Villa Cardílio (Torres Novas, Portugal), um novo centro produtor de ânforas romanas no Médio Tejo português

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.12795/spal.2025.i34.19

Palabras clave:

Lusitânia, villae, produção anfórica, produção vitivinícola, arqueometria, terras raras

Resumen

A implantação de villa Cardílio (Torres Novas, Portugal), junto ao rio Almonda, um afluente do rio Tejo, garantia-lhe o fácil acesso ao amplo estuário do Tejo, navegável por navios de grande calado. Beneficiava também da proximidade do Itinerário XVI de Antonino, que estabelecia a ligação Olisipo-Bracara Augusta.

As evidências documentadas durante o estudo das cerâmicas deste sítio, particularmente o conjunto anfórico, bem como as estruturas recentemente documentadas em prospecção, designadamente fornos de cerâmica, indiciavam a produção de ânforas no local, principalmente do tipo Lusitana 3 e formas afins à Dressel 28, destinadas ao transporte de vinho. Tendo em conta estes sugestivos indícios e a comentada favorável localização da villa face às principais vias de comunicação, tornou-se imperativo esclarecer se villa Cardílio terá correspondido a um centro oleiro produtor de ânforas.

Para tal, foi delineado um programa de caracterização química das pastas das cerâmicas da villa, tendo sido seleccionadas amostras de diferentes tipos anfóricos, cerâmica comum, dolia e cerâmica de construção, bem como amostras de argilas locais. Os resultados obtidos e a sua comparação com a base de dados das produções do Vale do Tejo comprovam a existência de uma olaria situada em villa Cardílio ou nas suas proximidades. Além disso, neste artigo procede-se a uma mais ampla discussão e problematização do significado histórico daqueles resultados.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Alarcão, A. e Alarcão, J. de (1966-67) “Achados na Vila Romana de Cardílio (Torres Novas)”, Arquivo de Beja, 23-24, pp. 292-320.

Almeida, R.R. e Fabião, C. (2019) “The ‘early production’ of Roman amphorae in Lusitania. State of play of a universe (still) under construction”, in García Vargas, E., Almeida, R.R., González Cesteros, H. e Sáez Romero, A.M. (eds.) The Ovoid Amphorae in the Central and Western Mediterranean. Between the last two centuries of the Republic and the early days of the Roman Empire, Roman and Late Antique Mediterranean Pottery, 13. Oxford: Archaeopress, pp. 175-190.

Almeida, R.R. e Sánchez Hidalgo, F. (2013) “Las ánforas del Cuartel de Hernán Cortés. Nuevos datos para el estudio de la importación y consumo en Augusta Emerita”, in Bernal, D., Juan, L.C., Bustamante, M., Díaz, J.J. e Sáez Romero, A.M., (eds.) Hornos, talleres y focos de producción alfarera en Hispania, Actas do I Congreso Internacional de la SECAH, Vol. II. Cádiz 2011. Cádiz: Universidad de Cádiz, pp. 49-58.

Amaro, C. e Gonçalves, C. (2016) “The Roman Figlina at Garrocheira (Benavente, Portugal) in the Early Empire”, in Pinto, I.V., Almeida, R.R. e Martin, A. (eds.) Lusitanian Amphorae: Production and Distribution, Roman and Late Antique Mediterranean Pottery, 10. Oxford: Archaeopress, pp. 47-58.

Amaro, C. e Gonçalves, C. (2017) “A Olaria Romana da Garrocheira, Benavente. Resultados de três intervenções arqueológicas”, in Fabião, C., Raposo, J., Guerra, A. e Silva, F. (coords.) Olaria romana, Seminário internacional e ateliê de arqueologia experimental. Lisboa: UNIARQ, Câmara Municipal do Seixal, Centro de Arqueologia de Almada, pp. 89-112.

Arruda, A.M., Viegas, C. e Bargão, P. (2006) “Ânforas Lusitanas da Alcáçova de Santarém”, in Silva, C.T. e Soares, J. (coords.) Simpósio internacional Produção e comércio de preparados piscícolas durante a proto-história e a época romana no ocidente da península ibérica – Homenagem a Françoise Mayet. Setúbal 2004. Setúbal Arqueológica, 13. Setúbal: MAEDS, pp. 233-252.

