O concheiro do Lisandro (Mafra, Lisboa, Portugal): novos dados sobre a exploração de recursos aquáticos no Neolítico da Península de Lisboa

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DOI:

https://doi.org/10.12795/spal.2022.i31.02

Palabras clave:

Concheiro, Neolítico, Lisandro, Península de Lisboa, Paleoambiente

Resumen

O presente artigo efectua uma primeira apresentação do concheiro neolítico do Lisandro (Mafra, Lisboa, Portugal), numa abordagem interdisciplinar. Identificado em 2017 e objecto de uma escavação de emergência em 2018, Lisandro apresenta um depósito conquífero entre dunas, evidenciando uma ocupação exclusivamente relacionada com o consumo de fauna malacológica (bivalves e gastrópodes) datada do 3º quartel do 5º milénio a.n.e. Trata-se de um sítio temporário, sendo muito escassos os materiais recolhidos, destacando-se as cerâmicas decoradas de tradição do Neolítico antigo. Numa leitura comparativa com outros contextos regionais do Mesolítico e Neolítico antigo, regista-se em geral uma grande continuidade nos padrões de mobilidade nos concheiros desta região, do Mesolítico antigo até ao Calcolítico. Contudo, os indicadores paleoambientais (malacofauna e antracologia) parecem indicar mudanças que denunciam já o impacto da actividade agro-pastoril e a menor importância dos recursos aquáticos no 5º milénio.

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Publicado

2022-03-11

Cómo citar

Sousa, A. C., Miranda, M., Costa, A. M., Tereso, J., Valério, P. y Monge Soares, A. (2022) «O concheiro do Lisandro (Mafra, Lisboa, Portugal): novos dados sobre a exploração de recursos aquáticos no Neolítico da Península de Lisboa», SPAL - Revista de Prehistoria y Arqueología, (31.1), pp. 28–56. doi: 10.12795/spal.2022.i31.02.

Número

Sección

Artículos
Recibido 2021-06-21
Aceptado 2021-10-13
Publicado 2022-03-11