CHÃO DA CIDADE: PERMANÊNCIA E TRANSFORMAÇÃO. DE METÁFORA A IMPRESSÃO DIGITAL DA CIDADE / The city ground: permanence and transformation. From the metaphor to the digital imprinting of the city
DOI:
https://doi.org/10.12795/ppa.2011.i4.09Palavras-chave:
Chão, Lisboa, Lugar, Espaço Público, Plan, Lisbon, Place, Public Space.Resumo
RESUMO Assumindo-se como uma reflexão sobre a transformação e permanência da arquitectura da cidade, guiada pela experiencia litúrgica dos caminhos pisados, a leitura do Chão da cidade surge como um processo relacional entre os diversos lugares, revela-nos um sistema de articulação e estruturação em rede, que se aborda ao nível da definição do conceito, ao nível da formação da sua identidade e finalmente ao nível da crítica e criatividade do projecto como fundamento de cidade. Assim e partindo da questão de como é e como se revela ou caracteriza o Chão da cidade, explora-se o conceito de Chão como uma rede sistémica de espaço público, assumindo esse mesmo espaço como uma espécie de impressão vivencial, onde o Chão da cidade se afirma como uma metáfora de reposicionamento conceptual perante as contingências urbanas actuais, assumido como um princípio agregador do espaço urbano, reestruturador da urbanidade, e da eficácias estética e ética das cidades. Uma espécie de matriz espacial, fundada sobre a criação de uma rede de coesão cívica, uma espécie de impressão digital urbana.
SUMMARY Being assumed as a reflection on the transformation and permanence of the city, guided by the liturgical experience of the trodden paths, the reading of the City Ground emerges as a process of relating the various locations. It shows us a system of networked articulation and structuring, studied at the level of concept definition, at the level of the formation of its identity and, finally, at the level of criticism and creativity of the project as a foundation of the city. Thus, and starting from the question of what it is and how the City Ground is revealed or characterized, the concept of the plan is explored as a systematic network of public spaces. This same space assumes a kind of living imprint, where the city ground is stated as a metaphor for conceptual repositioning in the face of current urban contingencies, taking it as a primary aggregator of urban space, restructurer of urbanity and of the aesthetic and ethical efficiencies of the cities. A kind of spatial matrix founded on the creation of a network of civic cohesion, a kind of urban digital imprinting.
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