Entre vagões e locomotivas: a questão regional na história do Brasil independente
DOI:
https://doi.org/10.12795.araucaria.2022.i51.11Palabras clave:
questão regional, Brasil independente, formaçao territorial, regionalismosResumen
Este texto trata das questões regionais que emergem a partir do momento em que o Brasil se torna uma nação independente. É a própria luta entre as distintas parcelas das elites, que se distribuem por distintas porções do território e tem nelas assentadas seus interesses políticos e econômicos, para dar as diretrizes da nação emergente, que leva ao surgimento de reivindicações, ações e discursos de cunho regionalista, alguns deles chegando a radicalidade da proposição da secessão. É a luta em torno de hegemonizar a nação que leva emergência das regiões. O artigo faz um percurso em torno do tema da formação territorial brasileira e de como as questões regionais se colocam nesse processo de configuração do espaço nacional.
Descargas
Métricas
Citas
Abreu, Capistrano de. Caminhos antigos e povoamento do Brasil. Belo Horizonte: Itatiaia, 1989.
Albuquerque Jr, Durval Muniz de. Falas de astúcia e de angústia: a seca. No imaginário nordestino – de problema a solução (1877-1922). Campinas: Unicamp, 1988 (Dissertação de Mestrado em História).
Albuquerque Jr, Durval Muniz de. As imagens retirantes: a constituição da figurabilidade da seca pela literatura do final do século XIX e início do século XX. Vária História. Belo Horizonte, vol. 33, n. 61, p. 225-251, jan-abr de 2017.
Albuquerque Jr, Durval Muniz de. “O morto vestido para um ato inaugural”: procedimentos e práticas dos estudos de folclore e de cultura popular. São Paulo: Intermeios, 2013.
Albuquerque Jr, Durval Muniz de. A feira dos mitos: a fabricação do folclore e da cultura popular (Nordeste, 1920-1950). São Paulo: Intermeios, 2013.
Albuquerque Jr, Durval Muniz de. A invenção do Nordeste e outras artes. 5 ed. São Paulo: Cortez, 2011.
Anhezini, Karina. Um metódico à brasileira: a História da historiografia de Afonso de Taunay. São Paulo: UNESP, 2011.
Barroso, Gustavo (João do Norte). Terra do sol: natureza e costumes do Norte. Rio de Janeiro: Benjamin de Aguiar Editor, 1912.
Barroso, Gustavo: Heróis e bandidos: os cangaceiros do Nordeste. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1917.
Carli, Gileno de. História do Instituto do Açúcar e do Álcool. Recife: Editora do Autor, 1994.
Carvalho, José Murilo de (org.). A construção nacional: 1830-1889. Rio de Janeiro: Objetiva, 2019.
Carvalho, José Murilo de. A construção da ordem e Teatro das sombras. 15 ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003.
Cascudo, Luís da Câmara. Vaqueiros e cantadores: folclore poético do sertão do Ceará, Paraíba, Rio Grande do Norte e Pernambuco. Porto Alegre: Globo, 1939; Cascudo, Luís da Câmara. Antologia do folclore brasileiro. 5 ed. São Paulo: Global, 2001.
Cohn, Amélia. Crise regional e planejamento. São Paulo: Perspectiva, 1976
Costa, Francisco Augusto Pereira da. Folk-lore pernambucano. 2 ed. Recife: Arquivo Público Estadual, 1974.
Costa, Sérgio Paulo Muniz. A construção da fronteira Sul: a guerra de 1825. Porto Alegre: Bestiário, 2016.
Fausto, Boris. História do Brasil. 14 ed. São Paulo: Edusp, 2019.
Freyre, Gilberto. Nordeste. Rio de Janeiro: José Olympio, 1937; MENEZES, Djacir. O outro Nordeste. Rio de Janeiro: José Olympio, 1937.
Freyre, Gilberto et al. Livro do Nordeste. Recife: Arquivo Público Estadual, 1979 (Edição fac-similada).
Furtado, Celso. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
Furtado, Celso. O Nordeste e a saga da Sudene. Rio de Janeiro: Contraponto, 2009.
Glezer, Raquel. São Paulo e a elite letrada brasileira no século XIX. Revista Brasileira de História. São Paulo, v. 12, n.23, p. 19-30, 1992.
Guimarães, Manoel Luiz Salgado. Historiografia e nação no Brasil. Rio de Janeiro: Eduerj, 2011.
Guimarães, Maria Lúcia Paschoal. Debaixo da imediata proteção imperial: Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro. 2a.. ed. São Paulo: Annablume, 2011.
Ilho, Luís Lopes Diniz. Território e destino nacional: ideologias geográficas e políticas territoriais no Estado Novo (1937-1945). São Paulo: USP, 1994 (Mestrado em Geografia Humana).
Lyra, Maria de Lourdes Viana (orga.) Império em construção: Primeiro Reinado e Regências. 2 ed. São Paulo: Atual, 2019.
Love, Joseph. O regionalismo gaúcho e as origens da revolução de 1930. São Paulo: Perspectiva, 1975.
