A INCONDICIONALIDADE DA HOSPITALIDADE EM DERRIDA: A VIVÊNCIA DA DESCONSTRUÇÃO

Autores/as

  • Ramiro Délio Borges de Meneses

Palabras clave:

Jacques Derrida, Hospitalidade, Incondicional, Condicional, Outro

Resumen

A hospitalidade incondicional não é senão exposição à vinda daquele que vem, que é acolhido. Será uma hospitalidade que dá aquilo que não tem, aquilo que não possui como próprio. Assim, é uma hospitalidade como impossível. Faz o impossível e é, não apenas impossível, como um convite a fazer aquilo que é impossível. Logo, a hospitalidade absoluta exige que me abra em “chez moi” (em minha casa) e que me dê não só ao estrangeiro, como também ao Outro absoluto, desconhecido, anónimo, e que eu lhe dê lugar, que o deixe vir, que o deixe chegar e ter um lugar no lugar, que lhe ofereça, sem lhe pedir reciprocidade, nem mesmo o seu nome. A lei da hospitalidade incondicional manda acolher incondicionalmente, ou seja, sem poder sobre o visitante ou o absoluto que chega. A esta forma de hospitalidade, Derrida designa a de visitação, contraposta à hospitalidade condicional ou normativa, a que obedece à lógica do convite. A hospitalidade é desconstrução e a desconstrução é hospitalidade.  

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Publicado

2023-12-18

Cómo citar

Borges de Meneses, R. D. (2023). A INCONDICIONALIDADE DA HOSPITALIDADE EM DERRIDA: A VIVÊNCIA DA DESCONSTRUÇÃO . Fragmentos De Filosofía, (13). Recuperado a partir de https://revistascientificas.us.es/index.php/fragmentos_filosofia/article/view/24895

Número

Sección

Artículos
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  • Resumen 18
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