http://dx.doi.org/10.12795/spal.2008.i17.11

Morais, R. (2008): “Novos dados sobre as ânforas vinárias béticas de tipo urceus”, Spal 17: 267-280. DOI: https://dx.doi.org/10.12795/spal.2008.i17.11

NOVOS DADOS SOBRE AS ÂNFORAS VINÁRIAS BÉTICAS DETIPO URCEUS

NEW EVIDENCE ON THE URCEUS-TYPE WINE AMPHORAE OF BAETICA

R. Morais

Resumo: Neste trabalho apresentam-se novos dados sobre ânforas de fundo plano de produção bética, a que atribuímos o nome de tipo urceus. Trata-se de contentores, com origem no Guadalquivir, afins a produções gálicas, ainda que com cronologias mais precoces, com um auge de difusão no período augustano. A identificação deste tipo de ânforas no naufrágio bético de Sud-Perduto 2 (Cabo Bonifácio), permite uma melhor caracterização formal e reforçar a ideia de que não se destinavam a um comércio meramente regional mas antes a longa distância.

Abstract: In this article we present new data about flat based amphorae of Baetica production, which we called urceus type. They are containers from the Guadalquivir, similar to the ones produced in Gallia, even though they are from an early chronology and reached their diffusion height in the Augustan period. The identification of this type of amphorae in the Baetica shipwreck of the Sud-Perduto 2 (Cape Bonifacio) allows a better formal characterization and reinforces the idea that they were not only meant for a regional trade but for a long distance one.

Palavras chave: Ânforas tipo urceus; Naufrágio Sud-Perduto 2; Caracterização Formal; Guadalquivir

Key words:Urceus type amphorae; Shipwreck Sud-Perduto 2; Formal characterization; Guadalquivir

ESTADO DA QUESTÃO

Quando apresentámos no Congresso Cetariae 2005 (Morais 2007: 401-415) uma nova proposta tipológica sobre ânforas béticas de fundo plano, a que demos o nome tipo urceus, destacámos um vasto conjunto de fragmentos provenientes de estações arqueológicas de Portugal e Galiza, associadas a contextos dos finais do período tardo-republicano e da primeira metade do ­século I.

Como tivemos oportunidade de observar (Morais 2007: 402), trata-se de produções do Guadalquivir, dadas as fortes afinidades de fabrico com ânforas do tipo Dressel 28 e Dressel 20 recolhidas em centros produtores de Hispalis (García Vargas 2000a: 247-248). Recentemente, na obra Cerámicas hispanorromanas. Un estado de la cuestión, a existência destas ânforas foi corroborada por E. García Vargas e D. Bernal Casasola (2008: 674), que referem “que ya están presentes en contextos de consumo augusteos inéditos de Hispalis”.

Como pensamos ter demonstrado, a identificação destas ânforas tem sido pouco valorizada não devido à escassez de testemunhos a respeito mas sobretudo a um problema fundamentalmente arqueológico. Para além do excessivo estado de fragmentação deste tipo de ânforas que dificulta a sua individualização, estas são normalmente enquadradas nas designadas “cerâmicas de uso comum”.

Uma análise mais atenta dos dados arqueológicos pode, no entanto, relevar algumas surpresas. Neste particular, os naufrágios podem proporcionar, como é sabido, importantes contributos. Para o tema que nos ocupa, é particularmente interessante o caso do naufrágio Sud-Perduto 2, situado no cabo Bonifácio, entre a Córsega e a Sardenha, um dos pontos sensíveis da navegação no Mediterrâneo, com um regime de ventos e correntes particularmente violentas. Aí naufragou uma embarcação, no período de Augusto, com cerca de 16 metros de largura e cinco de largura com ânforas de origem bética (fig. 1). Segundo Hélène Bernard (2008: 461, 462), o carregamento principal consistia em ânforas Dressel 7 e 9. Num outro sector do navio, não escavado, foram recuperadas ânforas Haltern 70, Oberaden 83 (três exemplares), Longarina 3 (um exemplar) e ânforas de fundo plano (17 exemplares).

