A cerâmica campaniense do Monte Molião, Lagos. Os hábitos de consumo no Litoral Algarvio durante os séculos II a.C. e I a.C.

Autores/as

  • Vanessa Dias

DOI:

https://doi.org/10.12795/spal.2015i24.05

Palabras clave:

Monte Molião, romano republicano, campaniense.

Resumen

A costa algarvia e em especial a actual cidade de Lagos foi, desde muito cedo, permeável aos contactos com as populações que habitavam o Mediterrâneo.O Monte Molião, demonstra uma longa diacronia na ocupação do espaço, constituindo um importante sítio indígena na Idade do Ferro, a partir da 1ª metade do século IV a.C. Dessa época, encontram-se no sítio, materiais provenientes da Baía de Cádis e cerâmicas gregas de verniz negro. A ocupação acentua-se com a chegada das populações romanas, que se parecem ter instalado em torno dos finais da segunda metade do século II a.C. O conjunto de cerâmica campaniense do sítio, produção característica do período romano republicano, permite-nos a observação destes ritmos de instalação a partir do estudo intensivo sobre a sua chegada e a sua presença no Monte Molião.

Descargas

Métricas

Vistas del PDF
63
Jul 2015Jan 2016Jul 2016Jan 2017Jul 2017Jan 2018Jul 2018Jan 2019Jul 2019Jan 2020Jul 2020Jan 2021Jul 2021Jan 2022Jul 2022Jan 2023Jul 2023Jan 2024Jul 2024Jan 2025Jul 2025Jan 20266.0
|

Biografía del autor/a

Vanessa Dias

Arqueóloga e Investigadora

Citas

Adroher Auroux, A. y López Marcos, A. (1996): “Las cerámicas de barniz negro. II. Cerámicas campanienses”. Florentia iliberritana: Revista de estudios de antigüedad clásica 7: 11-37.

Alarcão, J. de (1974): Portugal Romano. História Mundi, nº 33. Lisboa, Editorial Verbo.

Alarcão, J. de (1988): O domínio romano em Portugal. Forum da História. Lisboa, Europa América.

Arruda, A. et alii (2007): Relatório final dos trabalhos arqueológicos do sítio de Monte Molião [Manuscrito]. Acessível na Biblioteca do IGESPAR.

Arruda, A. et alii (2008): “Monte Molião (Lagos): Resultados de duas campanhas de escavação”, in Actas do 5º Encontro de Arqueologia do Algarve. Xelb 8:1: 137 a 168. Silves (2007), Silves, Câmara Municipal de Silves.

Arruda, A. e Pereira, C. (2008): “As ocupações antigas e modernas no Forte de S. Sebastião, Castro Marim”, in Actas do 5º Encontro de Arqueologia do Algarve. Xelb 8:1: 365-395. Silves (2007), Silves, Câmara Municipal de Silves.

Arruda, A.; Pereira, C. e Lourenço, P. (2008): Relatório final dos trabalhos arqueológicos do sítio de Monte Molião [Manuscrito]. Acessível na Biblioteca da DGPC.

Arruda, A.; Pereira, C. e Lourenço, P. (2009): Relatório final dos trabalhos arqueológicos do sítio de Monte Molião [Manuscrito]. Acessível na Biblioteca da DGPC.

Arruda, A. e Pereira, C. (2010): “Fusão e produção: actividades metalúrgicas em Monte Molião (Lagos, Portugal)”, in Actas do 7º Encontro de Arqueologia do Algarve. Xelb 10: 695-716. Silves (2009), Silves, Câmara Municipal de Silves.

Arruda, A. e Sousa, E. (2011): Relatório final dos trabalhos arqueológicos do sítio de Monte Molião [Manuscrito]. Acessível na Biblioteca da DGPC.

Bargão, P. (2006): As importações ânforicas do Mediterrâneo durante a época romano-republicana na Alcaçova de Santarém. Tese de Mestrado apresentada á faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Inédita.

Bargão, P. (2008): “Intervenção de emergência na Rua do Molião: primeiras leituras”, in Actas do 5º Encontro de Arqueologia do Algarve. Xelb 8:1: 169-190. Silves (2007), Silves, Câmara Municipal de Silves.

Blázquez, J. M. (1988): Historia de España Antigua. Tomo II. Hispania romana. Madrid, Cátedra.

Fabião, C. e Guerra, A. (1994): “As ocupações antigas de Mesas do Castelinho (Almodôvar): resultados preliminares das campanhas 1990-92”, in Actas das V Jornadas Arqueológicas. Vol. II: 275-289. Lisboa (1993), Lisboa, Associação dos Arqueólogos Portugueses.

Fabião, C. (1998): O Mundo Indígena e a sua Romanização na área céltica do território hoje português. Tese de dissertação de doutoramento apresentada à Universidade de Lisboa. Inédita.

Lamboglia, N. (1950): Gli scavi di Albintimilium e la cronologia della ceramica romana (parte prima: campagna di scavo 1938-1940). Bordighera, Istituto Internazionale di Studi Liguri.

