ANCESTRAL VALUES, SCHOOLING AND ETHNOIDENTITY AMONG THE GUARANI MBYA OF BRAZIL
DESCARGA PDF (Español (España))

Keywords

Guarani Mbya Ethnoidentity; ancestral values and schooling; CECI schools; educational diversity and interculturality. Etnoidentidade Guarani Mbya; valores ancestrais e escolarização; escolas CECI; diversidade e interculturalidade educacional.

How to Cite

Lobo de Arruda Campos, A., Gomes Ghizzi Godoy, M., & Margarida Farias Coleho, P. (2022). ANCESTRAL VALUES, SCHOOLING AND ETHNOIDENTITY AMONG THE GUARANI MBYA OF BRAZIL. Revista Andaluza De Antropología, 1(22), 67–88. https://doi.org/10.12795/RAA.2022.i22.03
Views
  • Abstract 136
  • DESCARGA PDF (Español (España)) 67

Abstract

Through a reflection on the Guarani Mbya ethno-identity, we seek to contribute to the understanding of the school in a society where spaces are all learning spaces, with the objective of verifying the processes of interculturality for the native peoples of Brazil. The concepts of indigenous rights to autonomy are confronted with educational policies aimed at indigenous people, taking as an empirical continent the CECI schools, which house traditional indigenous knowledge in their practices with an inclusive culture, aiming at interculturality, made inevitable in the circumstances history of European colonization in the New World. Based on theoretical works that see the CECI as places of production, exchange and consumption of symbolic and cultural goods of the Guarani communities, analyzing the performance of indigenous educators, in the intercultural and ethnic borders of the villages Guarani, it seeks to evaluate the impact of “citizen education” in the in-between places of schools/indigenous villages in the Municipality of São Paulo. The results obtained demonstrate that the Guarani Mbya manage to acclimate schooling to their traditional values ​​and are, in contemporary times, conquering the power of speech in their relations with non-indigenous society

https://doi.org/10.12795/RAA.2022.i22.03
DESCARGA PDF (Español (España))

References

BARTH, Fredrik. Grupos étnicos e suas fronteiras. In: POUTIGNAT, P. Teorias da etnicidade, São Paulo: UNESP, 1998.

BERGAMASCHI, M. A. Interculturalidade nas práticas escolares indígenas e não indígenas. In: PALADINO, M.; CZARNY, G. (org.). Povos indígenas e escolarização: discussões para se repensar novas epistemes nas sociedades latino-americanas. Rio de Janeiro: Garamond, 2012.

BORDA, Orlando Fals. La crisis, el compromiso y la ciencia (1970). In: FALS BORDA, Orlando. Una sociología sentipensante para América Latina. Buenos Aires: CLACSO, 2009.

BRANDÃO, C. R. A educação como cultura. Campinas, SP: Mercado das Letras, 2002.

BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF, 1988.

BRASIL. Referencial Curricular Nacional para as escolas indígenas. Ministério da Educação, Brasília: SECAD, 1998.

CAMPOS, Alzira Lobo de Arruda; COELHO, Patrícia Margarida Farias; GODOY, Marília Gomes Ghizzi. Fronteiras interculturais na Iberoamérica: o exemplo dos povos indígenas no Brasil. Cadernos CERU (USP), v. 32, p. 58, 2021.

CASSULLA, Marcella Hauanna; Rosangela Celia, FAUSTINO. Crianças indígenas guarani Nhandewa no Norte do Paraná: aprendizagens culturais e escolares. Rev. FAEEBA – Ed. e Contemp., Salvador, v. 28, n. 54, p. 59-76, jan./abr. 2019.

CASTRO, Eduardo Viveiro de. O MÁRMORE E A MURTA: SOBRE A INCONSTÂNCIA DA ALMA SELVAGEM. Revista de Antropologia. São Paulo, USP, 1992, v. 35, p. 21-74.

CHARLOT, B. Da relação com o saber - Elementos para uma teoria. Porto Alegre: Editora Artmed, 2000.

CONNOR, Steven. Cultura Pós-Moderna. Introdução às Teorias do Contemporâneo. Tradução: Adail Ubirajara Sobral e Maria Stela Gonçalves. 6.ª edição. São Paulo: Edições Loyola, 2012.

COULON, Alain. Ethnomethodologie et recherche qualitative en santé: observer, ecouter, décrire. Rev. FAEEBA – Ed. e Contemp., Salvador, v. 28, n. 56, p. 33-43, set./dez. 2019.

DA SILVA, Aracy Lopes. Mito, razão, história e sociedade: interrelações nos universos socioculturais indígenas. In: DA SILVA, Aracy Lopes e GRUPIONI, Luis Donisete Benzi (org.). A Temática Indígena na escola: novos subsídios para professores de 1° e 2º graus, 3.ª ed., São Paulo: Global: Brasília: MEXC: MARI: UNESCO, 2000.

DE SÁ, Maria José Ribeiro de Sá; SILVA, Maria das Graças. Educação escolar indígena e saberes culturais. Rev. FAEEBA – Ed. e Contemp., Salvador, v. 28, n. 56, p. 162-177, set./dez. 2019.