Figura 1

A referência a este naufrágio já tinha sido feita por Bernard Liou (2000: 1073), que assinala a presença de ânforas Dressel 10, Dressel 12 e Dressel 28.

Se atentarmos na análise das ânforas de fundo plano apresentadas por Hélène Bernard (2008: 462, fig. 2) constatamos que, ao lado de um exemplar do tipo Dressel 28, figuram três outros exemplares integráveis nas ânforas que designamos tipo urceus (fig. 2).

Figura 2

CARACTERÍSTICAS MORFOLÓGICAS

A identificação de um exemplar completo e de outros dois com perfis reconstituíveis de ânforas de tipo urceus no naufrágio Sud- Perduto 2 permite a sua caracterização morfológica: trata-se de ânforas de fundo plano, de corpo ovalado, com cerca de 50 centímetros de altura. Possuem um pequeno colo cilíndrico ou tronco-cónico que termina num bordo curto com paredes côncavas que admite algumas variantes. Os bordos mais frequentes são salientes e espessados (tipo urceus 1); podem ainda apresentar uma espessura idêntica à parede, com a face externa moldurada (tipo urceus 2) ou simples (tipo urceus 3). As asas curtas, de secção elíptica e com canelura longitudinal, saem sob o bordo ou ligeiramente abaixo e repousam, ligeiramente encurvadas, na espalda. O fundo plano, externamente alteado, assenta normalmente num pé baixo com a parede externa facetada. Os exemplares que terminam num lábio saliente e espessado (tipo urceus 1), mais frequentes, podem possuir - à semelhança das homónimas ânforas gálicas do tipo Gauloise 5 - um módulo de menores dimensões.

O exemplar Dressel 28, completo, possui, fortes afinidades com as ânforas de tipo urceus, tal com já sugeriram E. García Vargas e D. Bernal Casasola (2008: 674-675). Esta ânfora difere, no entanto, por apresentar um característico bordo com a face externa côncava, limitada por duas molduras, um corpo ovalado com uma carena abaixo das asas, sendo que estas são frequentemente de secção elíptica e podem estar assinaladas por duas ou três caneluras formando entre si as respectivas molduras.

Com excepção da variante de bordo com a parede externa moldurada (tipo urceus 2), os exemplares do naufrágio Sud-Perduto 2, encontram paralelo em fragmentos por nós já apresentados. A variante tipo de bordo simples (tipo urceus 3), é semelhante a um fragmento de bordo recolhido em Braga na Zona das Cavalariças (fig. 3, nº 1); a variante mais comum, com bordo saliente e espessado (tipo urceus 1), está presente em todas as estações arqueológicas estudadas, admitindo inclusivamente, como já referimos, dois módulos distintos (fig. 4 a 6, nº 2-36).

Figura 3

Figura 4

Figura 5

Figura 6

Nalguns locais, pudemos ainda recolher fragmentos de fundo plano característicos desta forma (fig. 7, nº 37-40) e tampas de ânforas com diâmetros compatíveis com os bocais aqui apresentados (fig. 8, nº 41-55), com destaque para 185 fragmentos recolhidos no Aljube (Porto), com diâmetros que variam entre 7 e 9 cm.

Figura 7

Figura 8

Mas nem sempre se verifica a homogeneidade deste tipo de ânforas. De facto, após uma análise mais atenta dos materiais recolhidos em Bracara Augusta e no Aljube do Porto, verificamos que, à semelhança das produções de origem gálica (Laubenheimer 1985, 310-11, fig. 169), também as produções béticas podem apresentar formas menos homogéneas e tipificadas (fig. 9, nº 56; fig. 10, nº 57).

Figura 9

Figura 10

CRONOLOGIAS

O estudo que efectuamos sobre o material anfórico proveniente do Castelo da Lousa, situado no Concelho de Mourão, no Alentejo, permitiu-nos testemunhar que as ânforas de tipo urceus estão associadas a produções cerâmicas datadas dos finais do século I a. C., entre as quais se destacam as ânforas de ovóides de origem gaditana e lusitana (Morais 2003: 6-40; Morais e Fabião 2007: 127-133).