Banha, C. e Arsénio, P. (1998) “As ânforas romanas vinárias de Seilium”, Revista Portuguesa de Arqueologia, 1(2), pp. 165-190.

Berni, P. (2008) Epigrafía anfórica de la Bética. Nuevas formas de análisis, Instrumenta, 29. Barcelona: Publications de la Universitat de Barcelona.

Blot, M.L. (2003) Os portos na origem dos centros urbanos. Contributo para a arqueologia das cidades marítimas e flúvio-marítimas em Portugal, Trabalhos de Arqueologia, 28. Lisboa: Instituto Português de Arqueologia.

Brazuna, S. e Coelho, M. (2012) “A villa das Almoínhas (Loures). Trabalhos arqueológicos de diagnóstico e minimização”, Atas Mesa Redonda “De Olisipo a Ierabriga”, Cira Arqueologia, 1. Vila Franca de Xira: Câmara Municipal de Vila Franca de Xira, pp. 103-114.

Buraca, I. (2005) Civitas Conimbriga: Ânforas romanas. Dissertação de Mestrado em Arqueologia, Faculdade de Letras, Universidade de Coimbra. Coimbra.

Cabral, J.M.P., Gouveia, M.A. e Morgado, I. (1993-1994) “Caracterização química das produções de ânforas do Vale do Tejo II. Quinta do Rouxinol”, Conimbriga, 32-33, pp. 191-200.

Cardoso, G. (1990) “O forno de ânforas de Muge”, in Alarcão. J. e Mayet, F. (eds.) Les amphores lusitaniennes: typologie, production et commerce. Coimbra: Museu Monográfico de Conímbriga, pp. 153-165.

Cardoso, G. (2018) Villa romana de Freiria. Estudo arqueológico. Cascais: Câmara Municipal de Cascais.

Carreras Monfort, C. (2000) “Producción de Haltern 70 y Dressel 7-11 en las inmediaciones del Lacus Ligustinus (Las Marismas, Bajo Guadalquivir)”, in Ex Baetica Amphorae. Salazones, aceite y vino de la Bética en el Imperio romano. Actas del Congreso Internacional. Écija: Gráficas Sol, pp. 419-426.

Carreras Monfort, C. (2016) “Dressel 7-11 (Guadalquivir Valley)”, in Amphorae ex Hispania. Landscapes of production and consumption. Recurso eletrônico acessível in http://amphorae.icac.cat/amphora/dressel-7-11-guadalquivir-valley, consulta 12.06.2025.

Cockle, H. (1981) “Pottery manufacture in Roman Egypt: A new papirus”, Journal of Roman Studies, LXXI, pp. 87-97. https://doi.org/10.2307/299499

Conejo, N. (2017) “Villa Cardílio (Torres Novas, Santarém): una revisión desde la numismática”, Portvgalia, 38, pp. 99-126. https://doi.org/10.21747/09714290/port38a4

Conejo, N. (2024) Moneta et territoria en Lusitania: economía monetaria y rural de una provincia romana, Monografías de Prehistoria y Arqueología, 2. Madrid: UNED.

Cuomo Di Caprio, N. (2007) Ceramica in archeologia 2: antiche techniche di lavorazione e moderni metodi di indagine. Roma: L’Erma di Bretschneider.

Dias, M.I., Prudêncio, M.I., Gouveia, M.A., Trindade, M.J., Marques, R., Franco, D., Raposo, J., Fabião C. e Guerra A. (2010) “Chemical tracers of Lusitanian amphorae kilns from the Tagus estuary (Portugal)”, Journal of Archaeological Science, 37(4), pp. 784-798. https://doi.org/10.1016/j.jas.2009.11.008

Dias, M.I. e Prudêncio, M.I. (2016) “Geochemical fingerprints of Lusitanian amphorae production centres: Tagus, Sado, Algarve and Peniche”, in Pinto, I.V., Almeida, R.R. e Martin, A. (eds.) Lusitanian Amphorae: Production and Distribution. Roman and Late Antique Mediterranean Pottery, 10. Oxford: Archaeopress, pp. 95-10.

