Análise Interdiscursiva de Políticas Públicas: Reflexão Epistemológica
Palabras clave:
Análise interdiscursiva de políticas públicas, análise de discurso crítica, análise argumentativa de políticas públicas. Interdiscursive analysis of public policies, critical discourse analysis, argumentative turn on public policy.Resumen
O objetivo geral da discussão aqui empreendida é o desenvolvimento de um método para análise de políticas públicas com base nos estudos críticos do discurso, consolidando uma Análise Interdiscursiva de Políticas Públicas (AIPP), conforme Resende (2017). O método foi desenhado inicialmente em pesquisa realizada entre 2015 e 2016, junto ao Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional, a respeito do Programa Nacional do Livro Didático no Brasil (Quaresma; Resende, 2016). Neste texto, o método será discutido de maneira mais detalhada e será proposto como possibilidade de integração de projetos de pesquisa.
The general objective of the discussion here is to develop a method for the analysis of public policies based on critical discourse studies, consolidating an Interdiscursive Analysis of Public Policies (IAPP), following Resende (2017). The method was drafted in a research conducted between 2015 and 2016, together with the Graduate Program in Development, Society and International Cooperation, regarding the National Program of Didactic Book in Brazil (Quaresma; Resende, 2016). It will now be designed in a more detailed and proposed way as an investigative possibility for the purpose of project integration.
Descargas
Citas
ABRAÃO, J. (2014): O que é a Política Nacional de Participação Social. Instituto Ethos. Disponível na Internet: http://www3.ethos.org.br/cedoc/o-que-e-a-politica-nacional-de-participacao-social/#.WLHHGG8rLIU. Consultado em fev. 2017.
BHASKAR, R. (1998): Philosophy and scientific realism. En: ARCHER, M. et al.: Critical realism: essential readings. London; New York: Routledge. pp. 16-47.
– (2008): Dialectic: the pulse of freedom. London: Routledge.
BLOMMAERT, J. (2005): Discourse. A critical introduction. Cambridge: Cambridge University Press.
BECK, U. (1997): A reinvenção da política: rumo a uma teoria da modernização reflexiva. En GIDDENS, A.; ULRICH, G.; LASH S.: Modernização reflexiva: política, tradição e estética na ordem social moderna. São Paulo: Unesp, pp. 11-71.
CHOULIARAKI, L.; FAIRCLOUGH, N. (1999): Discourse in late modernity. Edinburgh: University Press.
DAROIT, D. (texto inédito): Desenvolvimento, ação pública e transversalidade dos instrumentos de gestão: o Programa Bolsa Família em questão.
FAIRCLOUGH, N. (2013): “Critical discourse analysis and critical policy”, Critical Policy Studies, 7(2), pp. 177-197.
FISCHER, F. (2016): “Where does the argumentation in the design processes of policy instruments?”. Conferência, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional, Universidade de Brasília.
FLICK, U. (2009): Desenho da pesquisa qualitativa. Porto Alegre: Artmed.
KEATING, C. (2015): “Migrações, trajetórias e experiências de linguagem”. Comunicação pessoal em minicurso ministrado no I Congresso Internacional de Lingüística Aplicada Crítica. Brasília: Universidade de Brasília.
LASCOUMES, P.; LES GALES, P. (2007): “Understanding public policy through its instruments – from the nature of instruments to the sociology of public policy instrumentation”, Governance: An International Journal of Policy, Administration and Institutions, 20 (1), pp. 1-21.
LELLES, K. C. (2017): A reforma do ensino médio: uma análise interdiscursiva de política pública. Projeto de pós-doutoramento em andamento. Programa de Pós-Graduação em Linguística. Universidade de Brasília.
MIGNOLO, W. D. (2003): Histórias locais/Projetos globais: colonialidade, saberes subalternos e pensamento liminar. Belo Horizonte: UFMG.
PARDO ABRIL, N. G. (2012): Discurso en la web: pobreza em YouTube. Bogotá: Universidad Nacional de Colombia.
PARDO, M. L. (2012): Asociación discursiva entre pobreza y delito em um programa televisivo reproduzido em YouTube. In: N. G. Pardo Abril. Discurso enla web: pobreza em YouTube. Bogotá: Universidad Nacional de Colombia, 2012. pp. 270-294.
QUARESMA, J.; RESENDE, V. M. (2016): A construção pedagógica da alteridade: representações de gênero no contexto da “formação cidadã”. En Guerra, V. et al.: Sociedades contemporâneas: diversidade e transdisciplinaridade. Campinas: Pontes, pp. 87-114.
