Ânforas da Idade do Ferro e de tradição pré-romana do Porto do Sabugueiro (Muge, Portugal)

Autores/as

DOI:

https://doi.org/10.12795/spal.2020.i29.05

Palabras clave:

Atlântico, Tejo, 1º milénio, comércio, produção, arqueometria

Resumen

Durante as várias intervenções efectuadas no sítio do Porto do Sabugueiro foram recolhidas mais de duas centenas de fragmentos de ânforas da Idade do Ferro ou de tradição pré-romana. Trata-se de um conjunto importante no quadro regional, não só pela variedade tipológica das produções locais/regionais (tipos 1, 3, 4, 5, 6 e 7 do estuário do Tejo), mas também pela diversidade de fabricos identificados, revelando a complexidade das redes de produção e circulação dos recipientes anfóricos nesta área específica do território ocidental. A importância deste conjunto recai também na presença de um grupo considerável de materiais importados do sul da Península Ibérica (ânforas dos tipos 10.1.1.1 de Ramon Torres, Pellicer B/C, Pellicer D e 8.1.1.2 de Ramon Torres), uma situação que não é frequente no contexto regional, e que é discutida com detalhe.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Métricas

Cargando métricas ...

Biografía del autor/a

Elisa Sousa, Universidade de Lisboa – Faculdade de Letra – Uniarq (Centro de Arqueologia)

Professora Auxiliar

Departamento de História

Inês Silva, Universidade de Lisboa

Mestranda em Arqueologia pela Faculdade de Letras 

Ana Margarida Arruda, Universidade de Lisboa – Faculdade de Letra – Uniarq (Centro de Arqueologia)

Investigadora Principal

Alberto Dorado-Alejos, Universidad de Granada (Espanha)

Laboratorio de Arqueometría – Departamento de Prehistoria y Arqueología

Citas

Aitchison, J. (1983): “Principal Component Analysis of Compositional Data”. Biometrika 70-1: 57-65.

Aitchison, J. (1984): “Reducing the dimensionality of compositional data sets”. Mathematical Geology 16-6: 617-635.

Aldazábal, V.; Plá, R. e Ivernizzi, R. (2010): “Determinación de elementos traza en cerámicas arqueológicas del Lago Traful. Áreas de aprovisionamiento y circulación”, in S. Bertolino, R. Cattáneo e A. D. Izeta (eds.), Arqueometría en Argentina y Latinoamérica: 29-34. Córdoba, Universidad Nacional de Córdoba.

Arruda, A. M. (2000): Los Fenicios en Portugal. Fenicios y mundo indígena en el centro y sur de Portugal (siglos VIII-VI a.C.). Barcelona, Universitat Pompeu Fabra.

Arruda, A. M.; Pereira, C.; Pimenta, J.; Sousa, E.; Mendes, H. e Soares, R. (2016): “As contas de vidro do Porto do Sabugueiro (Muge, Salvaterra de Magos, Portugal)”. Cuadernos de Prehistoria y Arqueología de la Universidad Autónoma de Madrid 42: 79-101. <http://dx.doi.org/10.15366/cupauam2016.42.002>.

Arruda, A. M.; Pereira, C.; Sousa, E.; Pimenta, J.; Detry, C. e Gomes, J. (2018): “Chões de Alpompé (Vale de Figueira, Santarém): Lendas e Narrativas”. Spal 27-2: 201-227. <http://dx.doi.org/10.12795/spal.2018i27.20>.

Arruda, A. M. e Sousa, E. (2013): “Ânforas Republicanas de Monte Molião (Lagos, Algarve, Portugal)”. Spal 22: 101-141. <https://doi.org/10.12795/spal.2013.i22.05>.

Arruda, A. M.; Sousa, E.; Pimenta, J.; Mendes, H. e Soares, R. (2014): “Alto do Castelo´s Iron Age occupation (Alpiarça, Portugal)”. Zephyrus 74: 143-155 <http://dx.doi.org/10.14201/zephyrus201474143155>.