Dias, M.I., Trindade, M.J., Fabião, C., Sabrosa, A., Bugalhão, J., Raposo, J., Guerra, A., Duarte, A.L. e Prudêncio, M.I. (2012) “Arqueometria e o estudo das ânforas lusitanas do Núcleo Arqueológico da Rua dos Correeiros (Lisboa) e de centros produtores do Tejo”, in Dias, M.I. e Cardoso, J.L. (eds.) Actas do IX Congresso Ibérico de Arqueometria. Lisboa 2011. Estudos Arqueológicos de Oeiras, 19, pp. 57-70.

Díaz Rodríguez, J.J. (2023) “Villae y figlinae: análisis de los talleres alfareros cerámicos vinculados a los asentamientos rurales costeros de Hispania a partir de varios case studies”, in Peña Cervantes, Y., Noguera Celdrán, J.M. e Brun, J.-P. (eds.) De Re Rustica. Arqueologia de las actividades económicas en los campos de Hispania. Murcia: Collège de France, Universidad de Murcia, pp. 303-353.

Diogo, A.M.D. (1987) “Quadro tipológico das ânforas de fabrico lusitano”, O Arqueólogo Português, IV(5), pp. 179-191.

Diogo, A.M.D. e Monteiro, A.N. (1999) “Ânforas romanas de Villa Cardíllio”, Conímbriga, 38, pp. 201-214.

Duarte, A.L. (1990) “Quinta do Rouxinol. A produção de ânforas no Vale do Tejo”, in Alarcão, J. e Mayet, F. (eds.) Ânforas Lusitanas. Tipologia, produção, comércio. Actas das Jornadas de Estudo. Conimbriga 1988. Coimbra - Paris: MMC, Diffusion de Boccard, pp. 97-115.

Fabião, C. (1998) “O vinho na Lusitânia: reflexões em torno de um problema arqueológico”, Revista Portuguesa de Arqueologia, 1(1), pp. 169-198.

Fabião, C. (2004) “Centros oleiros da Lusitânia: balanço dos conhecimentos e perspectivas de investigação”, in Bernal, D. e Lagóstena, L. (eds.) Figlinae Baeticae. Talleres alfareros y producciones cerámicas en la Bética romana (ss. II a.C.-IV d.C.). BAR International Series, 1266. Oxford: Archaeopress, pp. 379-410.

Fabião, C. (2006) “Las ánforas romanas”, in Munigua: la colina sagrada. Sevilla: Junta de Andalucía, pp. 106-107.

Fabião, C. (2008) “Las ánforas de Lusitania”, in Bernal Casasola, D. e Ribera I Lacomba, A. (eds.) Cerámicas hispanorromanas: un estado de la cuestión. Cádiz: Universidad de Cádiz, pp. 725-745.

Fabião, C. (2021a) “O fabrico de ânforas no estuário do Tejo”, in Fabião, C., Nozes, C. e Cardoso, G. (coords.) A cidade produtora (e consumidora). Lisboa Romana, Felicitas Iulia Olisipo, Vol. V. Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa, pp. 63-71.

Fabião, C. (2021b) “O vinho Olisiponense no contexto da Lusitânia”, in Fabião, C., Nozes, C. e Cardoso, G. (coords.) A cidade produtora (e consumidora). Lisboa Romana, Felicitas Iulia Olisipo, Vol. V. Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa, pp. 73-85.

Fabião, C. (2021c) “A produção de preparados piscícolas”, in Fabião, C., Nozes, C. e Cardoso, G. (coords.) A cidade produtora (e consumidora). Lisboa Romana, Felicitas Iulia Olisipo, Vol. V. Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa, pp. 25-35.

Fabião, C. e Almeida, R.R. (no prelo) “J. Amphoren. Öl, Wein und Fischpräparate in Munigua”, in Schattner, T.G., Ovejero Zappino, G., Pérez Macías, J.A. (coords.) MULVA VIII. Die wirtschaftlichen Grundlagen von Munigua. Madrider Beiträge. Madrid: Deutsches Archäologisches Institut-Abteilung Madrid.