Lamboglia, N. (1952): “Per una classificazione preliminare de la ceramica campana”, in I Congresso Internazionale di Studi Liguri: 139-206. Bordighera, Instituto Internazionale di Studi Liguri.

Lamboglia, N. (1958): “Lo studio della ceramica campana”. Rivista di Studi Liguri 24:1-2: 187.

Luís, L. (2003): As cerâmicas campanienses de Mértola. Trabalhos em Arqueologia 27. Lisboa, Instituto Português de Arqueologia.

Marín Jordá, C. e Ribera i Lacomba, A. (2001): “Las ceramicas de barniz negro de Cales en Hispania (y las Galias)”, in L. Pedroni (dir.), Ceramica Calena a vernice nera. Produzioni e diffusioni: 246-295. Cittá di Castello, Pedruzzi Editore.

Morel, J.-P. (1978): “A propos des céramiques campaniennes de France et d’Espagne”. Archéologie en Languedoc 1: 149-168.

Morel, J.-P. (1980): “La céramique campanienne: acquis et problémes”, in P. Levêque e J.-P. Morel (dir.), Céramiques hellénistiques et romaines. Annales Littéraires de l’Université de Besançon 242: 85 a 122. Besançon, Presses Universitaires Franc-Comtoises.

Morel, J.-P. (1981): La Céramique Campanienne. Les Formes. 2 vols. Roma, Bibl. Ec. Fr. d’Athènes et Rome.

Pedroni, L. (dir.) (2001): Ceramica Calena a vernice nera. Produzioni e diffusioni. Cittá di Castello, Pedruzzi Editore.

Pimenta, J. (2005): As ânforas romanas do Castelo de São Jorge (Lisboa). Trabalhos em Arqueologia 41. Lisboa, Instituto Português de Arqueologia.

Pinto, I. e Morais, R. (2007): “Complemento de comércio das ânforas: cerâmica comum bética no território português”, in Actas del Congreso “Cetariae. Salsas y Salazones de Pescado en Occidente durante la Antigüedad”. B.A.R. International Series 1686: 235-254. Cádiz (2005), Oxford, Archaeopress.

Py, M. (dir.) (1993): Dicocer: dictionnaire des céramiques antiques (VIIème s. av. n. è. - VIIème s. de n. è.) en Méditerranée nord-occidentale (Provence, Languedoc, Ampurdan). Lattara 6. Lattes, Edition de l’Association pour la Recherche Archéologique en Languedoc Oriental.

Principal, J. e Ribera i Lacomba, A. (2013): El material más apreciado por los arqueólogos. La cerámica fina. La cerámica de barniz negro, in A. Ribera i Lacomba (coord.), Manual de cerámica romana. Del mundo Helenístico al Imperio Romano 2. Cursos de formación permanente para arqueólogos. Alcalá de Henares, Museo Arqueológico Regional - Madrid, Colegio Oficial de Doctores y Licenciados en Filosofía y Letras y en Ciencias.

Ramón Torres, J. (1995): Las ánforas fenicio-punicasdel Mediterráneo central y occidental. Barcelona, Universidad de Barcelona.

Ribera i Lacomba, A. (1998): La fundació de València. La ciutat a l’època romano republicana (segles II–I a. de C.). Estudios Universitarios 71. Valencia, Diputación de Valencia.

Roca Roumens, M. e Fernández García, M.I. (coords) (2005): Introducción al estudio de la cerámica romana: una breve guía de referencia. Málaga, Universidad de Málaga.

Serra, M. e Sousa, E. (2006): “Resultado das intervenções arqueológicas realizadas na zona de protecção do Monte Molião (Lagos)”. Xelb 6:1: 5-26.

Sousa, E. (2009): As Cerâmicas do tipo “Kuass” do Castelo de Castro Marim. Cadernos Uniarq. Lisboa, Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa.

Ventura Martínez, J.J. (2000): “La ceràmica de barniz negro de los siglos II – I a.C. en Andalucía Occidental”, in X. Aquilué Abadías, J. García Roselló e J. Guitart Durán (coords.), La cerámica de vernis negre dels segles II i I a.C.. Centre productors mediterranis e comercilizació á la Península Ibérica. Taula Rodona: 177-215. Empúries (1998), Mataró, Museu de Mataró / Universitat Autónoma de Barcelona.

Viegas, C. (2009): A ocupação romana do Algarve: estudo do povoamento e economia do Algarve central e oriental no período romano. Tese de doutoramento em Arqueologia, apresentada á Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Inédita.

Publicado

2015-03-01

Cómo citar

Dias, V. (2015) «C»., SPAL - Revista de Prehistoria y Arqueología, (24), pp. 99–128. doi: 10.12795/spal.2015i24.05.

Número

Sección

Artículos
Visualizaciones
  • Resumen 171
  • PDF (Português (Portugal)) 63
Plum Print visual indicator of research metrics
  • Citations
    • Policy Citations: 1
    • Citation Indexes: 5
  • Captures
    • Readers: 2
see details