RAMALHO, V.; RESENDE, V. M. (2011): Análise de discurso (para a) crítica: o texto como material de pesquisa. Campinas: Pontes.
RESENDE, V. M. (2009): Análise de discurso crítica e realismo crítico. Campinas: Pontes.
RESENDE, V. M. (2013): “Media, sexual exploitation of children and the National Street Children’s Movement in Brasília: an analysis of texts’ social effects”, Critical Discourse Studies, 10 (3), pp. 263-274.
RESENDE, V. M. (2017a): Reflexões teóricas e epistemológicas quase excessivas de uma analista obstinada. En: RESENDE, V. M.; REGIS, J. F.: Outras perspectivas em análise de discurso crítica. Campinas: Pontes. pp. 11-52.
RESENDE, V. M. (2017b): Abordagem teórico-metodológica para análise interdiscursiva de políticas públicas. En ACTAS: Investigação Qualitativa em Ciências Sociais//Investigación Cualitativa en Ciencias Sociales, Volume 3 – Ciencias Sociales, pp. 2012-2020.
RESENDE, V. M.; SILVA, R. B. (2016): “Critical discourse analysis: voice, silence and
memory – one case about public sphere”, Critical Discourse Studies, 13 (4), pp. 397-410.
RODRIGUES, R. R. (2017): Movimento Escola sem Partido: política pública, discursos, gêneros e estilos – uma proposta em Análise de Discurso Crítica. Projeto de doutoramento em andamento. Programa de Pós-graduação em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional. Universidade de Brasília.
RODRIGUES, R. R.; RESENDE, V. M. (2017): “Mensagem de fim de ano” e “blitz” em escolas: uma análise sobre discurso, violência e ameaça no Programa Escola sem Partido no Brasil. Trabalho apresentado no XXII Congresso Internacional da ALED. Santiago, Chile: Universidad Católica.
SILVA; R. B.; RESENDE, V. M. (2016): Seletividade, racismo e o poder configurador do sistema penal: precisamos (voltar a) falar sobre Rafael Braga Vieira. Le monde diplomatique, novembro de 2016.
SOUSA SANTOS, B. (2016): “A democracia difícil: é possível um novo contrato social?” Aula magna, Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento, Sociedade e Cooperação Internacional; Programa de Pós-Graduação em Direitos Humanos, Universidade de Brasília.
SOUZA, C. (2006): “Políticas públicas: uma revisão de literatura”, Sociologias, 8(16), pp. 20-45.
VAN DIJK, T. (2001): Critical Discourse Analysis. En TANNEN, D.; SCHIFFRIN D.; HAMILTON H.: Handbook of Discourse Analysis. Oxford: Blackwell. pp. 352-371.
Descargas
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Ámbitos. Revista Internacional de Comunicación es una revista de acceso abierto, lo que significa que todo su contenido está disponible gratuitamente para el usuario o su institución. Los usuarios pueden leer, descargar, copiar, distribuir, imprimir, buscar o enlazar con el texto completo de los artículos, o utilizarlos para cualquier otro fin lícito, sin solicitar permiso previo al editor o al autor. Esta definición de acceso abierto se ajusta a la Iniciativa de Acceso Abierto de Budapest (BOAI).

A menos que se indique lo contrario, todo el contenido de la edición electrónica se distribuye bajo una " licencia internacional Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 ". Puede consultar la versión informativa y el texto legal de la licencia aquí. Esto debe indicarse expresamente de esta manera cuando sea necesario.
En caso de aceptación del manuscrito, los autores ceden los derechos de la obra para su publicación a Ámbitos. Revista Internacional de Comunicación bajo el contrato de licencia Reconocimiento-NoComercial-CompartirIgual 4.0 Internacional (CC BY-NC-SA 4.0). Los autores conservan los derechos de autor y terceros están autorizados a copiar, distribuir y hacer uso de la obra, siempre que cumplan con los términos y condiciones establecidos en la licencia.
- Citar la autoría y la fuente original de publicación (revista, editorial y URL de la obra).
- No los utilice con fines comerciales.
- Si remezcla, transforma o crea a partir del material, debe publicar sus contribuciones bajo la misma licencia que el original.
Se puede encontrar más información en https://creativecommons.org/licenses/by-nc-sa/4.0/deed.es
