Fabião, C., Viegas, C., Almeida, R.R. e Pinto, I.V. (2024) “Rios da Lusitânia Meridional como meios de difusão de importações cerâmicas”, in Sáenz Preciado, J.C., Aguarod Otal, M.C. e Heras Martínez, C. (dirs.) Los cursos fluviales en Hispania, vías de comercio cerámico. Actas del VI Congreso Internacional de la SECAH. Zaragoza, 2022. Monografías Ex Officina Hispana 6. Zaragoza: Universidad de Zaragoza, pp. 165-192.

Fernandes, I.C. e Carvalho, A.R. (1996) “Elementos para uma carta arqueológica do período romano no concelho de Palmela”, in Filipe, G. e Raposo, J. (eds.) Ocupação romana dos estuários do Tejo e do Sado. Actas das primeiras jornadas sobre romanização dos estuários do Tejo e Sado. Seixal, 1991. Lisboa: Câmara Municipal do Seixal, Publicações Dom Quixote, pp. 111-135.

Fernández García, M.I., Ruiz Montes, P. e Peinado Espinosa, V. (2016) “Alfares y producción de cerámicas (siglos I a.C. – V d.C.)”, in Hidalgo, R. (ed.) Las villas romanas de la Bética, II. Sevilla: Ed. Universidad de Sevilla, pp. 345-388.

Filipe, V. (2020) “Las producciones anfóricas romanas más antiguas del occidente de la Península Ibérica en Olisipo (Lisboa): contribución a su estudio”, Spal, 29(2), pp. 179-204. https://dx.doi.org/10.12795/spal.2020.i29.23

Filipe, V. (2021a) “Las ánforas vinarias alto-imperiales de Lusitania: estado de la cuestión”, Lucentum, 40, pp. 197-214. https://doi.org/10.14198/LVCENTVM.18135

Filipe, V. (2021b) “Olisipo (Lisbon, Portugal) and its place in the Roman trade”, Spal, 30(1), pp. 191-217. https://dx.doi.org/10.12795/spal.2021.i30.22

Filipe, V. (2023) Olisipo (Lisboa), o grande porto da fachada atlântica. Economia e comércio, Estudos e Memórias 20. Lisboa: UNIARQ. https://doi.org/10.51427/10451/56712

Filipe, V. e Almeida, R.R. (2024) “Lusitana 3 amphora in Lusitania: resampling the commerce and consumption of Lusitanian wine production”, in Viegas, C. (ed.) Rei Cretariae Romanae Fautores Acta, 48. Oxford: Archaeopress, pp. 569-582.

Filipe, V., Fabião, C., Ramos, R., Moleiro, M. e Viegas, C. (2021) “Villa Cardílio (Torres Novas): resgatando o passado, construindo o futuro”, Al-Madan, 2ª serie, 24, pp. 58-63.

Filipe, G. e Raposo, J. (coords.) (2009) Quinta do Rouxinol: uma olaria romana no estuário do Tejo (Corroios, Seixal) / Roman Kilns in the Tagus Estuary (Corroios, Seixal). Seixal: Câmara Municipal do Seixal.

Filipe, V., Viegas, C., Fabião, C., Almeida, R.R. e Ramos, R. (2024a) “The Roman villa of Cardílio (Torres Novas, Portugal) in the Mediterranean trade: the import of commodities in amphorae”, in Viegas, C. (ed.) Rei Cretariae Romanae Fautores Acta, 48. Oxford: Archaeopress, pp. 583-590.

Filipe, V., Viegas, C., Fabião, C. e Ramos, R. (2024b) “Os dolia de villa Cardílio (Torres Novas, Portugal): uma primeira abordagem à sua integração na economia da villa”, in Rueda Prunell, M. e Járrega Domínguez, R. (eds.) Dolia ex Hispania: els dolia a les províncies d’Hispania en època romana, TRAMA 12. Tarragona: Institut Català d’Arqueologia Clàssica, pp. 305-315.

García Vargas, E. (2004) “Las ánforas del vino bético altoimperial: formas, contenidos y alfares a la luz de algunas novedades arqueológicas”, in Bernal, D. e Lagóstena, L. (eds.) Figlinae Baeticae. Talleres alfareros y producciones cerámicas en la Bética romana (ss. II a. C. - VII d. C.), BAR International Series, 1266. Oxford: Archaeopress, pp. 507-514.

