Esmeralda Balaguer García, Los límites del decir. Razón histórica y lenguaje en el último Ortega (Madrid: Tecnos, 2023)

Resumo

Esta é uma recensão de um livro que, na esteira de obras importantes como La tradición velada (Madrid: Biblioteca Nueva, 1990), de Francisco José Martín, ou El pensamiento lingüístico de José Ortega y Gasset (A Coruña: Spiralia, 2009), de Concha d' Olhaberriague, evidenciam a relevância e o múltiplo significado do exílio que o ano de 1932 representa na trajetória biográfica do filósofo, quando a desilusão com a política e a necessidade de se concentrar nas suas meditações filosóficas o levam a retirar-se da cena pública, ainda antes do exílio geográfico associado à Guerra Civil. As circunstâncias tinham mudado e, a partir de 1936, mudaram sobretudo, mas a vocação de Ortega não. Esmeralda Balaguer toma como exemplo a questão do seu silêncio (tantas vezes mal interpretada por outros autores) e mostra como a fidelidade ao imperativo da autenticidade permitiu ao filósofo renovar, nas últimas décadas da sua produção, numerosas concepções que tinha defendido desde muito cedo.