FERREIRA, Edna. A Educação escolar infantil indígena nos CECIs: desafios na busca por uma educação diferenciada e intercultural. Curitiba: CRV, 2021.

FERREIRA, Edna. A criação do Centro de Educação e Cultura Indígena (CECI) e a educação infantil indígena na aldeia Krukutu. Dissertação de Mestrado em Educação: História, Política,Sociedade, Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, 2012.

GALLOIS, D. T. A escola como problema: algumas posições. In: CARNEIRO DACUNHA, M.; CESARINO, P. N. (Orgs.). Políticas culturais e povos indígenas. São Paulo:Unesp, 2014. p. 509-517.

INGOLD, Tim. Antropologia: para eu serve? Petrópolis, RJ: Vozes, 2019.

INSTITUTO ROGACIONISTA. CECI Jaraguá, em São Paulo. Disponível em: , 2020.

INSTITUTO ROGACIONISTA. 1° Seminário dos Saberes Guarani Mbya na educação diferenciada. São Paulo: Scortecci, 2018.

LADEIRA, Maria Inês. O caminhar sob a luz: território Mbya à beira do oceano. São Paulo: UNESP, 2007.

MACHADO, Tadeu Lopes. “Não somos objetos de pesquisa”: em busca de uma antropologia em colaboração. Rev. FAEEBA – Ed. e Contemp., Salvador, v. 28, n. 56, p. 44-55, set./dez. 2019.

MONSERRAT, Ruth M. F. O que é o ensino bilíngüe: a metodologia da gramática contrastiva. Revista em Aberto, MEC-INEP: Brasília, julho, 1994.

NOVAK, M. S. J. Os organismos internacionais, a educação superior para indígenas nos anos de 1990 e a experiência do Paraná: estudo das ações da universidade estadual de Maringá. 2014. 342 f. Tese (Doutorado em Educação) – Universidade Estadual de Maringá, Maringá, PR, 2014.

PARRY, J. H. La epoca de los descubrimientos geograficos (1450-1620). Madrid: Ediciones Guadarrama, 1964.

QUIJANO, Aníbal. Colonialidade do poder, eurocentrismo e América Latina. In: LANDER, Edgardo (org.). A colonialidade do saber: eurocentrismo e ciências sociais. Perspectivas latino-americanas. Buenos Aires: CLACSO, 2005. (Colección Sur Sur). p. 107-130

RAMOS, Alcida Rita. Do engajamento ao desprendimento. Campos, v. 8, n. 1, p. 11-32, 2007.

SANTOS, Chirley Maria de Souza Almeida. O Centro de Educação e Cultura Indígena (Ceci) da Aldeia Tekoa Pyau (Jaraguá – São Paulo/SP): a Cultura Guarani na Escola de Educação Infantil e a Atuação dos Educadores Indígenas. Revista Temporis [ação], v.18, n.1, jan./jun., 2018, p. 99-111.

SANTOS, Jorge Alejandro; BATTESTIN, Cláudia. El diálogo intercultural como método para articular una experiencia entre estudiantes de Brasil y el Reino Unido. Rev. FAEEBA – Ed. e Contemp., Salvador, v. 28, n. 56, p. 102-115, set./dez. 2019.

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE SÃO PAULO. Avaliação diagnóstica dos impactos das ações educativas dos CEII/CECI: relatório final. Coordenadoria Pedagógica: São Paulo, 2016.

SFORNI, M. S. de F. Aprendizagem e desenvolvimento: o papel da mediação. In: CAPELLINI, V. L. F.; MANZONI, R. (Org.). Políticas públicas, práticas pedagógicas e ensino-aprendizagem: diferentes olhares sobre o processo educacional. São Paulo: Cultura Acadêmica, 2008.

WALSH, Catherine. La interculturalidad em la educación. Lima: Ministerio de la Educación, 2005.

ZUIN, Aparecida Luzia A. Comunicação e Mediação: estudos dos CECIs – Centros de Educação e Cultura Indígena. XV Colóquio Internacional da Escola Latino-americana de Comunicação. GT2-Comunicação e Desenvolvimento na gestão dos programas de inclusão, 2011.

Creative Commons License

This work is licensed under a Creative Commons Attribution-NonCommercial-ShareAlike 4.0 International License.

Copyright (c) 2022 La Universidad de Sevilla se reserva todos los derechos sobre el contenido de las revistas científicas tuteladas por su editorial. Los respectivos textos no pueden ser utilizados, distribuirse, comercializarse, reproducirse o transmitirse por ningún procedimiento informático, electrónico o mecánico con ánimo de lucro, directo o indirecto, ni tampoco incluirse en repositorios ajenos, sin permiso escrito de la Editorial Universidad de Sevilla. La distribución de estas obras derivadas se debe hacer con una licencia igual a la que regula la obra original y podrán ser usados y citados para fines científicos y referenciados con transformación para usos académicos, indicándose en todo caso la autoría y fuente, pudiendo para ello remitir al correspondiente enlace URL de Internet

Downloads

Download data is not yet available.