García Vargas, E. (2015) “Ánforas vinarias de los contextos severianos del Patio de Banderas de Sevilla”, in Aguilera Aragón, I., Beltrán Lloris, F., Dueñas Jiménez, M.J., Lomba Serrano, C. e Paz Peralta, J.A. (eds.) De las ánforas al museo. Estudios dedicados a Miguel Beltrán Lloris. Zaragoza: Fundación Fernando El Católico, pp. 395-412.

García Vargas, E. (2016) “Amphora Circulation in the Lower Guadalquivir Valley in the Mid Imperial Period: the Lusitana 3 Type”, in Pinto, I.V., Almeida, R.R. e Martin, A. (eds.) Lusitanian Amphorae: Production and Distribution, Roman and Late Antique Mediterranean Pottery, 10. Oxford: Archaeopress, pp. 285-298.

Jalhay, E. (1936) “Uma curiosa estatueta de barro”, Revista de Arqueologia, II(VII), pp. 207-208. https://bit.ly/3FFSIL0 .

Kremer, M.J. (2008) “Mosaicos Geométricos de Villa Cardílio: algumas considerações”, Revista de História da Arte, 6, pp. 60-77.

Lopes, M. (2022) As ânforas do sítio romano de Almoínhas (Loures, Portugal): Análise tipológica, crono-estratigráfica e económica (sécs. II-VI d.C.). Tese de Doutoramento, Faculdade de Ciências Sociais e Humanas. Lisboa: Universidade Nova de Lisboa. Acessível in https://run.unl.pt/handle/10362/138057, consulta 20.06.2025.

Mayet, F. e Silva, C.T. (1998) L’atelier d’amphores de Pinheiro. Portugal. Paris: De Boccard.

Mayet, F. e Silva, C.T. (2002) L’atelier d’amphores d’Abul. Paris: De Boccard.

Miró Canals, J. (1988) La producción de ánforas romanas en Catalunya. Un estudio sobre el comercio del vino de la Tarraconense (siglos I a.C.- I d.C.), BAR International Series, 473. Oxford: Archaeopress.

Monteiro, A.N. (1999) “A villa Cardílio”, Nova Augusta, 11, pp. 99-107.

Morais, R. e Fabião, C. (2007) “Novas produções de fabrico lusitano: problemáticas e importância económica”, in Lagóstena Barrios, L.G., Bernal Casasola, D. e Arévalo González, A. (coords.) Actas del congreso Internacional CETARIAE. Salsas y salazones de pescado en Occidente durante la Antigüedad. Cádiz 2005. BAR International Series, 1686. Oxford: Archaeopress, pp. 127-133.

Oliveira, C., Morais, R. e Araújo, A. (2015) “Application of gas cromatography coupled with mass spectrometry to the analysis of ceramic containers of Roman period evidence from the peninsular northwest”, in Oliveira, C., Morais, R. e Morillo Cerdán, A. (eds.) ArchaeoAnalytics. Chromatography and DNA analysis in archaeology. Esposende: Câmara Municipal de Esposende, pp. 193-212.

Paço, A. do (1963) “Vila Cardílio, estação romana de Torres Novas”, Nova Augusta, 2, pp. 71-75.

Pimenta, J. (2022) Monte dos Castelinhos e as dinâmicas da conquista romana da Península de Lisboa e Baixo Tejo. Tese de Doutoramento, Faculdade de Letras. Lisboa: Universidade de Lisboa. Acessível in https://repositorio.ulisboa.pt/handle/10451/54143, consulta 22.05.2025.

Pinto, I.V., Filipe, V. e Almeida, R.R. (no prelo) “A cerâmica romana nos complexos portuários do Tejo e do Sado: convergência ou divergência?”, in Actas do VII Congresso da SECAH. Lisboa: Universidade de Lisboa.

Ponte, S. (1999) “Importação de produtos vinários de Sellium (Tomar, Portugal) no Alto-Império. Notícia de outros bem alimentares”, in Georges, J.G. e Rodriguez Martin, F.G. (eds.) Économie et territoire en Lusitanie romaine. Collection de la Casa de Velázquez, 65. Madrid: Casa de Velázquez, pp. 339-360.

