Analítica da implementação de políticas públicas: aproximações construtivistas e hermenêuticas
Palabras clave:
Política pública, implementação, hermenêutica. Public policy, implementation, hermeneutics.Resumen
O presente artigo centra-se numa reflexão sobre as dificuldades analíticas de compreensão e apreensão do conjunto complexo de fatores inerentes à fase de implementação de políticas públicas. Assumindo o pressuposto de que implementação e formulação não se constituem como fases desconectadas, mas como elementos de um processo complexo de articulação entre fatores normativos e administrativos e fatores cognitivos e valorativos, assume-se a perspetiva hermenêutica como aquela que, metodológica e substantivamente, pode fornecer abordagens mais adequadas à apreensão da relativa incerteza da implementação, tendo em conta diferentes contextos, diferentes agentes e diversos valores e interesses em confluência.
The present article focuses on a reflection on the analytical difficulties of understanding and apprehending the complex set of factors inherent to the implementation of public policies. Assuming that implementation and formulation are not disconnected phases, but elements of a complex process of articulation between normative and administrative factors, and cognitive and axiological factors, the hermeneutic perspective is assumed as the one that, methodologically and substantively, can provide more appropriate approaches to the apprehension of the relative uncertainty of implementation, taking into account different contexts, different actors and diverse values and interests at the confluence.
Descargas
Citas
AGUILAR, M.J.; ANDER-EGG, E. (1995): Avaliação de serviços e programas sociais. Petrópolis: Editora Vozes.
ALBUQUERQUE, C.P. (2017) Investigação qualitativa sobre o processo de implementação de políticas públicas. Relevância e implicações da abordagem construtivista. In COSTA, A. P.; CASTRO, P. A. De; SÁ, S.O. ; SAAVEDRA, R. A. (eds): Atas do 6º Congresso Ibero-Americano em Investigação Qualitativa – CIAIQ’17, Vol. 3 Investigação qualitativa em Ciências Sociais (pp. 49-58). Aveiro, Ludomedia.
ARCOVERDE, A.C.B.; ALBUQUERQUE, C.M.P. (2016): Avaliação de Impactos. Da teoria à praxis. Recife: Editora UFPE.
BECK, U. (2010): Sociedade de Risco – Rumo a uma outra modernidade. São Paulo: Editora 34.
BRAYBROOKE, D.; LINDBLOM, C. E. (1963): A strategy of decision: policy evaluation as a social process. Free Press of Glencoe.
COHEN, C. (2011) : La Méthode de Zadig: La trace, le fossile, la preuve. Paris: Éditions du Seuil.
COHEN, E. ; FRANCO, R. (1993) : Avaliação de projetos sociais. Petrópolis: Vozes.
COHEN, M. D.; MARCH, J.G.; OLSEN, J.P. : “A Garbage Can Model of Organizational Choice”, Administrative Science Quarterly, Vol. 17, No. 1 (Mar., 1972), pp. 1-25
CRONBACH, L.J.: Ninethy-five theses for reforming program evaluation. In G.F. MADAUS, G.F.; SCRIVEN M.S.; STUFFLEBEAN D.L. (Orgs.) (1996): Evaluation models. Viewpoints on educational and human service evaluation. Boston: Kluwer-Nijhoff, pp. 405-412.
DWORKIN, R. (1977): Taking Rights Seriously. Harvard: Harvard University Press.
EASTON, D. A. (1965): Framework for Political Analysis. Englewood Cliffs: Prentice Hall.
ELMORE, R.F.: Diseño retrospectivo: la investigácion de la implementación y las decisiones políticas. In VAN METER, D. S.; VAN HORN, C. E.; REIN, M.; RABINOVITZ, F. F.; ELMORE, R. (dirs.) (1996): La implementación de las políticas. México: Miguel Angel Porrua.
FERREIRA, M.; MASCARENHAS, M.; ALBUQUERQUE, C. P.: Critical Analysis of Public Policies Implementation: Michael Lipsky’s Theory Revisited. Paradoxes between agency and discretion in the case of child protection system. Proceedings of the 4th Human and Social Sciences at the Common Conference. HASSACC (2016): Zilina.
GADAMER, H.G. (1998|1963). O problema da consciência histórica. RJ: Ed. Fundação Getúlio Vargas.
GREENE, J. E., CARACELLI, V. (1997): Advances in mixed-method evaluation: the challenges and benefits of integrating paradigms. New Direction for Programme Evaluation. San Francisco: Jossey-Bass.
HARTZ, Z. M. A.: “Avaliação dos programas de saúde: perspetivas teórico metodológicas e políticas institucionais”, Ciência & Saúde Coletiva, Vol 4 (1999), nº 2, pp. 341-353.
HILL, M. (2005): The public policy process: Harlow: Prentice Hall.