Arruda, A. M.; Sousa, E.; Barradas, E.; Batata, C.; Detry, C. e Soares, R. (2017): “O Cabeço Guião (Cartaxo – Portugal): um sítio da Idade do Ferro do Vale do Tejo”, in S. Celestino Pérez e E. Rodríguez González (eds.), Territorios comparados: los valles del Guadalquivir, el Guadiana y el Tajo en época tartesica: 319-361. Mérida, CSIC.

Barros, L. e Soares, A. M. (2004): “Cronologia absoluta para a ocupação orientalizante da Quinta do Almaraz, no estuário do Tejo (Almada, Portugal)”. O Arqueólogo Português série IV 22: 333-352.

Baxter, M. J. (1994): Exploratory Multivariate Análisis in Archaeology. Edinburgh, Edinburgh University Press.

Baxter, M. J. (2003): Statistics in Archaeology. London, Arnold Publishers.

Cardoso, J. L.; Arruda, A. M.; Sousa, E. e Rego, M. (2014): “Outorela I e Outorela II, dois pequenos sítios da Idade do Ferro a norte do Estuário do Tejo (concelho de Oeiras)”. Estudos Arqueológicos de Oeiras 21: 393-428.

Cardoso, J. L. e Carreira, J. R. (1997-1998): “A ocupação de época púnica da Quinta da Torre (Almada)”. Estudos Arqueológicos de Oeiras 7: 189-217.

Cardoso, J. L. e Silva, C. T. (2013): “O casal agrícola da Idade do Ferro de Gamelas 3 (Oeiras)”. O Arqueólogo Português série V 2: 353-398.

Cardoso, G. (1991): Carta Arqueológica do Concelho de Cascais. Cascais, Câmara Municipal.

Cardoso, G. e Encarnação, J. (2013): “O povoamento pré-romano de Freiria – Cascais”. Cira – Arqueologia 2: 133-180.

Carmona, N.; García-Heras, M.; Villegas, M. A.; Fernández-Posse, M.D. e Sánchez-Palencia, F. J. (2008): “Producción cerámica en Las Médulas (León). Una comparación diacrónica a través de métodos arqueométricos”, in S. Rovira Llorens, M. García-Heras, M. Gener Moret e I. Montero Ruiz (eds.), Actas VII Congreso Ibérico de Arqueometría: 277-287. Madrid (2007), Madrid, Quadro.

Carretero Poblete, P. A. (2004): Las ánforas tipo “Tiñosa” y la explotación agrícola de la CampiñaGaditana entre los siglos V y III a.C. Tese de doutoramento, Universidad Complutense de Madrid. Inédita.

Coll Conesa, J. (2000): “Aspectos de tecnolocía de producción de la cerámica ibérica”, in C. Mata Parreño e G. Pérez Jordá (eds.), IBERS. Agricultors, artesans i comerciants. III Reunió sobre Economia en el Món lbèric (Saguntvm-PLAV Extra-3): 191-209. Valencia, Universitat de Valencia.

De la Fuente, G. A. e Vera S. D. (2013): “Evidencias de sobrecocción y vitrificación en las estructuras de combustión (hornos de cerámica) y en cerámica arqueológica procedentes del sitio Costa de Reyes Nº 5: Una aproximación a través de la petrología cerámica, MEB-EDS y difracción de rayos x (Dpto. Tinogasta, Provincia de Catamarca, Noroeste, Argentina)”, in E. F. Irassar e E. Aglietti (coords.), Actas del XI Congreso y Exposición Internacional de la Industria Cerámica, del Vidrio, Refractarios y Suministros (Olavarria 2013): ATACER 2013: 351-356. Tandil, Universidad Nacional del Centro de la Provincia de Buenos Aires.

Diogo, A. M. D. (1993): “Ânforas pré-romanas dos Chões de Alpompé (Santarém)”. Estudos Orientais IV: 215-227.

Galván Martínez, V. (1995): “Almizaraque: correlación entre geoquímica y tipos cerámicos”. Complutum 6: 319-327.

García Fernández, F. (2019): “Rumbo a poniente: el comercio de ánforas turdetanas en la costa atlántica de la península ibérica (siglos V-I a.C.). Archivo Español de Arqueología 92: 119-153 <https://doi.org/10.3989/aespa.092.019.007>.