Prudêncio, M.I., Dias, M.I., Gouveia, M.A., Marques, R., Franco, D., Trindade, M.J. (2009) “Geochemical signatures of Roman amphorae produced in the Sado River estuary, Lusitania (Western Portugal)”, Journal of Archaeological Science 36(3), pp. 873-883. https://doi.org/10.1016/j.jas.2008.11.019.

Quaresma, J.C. e Raposo, J. (2016) “Lusitana 3 (Lusitania Occidental)”, in Amphorae ex Hispania. Paisajes de producción y de consumo. Recurso eletrônico acessível in http://amphorae.icac.cat/amphora/lusitana-3-western-lusitania, consulta 12.06.2025.

Quinteira, A. (1998) “Cerâmica de Paredes Finas da estação arqueológica de Vila Cardílio, Torres Novas”, Munda, 36, pp. 103-119.

Raposo, J. (1990) “Porto dos Cacos: uma oficina de produção de ânforas romanas no Vale do Tejo”, in Alarcão, J. e Mayet, F. (eds.) Ânforas lusitanas. Tipologia, produção, comércio. Actas das Jornadas de Estudo. Conimbriga, 1988. Coimbra - Paris: MMC, Diffusion de Boccard, pp. 117-151.

Raposo, J. (2017) “As olarias romanas do Estuário do Tejo. Porto dos Cacos (Alcochete) e Quinta do Rouxinol (Seixal)”, in Fabião, C., Raposo, J., Guerra, A. e Silva, F. (coords.) Olaria romana. Seminário internacional e ateliê de arqueologia experimental. Lisboa: UNIARQ, Câmara Municipal do Seixal, Centro de Arqueologia de Almada, pp. 113-138.

Raposo, J., Correia, M., Santos, M.T. e Santos, C. (2021) “Olaria romana na margem sul do Estuário do Tejo: ateliês e produções”, in Fabião, C., Nozes, C. e Cardoso, G. (coords.) A cidade produtora (e consumidora). Lisboa Romana, Felicitas Iulia Olisipo, Vol. V. Lisboa: Câmara Municipal de Lisboa, pp. 249-257.

Raposo, J. e Duarte, A.L. (1996) “O forno 2 do Porto dos Cacos (Alcochete)”, in Filipe, G. e Raposo, J. (dir.) Ocupação romana nos estuários do Tejo e do Sado. Actas das primeiras jornadas sobre romanização dos estuários do Tejo e Sado. Seixal, 1991. Lisboa: Câmara Municipal do Seixal, Publicações Dom Quixote, pp. 249-267.

Sousa, E. e Pimenta, J. (2014) “A produção de ânforas no Estuário do Tejo durante a Idade do Ferro”, in Morais, R., Fernández, A. e Sousa, M.J. (eds.) As produções cerâmicas de imitação na Hispania, Actas do II Congresso da Sociedade de Estudos da Cerâmica Antiga da Hispânia – SECAH, Vol. I. Braga 2013. Monografias Ex Officina Hispana II. Porto: Universidade do Porto, pp. 303-316.

Tremoleda, J. (2000) Industria y artesanado cerámico de época romana en el nordeste de Cataluña (época augústea y altoimperial), BAR International Series, 835. Oxford: Archaeopress.

Trindade, M.J., Dias, M.I., Rocha, F., Prudêncio, M.I. e Coroado, J. (2011) “Bromine volatilization during firing of calcareous and non-calcareous clays: Archaeometric implications”, Applied Clay Science, 53(3), pp. 489-499. https://doi.org/10.1016/j.clay.2010.07.001

Viegas, C., Fabião, C. e Almeida, R.R. (2023) “Standardization of Lusitatian Amphorae. Between convergence and diversity”, in González Cesteros, H. e Leidwanger, J. (eds.) Regional Economies in Action. Standardization of Transport Amphorae in the Roman and Byzantin Mediterranean. Viena: Österreichisches Archäologisches Institut, Holzhausen Der Verlag, pp. 115-154.

Publicado

2025-10-15

Cómo citar

Simões Filipe, V. M. (2025) «Villa Cardílio (Torres Novas, Portugal), um novo centro produtor de ânforas romanas no Médio Tejo português», SPAL - Revista de Prehistoria y Arqueología, (34.2), pp. 194–225. doi: 10.12795/spal.2025.i34.19.

Número

Sección

Artículos

Artículos más leídos del mismo autor/a