A forças conservadoras da vida como possibilidade de enfrentamento à dialética opressão/insurgência em face a cultura de paz

Autores/as

  • Carla Jeane Helfemsteller Coelho Universidade Tiradentes
  • Liziane Paixão Silva Oliveira UniCEUB

DOI:

https://doi.org/10.12795/araucaria.2021.i48.17

Palabras clave:

Educação; Paz; Subjetividade; Filosofia

Resumen

A Paz é possível sempre intercalada com a ausência dela. Sistemas necropolíticos obstaculizam a paz. A dissociação do sujeito impede a ação da força seletiva, bloqueia o potencial humano, tornando-o acrítico. A integração da multidimensionalidade humana proporciona a expressão do potencial e ação da força seletiva e leva o sujeito à reflexão crítica e à sensibilização que o habilita a criar estratégias contra hegemônicas. Conhecimentos e saberes carregam uma carga axiológica; valores são aprendidos e ensinados. A saída está na educação. A esperança e a indignação pela ausência dela, constitui-se desafio a todo processo educativo. As propostas de Espinosa e de Rolando Toro Araneda, em diálogo com Ferdinand Röhr e Paulo Freire, constituem-se filosofias que apontam as condições de possibilidade com as quais engendram-se estratégias cujo desafio seja educar para a paz. Nesse contexto, o artigo se propõe a refletir sobre propostas epistêmico-éticas que contribuem para a paz.

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Publicado

2021-11-27

Cómo citar

Helfemsteller Coelho, C. J., & Silva Oliveira, L. P. (2021). A forças conservadoras da vida como possibilidade de enfrentamento à dialética opressão/insurgência em face a cultura de paz. Araucaria, 23(48). https://doi.org/10.12795/araucaria.2021.i48.17