Glasckoc, M. D. (1992): “Neutron Activation Analysis”, in H. Neff (ed.), Chemical characterization of ceramic pastes in archaeology: 11-26. Madison, Prehistory Press.

Gómez Siurana, M. D. (1987): Caracterización de cerámicas arqueológicas de la provincia de Alicante por aplicación de análisis estadístico multivariable a los datos de composición química. Tese de doutoramento, Universidad de Alicante. Inédita.

Guerrero Ayuso, V. M. (1991): “El palacio-santuario de Cancho Roano (Badajoz) y la comercializacion de ánforas fenicias indígenas”. Rivista di Studi Fenici 19-1: 49-81.

Nieuwendam, L. e Santos, R. (2008): “Villa romana de Vilares, Cascais. Trabalhos arqueológicos em 2007-2008”. Al-madan online adenda electrónica. II série: 16 (http://www.almadan.publ.pt/16Adenda.htm, consultada a 27 de Junho de 2019).

Olaio, A. (2018): “O povoado da Quinta do Almaraz (Almada, Portugal) no âmbito da ocupação no Baixo Tejo durante o 1º milénio a.n.e.: os dados do conjunto anfórico”. Spal 27-2: 125-163 <http://dx.doi.org/10.12795/spal.2018i27.18>.

Pellicer Catalán, M. (1978): “Tipología y cronología de las ánforas prerromanas del Guadalquivir según el Cerro Macareno (Sevilla)”. Habis 9: 365-400.

Pereira, M. A. H. (1975): “Objectos Egípcios do Porto do Sabugueiro (Muge)”. Conímbriga XIV: 173-176.

Pereira, M. (2017): “Os cossoiros de Porto de Sabugueiro (Muge, Salvaterra de Magos)”. Cira – Arqueologia 5: 55-75.

Pimenta, J. (2005): As ânforas romanas do Castelo de São Jorge (Lisboa). Trabalhos de Arqueologia 41. Lisboa, Instituto Português de Arqueologia.

Pimenta, J.; Calado, M. e Leitão, M. (2005): “Novos dados sobre a ocupação pré-romana da cidade de Lisboa: as ânforas da sondagem n.º 2 da Rua de São João da Praça”. Revista Portuguesa de Arqueologia 8-2: 313-334.

Pimenta, J. e Mendes, H. (2008): “Descoberta do povoado pré-romano de Porto do Sabugueiro (Muge)”. Revista Portuguesa de Arqueologia 11-2: 171-194.

Pimenta, J. e Mendes, H. (2011): “Novos dados sobre a presença fenícia no vale do Tejo. As recentes descobertas na área de Vila Franca de Xira”. Estudos Arqueológicos de Oeiras 18: 591-618.

Pimenta, J. e Mendes, H. (2013): “1.ª Campanha de escavações arqueológicas no povoado pré-romano de Porto do Sabugueiro – Muge – Salvaterra de Magos”. Cira Arqueologia 2: 195-219.

Pimenta, J. e Mendes, H. (2015): “Casal dos Pegos I e o Povoamento Orientalizante do Rio da Silveira – Vila Franca de Xira”. Cira – Arqueologia 4: 19-54.

Pimenta, J.; Mendes, H. e Madeira, F. (2010): “O povoado pré-romano de Castanheira do Ribatejo, Vila Franca de Xira”. Revista Portuguesa de Arqueologia 13: 25-56.

Pimenta, J.; Mendes, H.; Arruda, A. M.; Sousa, E. e Soares, R. (2014a): “Do pré-romano ao Império: a ocupação humana do Porto do Sabugueiro (Muge, Salvaterra de Magos)”. Magos. Revista Cultural do Concelho de Salvaterra de Magos 1: 39-58.

Pimenta, J.; Silva, R. e Calado, M. (2014b): “Sobre a ocupação pré-romana de Olisipo. A intervenção arqueológica urbana da Rua de São Mamede ao Caldas n.º 15”, in A. M. Arruda (ed.), Fenícios e Púnicos, por terra e mar. Actas do VI Congresso Internacional de Estudos Fenícios e Púnicos (Lisboa 2005): vol. 2 712-723. Lisboa, Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa.

