Imprensa brasileira no contexto da independência: da constelação luso-brasileira às redes de comunicação

Marialva Carlos Barbosa

doi:10.12795.araucaria.2022.i51.19

Autores/as

Marialva Carlos Barbosa Universidade Federal do Rio Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.12795.araucaria.2022.i51.19

Palabras clave:

imprensa, independência, contextos comunicacionais, comunicação

Resumen

O artigo mostra a importância da expansão de periódicos no Brasil no contexto da independência, formando redes de comunicação, e os significados que a palavra impressa ganhou nesse momento inicial de formação de um espaço público no qual as discussões políticas tomavam as ruas. O foco são as diversas teias narrativas que podem ser vistas nos próprios periódicos e que revelam suas filiações ideológicas e as significações que atribuem aos seus posicionamentos políticos e à palavra impressa. Do ponto de vista metodológico, percorremos os textos dos jornais para também interpretar as razões de proliferação dos impressos, percebendo nos pormenores indiciais dos escritos os múltiplos sentidos atribuídos à ação de fazer circular publicações. Portanto, o foco central do texto são as teias comunicacionais que emergem, procurando interpretar contextos com base na centralidade do comunicacional.

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Biografía del autor/a

Marialva Carlos Barbosa, Universidade Federal do Rio Janeiro

Professora Titular de Comunicação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Doutora em História pela Universidade Federal Fluminense. Entre seus livros publicados destacam-se História da Comunicação no Brasil (Vozes, 2013); História Cultural da Imprensa no Brasil (em dois volumes, Mauad, 2007 e 2010); Manuscritos do Brasil. Uma rede de textos no longo século XIX (EDUFF, 2018). Entre os artigos publicados mais recentemente destacam-se: Circuitos Comunicacionais da Imprensa no Brasil do Século XIX: Olhares Sobre o Momento Inicial. MATRIZES (ONLINE), v. 16, p. 75-98, 2022; Leitores e jornais: vestígios de uma travessia em direção às leituras do início do século XX. Brasiliana: Journal for Bazilian Studies, v. 9, p. 41-65, 2020; Gripe espanhola: fluxos encadeados de memória e lapidação das lembranças. RECIIS - Revista Eletrônica de Comunicação, Informação & Inovação em Saúde, v. 14, p. 820-831, 2020; e História da mídia: comparar ou conectar?. RIHC. Revista Internacional de Historia de la Comunicación, v. 18, p. 126-141, 2022, este último em co-autoria com Eduardo Gutiérrez (Universidad Javeriana, Colômbia).

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