De acordo com os dados cronológicos obtidos no Aljube do Porto e no Castelo da Lousa (Mourão, Évora), as ânforas de tipo urceus foram particularmente exportadas nas últimas décadas do século I a. C.

O que esta cronologia parece indicar é que estas ânforas são anteriores às suas homónimas gálicas do tipo Gauloise 5 e 7 cujo auge de produção data de todo o século I (Laubenheimer 1985: 390; Baudoux 1996: 56).

Não sabemos, no entanto, se o módulo de menores dimensões identificado no Castelo da Lousa corresponde a uma fase inicial de experimentação deste tipo de formas na Bética, ou se, à semelhança das produções gálicas do tipo Gauloise 5 (Laubenheimer 1985: 298, fig. 158, nº 2), devemos admitir a existência de dois módulos distintos ao longo de toda a produção.

UM CONTEÚDO (MAIS QUE PROVÁVEL)

No que diz respeito aos produtos transportados, as ânforas de tipo urceus - à semelhança com as suas congéneres gálicas – destinavam-se, muito provavelmente, ao transporte de produtos vínicos. Para além das características formais, a existência de vestígios de resina no interior de alguns exemplares exclui a possibilidade de terem sido usadas como contentores para o transporte de azeite.

Como sugerimos (Morais 2007: 402), a identificação destas ânforas permite constatar que ao lado de uma pujante exportação de azeite e preparados de peixe, deve considerar-se a exportação de produtos vínicos béticos em razoáveis quantidades, o que implicava, necessariamente, uma considerável extensão e produtividade das vinhas naquela região.

Estes dados corroboram as fontes, em particular Estrabão (III, 2, 6) e Columela (Praef. I, 20), que se referem às diferentes qualidades do vinho bético e a sua exportação para Itália. Para Genaro Chic García (1984: 91) a zona descrita por aqueles autores havia que relaciona-la com a região de Jerez, com fáceis acessos por via fluvial até à costa gaditana e onde se produziam diversos tipos de vinhos, como o gaditanum, o hastense, o ceretanum e outros derivados como a sapa e uvas preparadas em conserva.

Como se constata nos sítios de consumo estudados estes produtos vínicos foram exportados, junto com as ânforas destinadas a transportar preparados piscícolas e seus derivados[1].

Esta situação leva-nos ainda a crer que, para além do seu fabrico em centros oleiros já existentes que continuaram a produzir as tradicionais ânforas destinadas a conter os preparados piscícolas (Beltrán Lloris 1977; Chic García 1978; 1979-80), se deu uma nova proliferação de centros de fabrico destinados à produção destas ânforas de fundo plano, a par de com cerâmicas de uso comum (Morais 2004; Pinto e Morais 2007: 235-250).

PROBLEMÁTICAS

O estudo das ânforas de tipo urceus de proveniência bética coloca uma questão muito interessante que é a da existência de contentores com morfologias idênticas a ânforas gálicas destinadas a um comércio não só a nível regional e local, mas também a longa distância.

Na Bética a produção de ânforas de fundo plano está também documentada na região granadina, inicialmente identificadas a partir dos achados nas proximidades de Loma de Ceres, sítio rural no qual se localizaram restos de prensas e outras estruturas interpretadas como parte de uma cella vinária da uilla (Marín Díaz 1988), e posteriormente comprovados pelo aparecimento de um número significativo de ânforas de fundo plano que se inspiram na forma Gauloise 4, nos centros produtores granadinos de Loma de Ceres, Los Barreros e Los Matagallares (Bernal Casasola 1998ª: 267; 1998b: 545). Acrescente-se, ainda, uma forma evoluída deste tipo fabricada na Bahia de Cádis fabricada no centro produtor de Puente Melchor (Puerto Real), considerada como imitação da forma Keay I (García Vargas 1998: 116-117, 326, 380).

Destes centros produtores cabe destacar a importância de Los Matagallares, com cinco formas distintas, directamente relacionadas com o comércio do vinho (García Vargas 1998: 276).

