Posicionamento político, conhecimento histórico e pensamento utópico: Uma análise com dados quantitativos de jovens dos Campos Gerais/Pr - 2017

Autor/innen

  • Matheus Mendanha Cruz

DOI:

https://doi.org/10.12795/araucaria.2019.i41.09

Schlagworte:

Aprendizado Histórico. Formação Histórica. Cultura Histórica. Pensamento Utópico. Ditadura Civil-Militar Brasileira.

Abstract

O texto a seguir tem como base teórica a tendência alemã da Didática da História, principalmente as propostas de Rüsen. O esforço feito foi para relacionar conceitos desse campo de estudo com dados levantados de forma empírica através de questionários respondido por jovens de Ensino Médio da região dos Campos Gerais/PR. As reflexões feitas se debruçaram sobre o conhecimento histórico apresentado pelos estudantes frente as questões sobre o período em que os militares estiveram a frente do governo no Brasil (1964-1985). Os conceitos utilizados para pensar essas respostas foram, de forma mais central, Aprendizado e Formação histórica, além de Pensamento Utópico, e de forma mais ampla Cultura Histórica. Em linhas gerais é possível apontar que os sujeitos que optam por saídas autoritárias sãos os mesmos que demonstraram menor conhecimento sobre o regime que professam como modelo para solucionar os problemas do Brasil.

Downloads

Keine Nutzungsdaten vorhanden.

Metriken

Metriken werden geladen ...

Autor/innen-Biografie

Matheus Mendanha Cruz

Matheus Mendanha Cruz é licenciado em História pela Universidade Estadual de Ponta Grossa – UEPG; integra o Grupo de Estudo em Didática da História – GEDHI; atua na rede privada de ensino na cidade de Ponta Grossa-PR/BR; é autor do livro Descobrimento do Brasil: da Historiografia para os Manuais Didáticos publicado pela Chiado Editora em 2016; também autor, dentre outros trabalhos, do artigo “Posicionamiento político de los jóvenes y conocimiento histórico: un estudio empírico en los Campos Gerais, Paraná, Brasil” publicado pela revista “Clio & Asociados. La Historia enseñada”, 2017 (25).

Literaturhinweise

Balestra, J. P., 2016. História e Ensino de História das Ditaduras no Brasil e na Argentina. Antíteses, jul./dez., 9(18), pp. 249-274.

Barom, W. C., 2017. O Projeto Jovens e a História e suas Publicações (2007-2016). Revista Latino-Americana de História, Julho.6(17).

Benjamin, W., 1987. Sobre o Conceito da História. Em: Magia e Técnica, Arte e Política: Ensaios sobre a literatura e história da cultura. 3ª ed. São Paulo: Brasiliense, pp. 222-232.

Borries, B. V., 2016. Competência do pensamento histórico, domínio de um panorama histórico ou conhecimento do cânone histórico. Educar em Revista, abr./jun., Volume 60, pp. 171-196.

Braudel, F., 1958. Histoire et Sciences Sociales : La longue durée. Annales. Économies, Sociétés, Civilisations, Oct./Dec., 13(4), pp. 725-753.

Cardoso, O., 2008. Para uma definição de Didática da História. Revista Brasileira de História, 28(55), pp. 153-170.

Cerri, L. F. & Duarte, G. R., 2012. Politização e consciência histórica em jovens brasileiros, argentinos e uruguaios. Diálogos (Maringá. Online), Volume 16, pp. 229-256.

Cerri, L. F., 2001. Os Conceitos de Consciência Histórica e os Desafios da Didática da História. Revista de História Reginonal, Inverno, 6(2), pp. 93-112.

Cerri, L. F., 2010. Didática da História: uma leitura teórica sobre a História na prática. Revista de História Regional, 15(2), pp. 264-278.

Cerri, L. F., 2016. Un Bosque encima de la fossa común: dictaduras en la memoria de los jóvenes. Em: La enseñanza de la Historia en debate: ¿enseñar desde el o presente o para el presente?. 1ª ed. Santa Rosa: Universidad Nacional de la Pampa, pp. 81-98.

Ferro, M., 1989. A História Vigiada. São Paulo: Martins Fontes.

Freire, P., 1989. A Importância do Ato de Ler: em três artigos que se completam. São Paulo: Autores Associados : Cortez (Coleção Polêmicas do Nosso Tempo; 4).

Heller, A. & Fehér, F., 1994 (editado em jun. de 1995). O Pêndulo da Modernidade. Tempo Social, 6(1-2), pp. 47-82.

Koselleck, R., 2006a. Historia Magistra Vitae. Em: Futuro Passado: contribuição àsemântica dos tempos históricos. Rio de Janeiro: Contraponto,, pp. 43-60.

Koselleck, R., 2006b. Espaço de experiência e Horizonte de Expectativa: duas categorias históricas. Em: Futuro Passado: Contribuição à Semântica dos Tempos Históricos. Rio de Janeiro: Contraponto : Ed. PUC-Rio, pp. 305-327.

Laville, C., 1999. A guerra das Narrativas: Debates e Ilusões em torno do Ensino de História. Revista Brasileira de História, 19(38), pp. 125-138.

Motta, R. P. S., 2011. Pesquisar experiências autoritário-repressivas recentes: dilemas e riscos. Em: Aprender com a história? O passado e o futuro de uma questão. Rio de Janeiro: FGV, pp. 91-114.

Neves, J., 2000/2001. Participação da Comunidade, Ensino de História e Cultura Histórica. Saeculum - Revista de História, Volume 6/7, pp. 35-47.

Penna, F., 2015. A total dúvida sobre o amanhã e o desafio de ensinar História: concepções de tempo na produção textual de alunos. História e Perspectivas, jan./jun., Volume 53, pp. 71-97.

Rüsen, J., 2001. Perda de Sentido e Construção de Sentido no Pensamento Histórico na Virada do Milênio. História: Debates e Tendências, 2(1), pp. 9-22.

Rüsen, J., 2010a. História Viva: teoria da História : Formas e funções do conhecimento histórico.. Brasília: UnB.

Rüsen, J., 2010b. Aprendizado Histórico. Em: Jörn Rüsen e o ensino de História. Curitiba: Editora UFPR, pp. 41-49.

Rüsen, J., 2015. Teoria da História: Uma teoria da história como ciência. Curitiba: Editora UFPR.

Saddi, R., 2010. Didática da História como sub-disciplina da Ciência Histórica. História & Ensino, 16(1), pp. 61-80.

Saddi, R., 2014. Didática da História na Alemanha e no Brasil: considerações sobre o ambiente de surgimento da Neu Geschichtsdidaktik na Alemanha e os desafios da nova Didática da História no Brasil. Opsis, jul./dez., 14(2), pp. 133-147.

Veröffentlicht

2019-01-21

Zitationsvorschlag

Cruz, M. M. (2019). Posicionamento político, conhecimento histórico e pensamento utópico: Uma análise com dados quantitativos de jovens dos Campos Gerais/Pr - 2017. Araucaria, 21(41). https://doi.org/10.12795/araucaria.2019.i41.09

Ausgabe

Rubrik

Las ideas. Su política y su historia
##plugins.generic.dates.received## 2018-01-30
##plugins.generic.dates.accepted## 2019-01-21
##plugins.generic.dates.published## 2019-01-21
##plugins.generic.galleysAndAbstractStats.index.label##
  • Abstract 333
  • PDF (Português (Brasil)) 65