Lustosa, Isabel. D. Pedro I: um herói sem nenhum caráter. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
Mahl, Marcelo Lapuente. Teorias raciais e interpretação histórica: O Instituto Histórico e Geográfico de São Paulo (1894-1940). Assis: Unesp, 2001 (Dissertação de Mestrado em História).
Mattos, Ilmar Rohloff. O tempo saquarema: a formação do estado imperial. 7 ed. São Paulo: Hucitec, 2017.
Moraes, Antônio Carlos Robert. Território e história do Brasil. São Paulo: Annablume, 2005
Moraes, Antônio Carlos Robert. Bases da formação territorial do Brasil. 2 ed. Annablume, 2011.
Mello, Evaldo Cabral de. O Norte agrário e o Império (1871-1889). São Paulo: Topbooks, 2008.
Mello, Evaldo Cabral de. O negócio do Brasil. São Paulo: Companhia de Bolso, 2011. Mello, Evaldo Cabral de. Rubro veio: o imaginário da Restauração Pernambucana. 3 ed. São Paulo: Alameda, 2008.
NICODEMO, Thiago Lima e SANTOS, Pedro Afonso Cristóvão dos. Uma introdução a história da historiografia brasileira (1870-1970). Rio de Janeiro: FGV, 2018;
Oliveira, Felipe Souza Leão de. A escrita do tempo e a poética do espaço: história e espaço no livro Geografia do Brasil Holandês de Luiz da Câmara Cascudo. Natal: UFRN, 2012 (Dissertação de Mestrado em História).
Ortiz, Renato. Românticos e folcloristas: cultura popular. São Paulo: Olho D’Água, s/d;
Oliven, Ruben George. A parte e o todo: a diversidade cultural no Brasil-Nação. Petrópolis: Vozes, 1992.
Prado Jr., Caio. História econômica do Brasil. São Paulo: Brasiliense, 2012.
Pereira, Lauro Ávila. As revistas Isto é e Veja na transição política brasileira (1976-1984). São Paulo: PUC, 2017 (Tese de Doutorado em História).
Pereira, Ledir de Paula. O Positivismo e o Liberalismo como base doutrinária das facções políticas gaúchas na Revolução Federal de 1893-1895 e entre Maragatos e Chimangos de 1923. Porto Alegre: UFRGS, 2006 (Mestrado em Ciência Política).
Ramos, Francisco Régis Lopes. O fato e a fábula: o Ceará na escrita da história. 1. ed. Fortaleza: Expressão Gráfica Editora, 2012.
Reverbel Carlos Eduardo Dieder. A revolução federalista e o ideário parlamentarista. São Paulo: USP, 2014 (Tese de Doutorado em Direito);
Ricardo, Cassiano. Marcha para Oeste. Rio de Janeiro: José Olympio, 1959;
Rossato, Luciana. Imagens construídas: imaginário político e discurso federalista no Rio Grande do Sul (1889-1896). Florianópolis: UFSC, 1999 (Dissertação de Mestrado em História).
Sá, Maria Elisa Noronha de. Civilização e barbárie: a construção da ideia de nação: Brasil e Argentina. Rio de Janeiro: Garamond, 2012.
Santos, Carlos Frederico Santos. Genocídio indígena no Brasil: uma mudança de paradigma. Belo Horizonte: Editora D’el Rey, 2017.
Slemían, Andrea e Pimenta, João Paulo: O “nascimento político” do Brasil: a origem do estado e da nação (1808-1825). São Paulo: DP & A, 2003.
Silva, Alberto da Costa e (org.). Crise colonial e independência (1808-1830). Rio de Janeiro: Objetiva, 2011.
Silva, Rogério Forastieri da. Colônia e nativismo. São Paulo: Hucitec, 1997.
Simão, André Luciano. Congressos agrícolas de 1878: um retrato do reformismo no final do século XIX. Campinas: Unicamp, 2001 (Dissertação de Mestrado em Sociologia); Trabalhos do Congresso Agrícola do Recife (edição fac-similar). Recife: Fundação Estadual de Planejamento Agrícola de Pernambuco, 1978.
Silva, Carlos Alberto Franco e MONTEIRO, Jorge Luiz Gomes. A geografia regional do Brasil. Rio de Janeiro: Consequência, 2020.
Távora, Franklin. O Cabeleira. Rio de Janeiro: Agir, 2008.
Varnhagen, Francisco Adolfo de. História geral do Brasil. 6 ed. São Paulo: Melhoramentos, 1956.
Descargas
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Las ediciones impresa y electrónica de esta Revista son editadas por el Secretariado de Publicaciones de la Universidad de Sevilla, siendo necesario citar la procedencia en cualquier reproducción parcial o total.Salvo indicación contraria, todos los contenidos de la edición electrónica se distribuyen bajo una licencia de uso y distribución “Creative Commons Atribución-NoComercial-SinDerivar 4.0 Internacional” . Puede consultar desde aquí la versión informativa y el texto legal de la licencia. Esta circunstancia ha de hacerse constar expresamente de esta forma cuando sea necesario.
- Resumen 259
- PDF (Português (Brasil)) 172