A forças conservadoras da vida como possibilidade de enfrentamento à dialética opressão/insurgência em face a cultura de paz
DOI:
https://doi.org/10.12795/araucaria.2021.i48.17Palabras clave:
Educação; Paz; Subjetividade; FilosofiaResumen
A Paz é possível sempre intercalada com a ausência dela. Sistemas necropolíticos obstaculizam a paz. A dissociação do sujeito impede a ação da força seletiva, bloqueia o potencial humano, tornando-o acrítico. A integração da multidimensionalidade humana proporciona a expressão do potencial e ação da força seletiva e leva o sujeito à reflexão crítica e à sensibilização que o habilita a criar estratégias contra hegemônicas. Conhecimentos e saberes carregam uma carga axiológica; valores são aprendidos e ensinados. A saída está na educação. A esperança e a indignação pela ausência dela, constitui-se desafio a todo processo educativo. As propostas de Espinosa e de Rolando Toro Araneda, em diálogo com Ferdinand Röhr e Paulo Freire, constituem-se filosofias que apontam as condições de possibilidade com as quais engendram-se estratégias cujo desafio seja educar para a paz. Nesse contexto, o artigo se propõe a refletir sobre propostas epistêmico-éticas que contribuem para a paz.
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