and lora of caatinga. Biotropica, 35 (2), 154-165.
Prado, D. E. (2003). As caatingas da América do Sul. In: Leal, R. I.; Tabarelli, M.; Silva, J. M. C. (Ed.) Ecologia e conservação da caatinga: uma Introdução ao desafio. Recife: Universidade Federal de Pernambuco, 3-73.
Kuhlmann, E. (1974). O domínio da Caatinga. Boletim Geográfico 33, 65-72.
Rodal, M.J.N. & Nascimento, L.M. (2002) Levantamento florístico da floresta serrana da reserva biológica de Serra Negra, microrregião de Itaparica, Pernambuco, Brasil. Acta Botanica Brasilica 16, 481-500. doi: https://doi.org/10.1590/S0102-33062002000400009
Riou. G. (1995). Savanes L’herbe, l’arbre el l’homme en terres tropicales. Paris: Edit Masson.
Rizzini, C. T. (1997). Tratado de Fitogeografia do Brasil: aspectos ecológicos, sociológicos e florísticos. Edit. Àmbito Cultural, 2ª Ediçao.
Santos, P. P., Augusto, R. C. & Richter, M. (2017). Sentinels 2 - Procedimentos e potencial de utilização a partir de geotecnologias gratuitas. Anais do XVIII Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto. 28 a 31 de maio de 2017. Santos. ISBN:978-85-17-00088-1.
Santos, Celso A. G., Silva, R. M. & Srinivasan, V. S. (2007). Análise das perdas de água e solo em diferentes coberturas superficiais no semiárido da Paraíba. OKARA: Geografia em debate, 1 (1), 16-32.
Seabra, V. S., Xavier, R. A., Damasceno, J. & Dornellas, P. C. (2014). Mapeamento do uso e cobertura do solo da bacia do rio Taperoá: Região Semiárida do Estado da Paraíba. Caminhos de Geografia (UFU), 15, 127-137.
SNUC (2003). Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza. MMA/SBF. 3 ed.
Soille, P. & Vogt P. (2008). Morphological segmentation of binary patterns. Pattern Recognition Letters 30, 4, 456-459. doi: https://doi.org/10.1016/j.patrec.2008.10.015
Schnell, R. (1979). La flore e la végétation de L’Amerique Tropicale. Paris: Gauthier-Villars.
SUDEMA - SUPERINTENDÊNCIA DE ADMINISTRAÇÃO DO MEIO AMBIENTE- (2004). Atualização do diagnóstico florestal do Estado da Paraíba. João Pessoa: SUDEMA, 2004. 268p.
Troll, C. (1939). Luftbildplan und ökologische Bodenforschung (Aerial photography and ecological studies of the earth). Zeitschrift der Gesellschaft für Erdkunde, Berlin: 241-298.
Trochain, J. L. (1957). Accord interafricain sur la définition des types de végétation de l'Afrique tropicale. Bulletin de l’Institut d’Etudes Centreafricaines. 13: 55-93.
Vogt, P. (2012). User Guide of Guidos. European Commission, Joint Research Centre (JRC). Italy.
VOGT. P., RIITTERS, K. (2017). Guidos Toolbox: Universal digital image object analysis. European Journal of Remote Sensing, 50, 1, 352-361. doi: http://dx.doi.org/10.1080/22797254.2017.1330650
Whitford, W. G. (1995) Desertification (1995). Implications and limitations of the ecosystem health metaphor. En Rapport, D. J., C. L. Gaudet e P. Calow (eds.), Evaluating and Monitoring the Health of Large-Scale Ecosystems, 28 (1), 273-292.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
La edición electrónica de la Revista de Estudios Andaluces se ofrece en acceso abierto desde el número 28 publicado en 2011 hasta la actualidad. Las ediciones impresa y electrónica de esta Revista son editadas por la Editorial de la Universidad de Sevilla, siendo necesario citar la procedencia en cualquier reproducción parcial o total.
La Revista de Estudios Andaluces no cobra tasas por el envío de trabajos, ni tampoco cuotas por la publicación de sus artículos. La Revista es gratuita desde el momento de la publicación de cada número y sus contenidos se distribuyen con la licencia “CreativeCommons Atribución-NoComercial-SinDerivar 4.0 Internacional” , que permite al usuario de la Revista de Estudios Andaluces criterios que cumplen con la definición de open access de la Declaración de Budapest en favor del acceso abierto. Puede consultar desde aquí la versión informativa y el texto legal de la licencia. Esta circunstancia ha de hacerse constar expresamente de esta forma cuando sea necesario.
Aceptado 2018-12-17
Publicado 2019-02-25
- Resumen 259
- PDF (Português (Brasil)) 177