Sobre a recepção de O Antigo Regime e a Revolução pela historiografia da Revolução Francesa: da publicação da obra ao contexto do Bicentenário de 1789

Autores

  • José Miguel Nanni Soares

Palavras-chave:

Tocqueville, Historiografia, Revolução Francesa, Liberalismo, Conservatismo

Resumo

O presente artigo pretende oferecer uma visão geral -embora sumária- da recepção de O Antigo Regime e a Revolução pela historiografia da Revolução Francesa, desde sua publicação até o contexto da celebração do Bicentenário de 1789. Procurou-se demonstrar como, a despeito de relevantes opiniões elogiosas e favoráveis da parte de eminentes historiadores e críticos literários, a célebre obra tocquevilliana enfrentou sérios desafios editoriais e ideológicos entre o momento de sua publicação, em junho de 1856, e o primeiro centenário de sua publicação. A partir da mudança dos ventos representada pelo pós-Guerra (anos cinquenta do século XX) e, em grande medida, devido às importantes contribuições do eminente historiador republicano e socialista Georges Lefebvre, a obra histórica de Tocqueville passou a atrair uma crescente consideração dos historiadores profissionais e do grande público, a ponto de tornar-se um autor central na historiografia e no debate político contemporâneo a partir do Bicentenário da Revolução de 1789.

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Biografia do Autor

José Miguel Nanni Soares

Universidade de São Paulo (Brasil)

Publicado

2019-10-17

Como Citar

Nanni Soares, J. M. (2019). Sobre a recepção de O Antigo Regime e a Revolução pela historiografia da Revolução Francesa: da publicação da obra ao contexto do Bicentenário de 1789. Araucaria, 21(42). Recuperado de https://revistascientificas.us.es/index.php/araucaria/article/view/10794

Edição

Seção

Monográfico I
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