ANOS SESSENTA, UTOPIA E QUOTIDIANO: PROCESSOS DISRUPTIVOS

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.12795/ppa.2022.i27.15

Palabras clave:

Anos sessenta, arquitecturas do futuro, utopia, quotidiano, movimentos sociais, cidade

Resumen

O número 27 da PpA visa reflectir sobre as palavras e obras de uma geração de arquitectos que viveu intensamente as contradições e mudanças —ideológicas, sociais e culturais— que marcaram a década de sessenta do século XX. Numa época de grande pressão demográfica e territorial, mas também de prodigioso desenvolvimento tecnológico —de que a exploração espacial era expressão eloquente—, os arquitectos procuraram soluções visionárias de um futuro mais ou menos distante, passíveis de responder aos problemas de organização urbana e do habitat, num ambiente quotidiano em crescente alienação.
Os ensaios aqui reunidos pretendem inquirir sobre os métodos e discursos através dos quais os arquitectos reequacionaram os dilemas disciplinares e as tensões geradas pela crise dos modelos de cidade e de habitação colectiva. Das visões idealistas à crueza do mercado, da retórica do debate às figuras polarizadoras, dos sistemas modulares à produção de megaestruturas urbanas, os temas tratados funcionam como pontos de entrada muito distintos para a indagação sobre os processos disruptivos na arquitectura e cidade deste período

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Biografía del autor/a

Rute Figueiredo, Escola Superior Artística do Porto Centro de Estudos Arnaldo Araújo

(Lisboa, 1970), arquitecta (Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa 1994), mestre em história da arte (Universidade Nova de Lisboa 2003), Doutora em História e Teoria da Arquitetura pelo Eidgenössische Technische Hochschule Zürich (ETH Zurich 2018). É actualmente investigadora integrada no Centro de Estudos Arnaldo Araújo da Escola Superior Artística do Porto, e Prof. Auxiliar no Departamento de Arquitectura da Universidade Autónoma de Lisboa. Autora do livro “Arquitetura e Discurso Crítico em Portugal” (Prémio José Figueiredo 2008), liderou o projeto R&D O Lugar do Discurso (FCT 2013-2015). O seu trabalho tem sido financiado pela União Europeia Horizonte 2020, Swiss National Scientific Foundation e Fundação para a Ciência e Tecnologia.É membro da rede científica Mapping Architectural Criticism. Publicou nas revistas Archithese (n.º 5, 2014); SHS Web of Conferences (n.º 63, 2019); Clara (n.º 7, 2020); Critique d’art (n.º 57, 2021); Fabrications (n.º 1; 2021).

Rui Seco, Centro de Investigação em Território Arquitectura e Design (CITAD), Lisboa, Portugal

(Lisboa, 1971), arquitecto (Faculdade de Arquitectura da Universidade de Lisboa, 1994), urbanista (Faculdade de Arquitectura da Universidade do Porto, 1997), MSc em Arquitectura, Território e Memória (DARQ, Universidade de Coimbra, 2006), é actualmente doutorando em Arquitectura na Universidade de Coimbra. Foi bolseiro da Fundação Marquês de Pombal e da Fundação para a Ciência e Tecnologia, e docente de Arquitectura na ARCA-EUAC, em Coimbra, leccionando Projecto de Arquitectura, História da Cidade e Teorias sobre a Cidade (1998-2014). Foi co-fundador e editor da revista A# e é desde 2018 investigador do Centro de Investigação em Território, Arquitectura e Design (CITAD). Publicou nas revistas Cidades, Comunidades e Territórios (n.º33, 2016); Athens Journal of Architecture (Vol. 6 n.º2, 2020); Athens Journal of Sciences (com Elsa Negas, Vol. 9 n.º2, 2022).

Citas

BARATA, J. P. O futuro da arquitectura segundo Dennis Sharp. Em: Arquitectura. Lisboa: s.e., maio-junho 1970, n.º 115, pp. 91-93.

JUDT, Tony. Postwar: A History of Europe Since 1945. London: Vintage, 2010. ISBN 9780099542032.

SHARP, Dennis. O futuro da arquitectura. Em: Arquitectura. Lisboa: s.e., março-abril 1970, n.º 114, pp. 51-61.

TÁVORA, Fernando. O encontro de Royaumont. Em: Arquitectura. Lisboa: s.e., julho 1963, n.º 79, p. 1.

Publicado

2022-11-20

Cómo citar

Figueiredo, R., & Seco, R. (2022). ANOS SESSENTA, UTOPIA E QUOTIDIANO: PROCESSOS DISRUPTIVOS. Proyecto, Progreso, Arquitectura, (27), 12–15. https://doi.org/10.12795/ppa.2022.i27.15
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