Pimenta, J.; Gaspar, A.; Gomes, A.; Mota, N. e Miranda, P. (2014c): “O estabelecimento romano-republicano de Olisipo: estrutura e contextos do Beco do Forno do Castelo, Lote 40 – Lisboa”. Cira Arqueologia 3: 122-148.

Pimenta, J.; Sousa, E.; Mendes, H.; Henriques, E. e Arruda, A. M. (2018): “A Eira da Alorna (Almeirim): as ocupações pré e proto-históricas”. Cira Arqueologia 9: 9-49.

Ramon Torres, J. (1995): Las Ánforas Fenicio-Púnicas del Mediterráneo Central y Occidental. Barcelona, Publicacions Universitat de Barcelona.

Rodrigues, M.; Pimenta, J.; Sousa, E.; Mendes, H. e Arruda, A. M. (no prelo): “A cerâmica cinzenta de Porto do Sabugueiro (Muge, Portugal)”. Cira-Arqueologia.

Silva, C. T. e Soares, J. (2012): “Castro de Chibanes (Palmela). Do III milénio ao século I a.C.”, in Palmela Arqueológica no Contexto da Região Interestuarina Sado-Tejo: 67-87. Palmela, Câmara Municipal.

Sousa, E. (2014): A ocupação pré-romana da foz do Estuário do Tejo. Lisboa, Centro de Arqueologia da Universidade de Lisboa.

Sousa, E. (2017): “Percorrendo o Baixo Tejo: Regionalização e Identidades Culturais na 2ª metade do 1º milénio a.C.”, in S. Celestino Pérez e E. Rodríguez González (eds.), Territorios comparados: los valles del Guadalquivir, el Guadiana y el Tajo en época tartesica: 295-318. Mérida, CSIC.

Sousa, E.; Alves, C. e Pereira, T. (2016): “O conjunto anfórico da urbanização do Moleão, Lagos (Portugal)”, in R. Járrega e P. Berni (eds.), Amphorae ex Hispania: paisajes de producción y consumo: 464-478. Tarragona, ICAC.

Sousa, E. e Arruda, A. M. (2018): “A I Idade do Ferro na Alcáçova de Santarém (Portugal): os resultados da campanha de 2001”. Onuba 6: 57-95.

Sousa, E. e Guerra, S. (2018): “A presença fenícia em Lisboa: novos vestígios descobertos no alto da colina do Castelo de São Jorge”. Saguntum 50: 57-88. DOI: 10.7203/SAGVNTVM.50.10636

Sousa, E. e Pimenta, J. (2014): “A produção de ânforas no Estuário do Tejo durante a Idade do Ferro”, in R. Morais, A. Fernández e M. J. Sousa (eds.), As Produções Cerâmicas de Imitação na Hispânia. Monografias Ex Officina Hispana II: vol. 1 303-316. Porto, Faculdade de Letras da Universidade do Porto.

Sousa, E.; Pimenta, J.; Mendes, H. e Arruda, A. M. (2017): “A ocupação Proto-Histórica do Alto dos Cacos (Almeirim, Portugal)”. Cira – Arqueologia 5: 9-32.

Whallon, R. (1990): “Defining structure in clustering dendrograms with multilevel clustering”, in A. Voorips e B. Ottaway (eds.), New tools for mathematical Archaeology: 1-13. Cracow, Polish Academy of Sciences.

Publicado

2020-02-27

Cómo citar

Sousa, E., Pimenta, J., Silva, I., Mendes, H., Arruda, A. M. y Dorado-Alejos, A. (2020) «Ânforas da Idade do Ferro e de tradição pré-romana do Porto do Sabugueiro (Muge, Portugal)», SPAL - Revista de Prehistoria y Arqueología, (29.1), pp. 129–156. doi: 10.12795/spal.2020.i29.05.

Número

Sección

Artículos
Recibido 2019-05-30
Aceptado 2019-09-21
Publicado 2020-02-27