A existência de ânforas de fundo plano datáveis do período alto imperial, designadamente as do tipo Dressel 28 (Colls et al. 1977; Liou e Domergue 1991), tinha sido desde há tempo intuída pela existência de fabricos atribuíveis a produções béticas em centros de consumo. Estas ânforas foram pela primeira vez dadas a conhecer por M. Beltrán Lloris (1977: 60), a partir de exemplares originários da zona de San Fernando, em Cádis. O mesmo tipo de ânfora foi também produzido no vale do Guadalquivir como se confirma pelo naufrágio de Port-Vendres B onde se encontraram Dressel 28 associadas a ânforas béticas Dressel 20 com a mesma pasta e os mesmos tituli picti sugerindo, inclusive, uma produção nas mesmas oficinas (Colls et al. 1977: 47; Parker 1992: 331). Mais recentemente, outros centros produtores foram dados a conhecer: é o caso do centro produtor de La Venta del Carmen na baía de Algeciras, Los Barrios, Cádis (Bernal Casasola e Lorenzo Martínez 2000) e da bem documentada produção hispaliense del Hospital de las Cinco Llagas, actual sede do Parlamento de Andaluzia, Sevilha (García Vargas 2000a: 235-260; 2000 b: 88-89 e 173, fig. 39, 1)[2]. Na cidade romana de Bracara Augusta identificamos dois exemplares desta forma respectivamente atribuíveis à região de Cádis (fig. 11, nº 58) e ao Vale do Guadalquivir (fig. 12, nº 59).

Figura 11

Figura 12

Como já foi realçado por diferentes autores a produção de ânforas de fundo plano está relacionada com o progressivo desaparecimento do comércio a grande distância do vinho, resultante de uma gradual substituição pelos produtos locais e regionais. Tal fenómeno, particularmente difundido no ocidente do mediterrâneo, teve como consequência a proliferação de novos centros de fabrico de ânforas com esta nova morfologia, adaptada a âmbitos de circulação mais restritos, ou a sua adopção em centros produtores já existentes (Fabião 1998: 188)[3].

CATÁLOGO

Nº 1- Forma: Tipo urceus 3; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 14 cm; Proveniência: Cavalariças (Braga); Nº Inv.: 1991-0511.

Nº 2 - Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 14 cm; Proveniência: Fujacal (Braga); Nº Inv.: 1998-1314.

Nº 3- Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 14,2 cm; Proveniência: Fujacal (Braga); Nº Inv.: 1999-0963.

Nº 4- Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 15 cm; Proveniência: Fujacal (Braga); Nº Inv.: 2003-0227.

Nº 5- Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 14 cm; Proveniência: Fujacal (Braga); Nº Inv.: 2003-0229.

Nº 6- Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 15,8 cm; Proveniência: Fujacal (Braga); Nº Inv.: 2003-0228.

Nº 7- Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 16 cm; Proveniência: Fujacal (Braga); Nº Inv.: 2003-0297.

Nº 8- Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 14 cm; Proveniência: Termas (Braga); Nº Inv.: 1999-2627.

Nº 9- Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 14,8 cm; Proveniência: Cavalariças (Braga); Nº Inv.: 2003-0383.

Nº 10- Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 13 cm; Proveniência: Cavalariças (Braga); Nº Inv.: 2003-0376.

Nº 11- Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 12,8 cm; Proveniência: Carvalheiras (Braga); Nº Inv.: 1997-0601.

Nº 12- Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 12 cm; Proveniência: Fujacal (Braga); Nº Inv.: 2003-0226.

Nº 13- Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 13 cm; Proveniência: Fujacal (Braga); Nº Inv.: 1999-0970.

Nº 14- Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 12 cm; Proveniência: Cardoso da Saudade (Braga); Nº Inv.: 1998-0660

Nº 15- Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 12 cm; Proveniência: Aljube (Porto); Nº Inv.: 29912.

Nº 16- Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 14 cm; Proveniência: Aljube (Porto); Nº Inv.: 8307.

Nº 17- Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 15 cm; Proveniência: Aljube (Porto); Nº Inv.: 8308.

Nº 18- Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 15 cm; Proveniência: Aljube (Porto); Nº Inv.: 13600.

Nº 19- Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 15 cm; Proveniência: Aljube (Porto); Nº Inv.: 29910.

Nº 20- Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 11 cm; Proveniência: Aljube (Porto); Nº Inv.: 25260.