—(2007): Public Policy Analysis. Bristol: Policy Press.
HILL, M.; HUPE, P. L. (2002): Implementing public policy: governance in theory and practice. Sage.
HOWLETT, M.; RAMESH, M. (1995): Studying Public Policy. Canadá: Oxford University Press.
HUPE, P.; HILL, M.; BUFFAT, A. (2016): Understanding Street-Level Bureaucracy. Bristol: Policy Press.
KINGDON, J. (1984): Agendas, alternatives and public choices. Boston: Little Brown.
KNILL, C.; TOSUN, J. (2012): Public Policy: A New Introduction. Palgrave MacMillan.
LASSWELL, H. D. (1956): The Decision Process: Seven Categories of Functional Analysis. College Park, Maryland: University of Maryland Press.
LIMA, L.L.; D’ASCENZI, L.: “Implementação de políticas públicas: perspectivas analíticas”, Revista de Sociologia e Política, Vol. 21 (Dez. 2013), nº 48, pp. 101-110.
LINDQUIST, E. (2006): A Critical Moment: Capturing and Conveying the Evolution of the Canadian Public Service. Ottawa: Canada School of Public Service.
LIPSKY. M. (2010|1980): Street-Level Bureaucracy. Dilemmas of the individual in public services. NY: Russel Sage Publications.
LOTTA, G. (2010). Implementação de políticas públicas: o impacto dos fatores relacionais e organizacionais sobre a atuação dos burocratas do nível de rua no Programa Saúde da Família. Dissertação de doutoramento, São Paulo.
MESSU, M. (2015) : De la méthode en Sociologie. Fribourg: Academic Press Fribourg.
MEYERS, M.; VORSANGER, S.: Burocratas de nível de rua e a implementação de políticas públicas. In PETERS, P.; PIERRE, J. (orgs.) (2010): Administração Pública Coletânea. São Paulo: Unesp.
MINAYO, M.C. ; SANCHES, O.:“Quantitativo-Qualitativo: Oposição ou Complementaridade?”, Caderno de Saúde Pública, 9 (1993), nº3, pp. 239-262.
MULLER, P.; SUREL, Y. (2002): A análise das políticas públicas. Pelotas: Educat.
NOVAES, H.M.D.: “Avaliação de programas, serviços e tecnologias em saúde”. Revista Saúde Pública, Vol. 34 (2000), nº5, pp. 547-59
PEREIRA, R. V. (2006): Hermenêutica Filosófica e Constitucional. Belo Horizonte: Del Rey.
PRESSMAN, J.L.; WILDAVSKY, A. (1973). Implementation. How Great Expectations in Washington Are Dashed in Oakland; Or, Why It’s Amazing that Federal Programs Work at All, This Being a Saga of the Economic Development Administration as Told by Two Sympathetic Observers Who Seek to Build Morals on a Foundation. Berkley: University of California Press.
SCHWANDT, T. A.: Três posturas epistemológicas para a investigação qualitativa: interpretativismo, hermenêutica e construcionismo social. In DENZIN, N. K., LINCOLN, Y. S. (Eds.) (2006): O Planejamento da Pesquisa Qualitativa – Teorias e Abordagens. S. Paulo: Artmed, pp. 193-218.
YANOW, D.: “Translating Local Knowledge at Organizational Peripheries”. British Journal of Management, 15 (2004), 9–25.
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Ámbitos. Revista Internacional de Comunicación es una revista de acceso abierto, lo que significa que todo su contenido está disponible gratuitamente para el usuario o su institución. Los usuarios pueden leer, descargar, copiar, distribuir, imprimir, buscar o enlazar con el texto completo de los artículos, o utilizarlos para cualquier otro fin lícito, sin solicitar permiso previo al editor o al autor. Esta definición de acceso abierto se ajusta a la Iniciativa de Acceso Abierto de Budapest (BOAI).

A menos que se indique lo contrario, todo el contenido de la edición electrónica se distribuye bajo una " licencia internacional Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 ". Puede consultar la versión informativa y el texto legal de la licencia aquí. Esto debe indicarse expresamente de esta manera cuando sea necesario.
En caso de aceptación del manuscrito, los autores ceden los derechos de la obra para su publicación a Ámbitos. Revista Internacional de Comunicación bajo el contrato de licencia Reconocimiento-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0). Los autores conservan los derechos de autor y terceros están autorizados a copiar, distribuir y hacer uso de la obra, siempre que cumplan con los términos y condiciones establecidos en la licencia.
- Citar la autoría y la fuente original de publicación (revista, editorial y URL de la obra).
- No los utilice con fines comerciales.
- Si remezcla, transforma o crea a partir del material, debe publicar sus contribuciones bajo la misma licencia que el original.
Se puede encontrar más información en https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.es
