Nº 21- Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 15 cm; Proveniência: Aljube (Porto); Nº Inv.: 13614.

Nº 22- Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 13 cm; Proveniência: Aljube (Porto); Nº Inv.: s/número.

Nº 23- Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 11 cm; Proveniência: Aljube (Porto); Nº Inv.: 29956.

Nº 24- Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 11 cm; Proveniência: Aljube (Porto); Nº Inv.: s/número.

Nº 25- Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 14,5 cm; Proveniência: Monte Castêlo (Matosinhos); Nº Inv.: s/número.

Nº 26- Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 12 cm; Proveniência: Santa Tecla (La Guardia); Nº Inv.: s/número.

Nº 27- Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 13 cm; Proveniência: Castro de Vigo (Vigo); Nº Inv.: 132.

Nº 28- Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 10 cm; Proveniência: Castelo da Lousa (Mourão, Évora); Nº Inv.: 315.

Nº 29- Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 9 cm; Proveniência: Castelo da Lousa (Mourão, Évora); Nº Inv.: 750.

Nº 30- Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 10 cm; Proveniência: Castelo da Lousa (Mourão, Évora); Nº Inv.: 314.

Nº 31- Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 11 cm; Proveniência: Castelo da Lousa (Mourão, Évora); Nº Inv.: 316.

Nº 32- Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 10,5 cm; Proveniência: Castelo da Lousa (Mourão, Évora); Nº Inv.: 752.

Nº 33- Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 11 cm; Proveniência: Castelo da Lousa (Mourão, Évora); Nº Inv.: 318.

Nº 34- Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 12 cm; Proveniência: Castelo da Lousa (Mourão, Évora); Nº Inv.: 749.

Nº 35- Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 10 cm; Proveniência: Castelo da Lousa (Mourão, Évora); Nº Inv.: 748.

Nº 36- Forma: Tipo urceus 1; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 14 cm; Proveniência: Castelo da Lousa (Mourão, Évora); Nº Inv.: 751.

Nº 37- Forma: Tipo urceus (fundo); Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: fundo 15 cm; Proveniência: Carvalheiras (Braga); Nº Inv.: 1997-0791.

Nº 38- Forma: Tipo urceus (fundo); Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: fundo 15 cm; Proveniência: Fujacal (Braga); Nº Inv.: 1999-0962.

Nº 39- Forma: Tipo urceus (fundo); Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: fundo 16 cm; Proveniência: Aljube (Porto); Nº Inv.: 6481.

Nº 40- Forma: Tipo urceus (fundo); Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: fundo 14,5 cm; Proveniência: Aljube (Porto); Nº Inv.: 13636.

Nº 41- Forma: Tipo urceus (opercula); Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: 9,6; Proveniência: Albergue (Braga); Nº Inv.: 1991-0097.

Nº 42- Forma: Tipo urceus (opercula); Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: 7,9; Proveniência: Cavalariças (Braga); Nº Inv.: 1999-0426.

Nº 43- Forma: Tipo urceus (opercula); Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: 8; Proveniência: Cavalariças (Braga); Nº Inv.: 1999-0428.

Nº 44- Forma: Tipo urceus (opercula); Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: 8,2 cm; Proveniência: Aljube (Porto); Nº Inv.: 18137.

Nº 45- Forma: Tipo urceus (opercula); Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: 8,3 cm; Proveniência: Aljube (Porto); Nº Inv.: 18138.

Nº 46- Forma: Tipo urceus (opercula); Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: 8,2 cm; Proveniência: Aljube (Porto); Nº Inv.: 9502.

Nº 47- Forma: Tipo urceus (opercula); Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: 8,4 cm; Proveniência: Aljube (Porto); Nº Inv.: 9506.

Nº 48- Forma: Tipo urceus (opercula); Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: 9 cm; Proveniência: Aljube (Porto); Nº Inv.: 9510.

Nº 49- Forma: Tipo urceus (opercula); Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: 9 cm; Proveniência: Aljube (Porto); Nº Inv.: 14798.

Nº 50- Forma: Tipo urceus (opercula); Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: 9 cm; Proveniência: Aljube (Porto); Nº Inv.: 14799.

Nº 51- Forma: Tipo urceus (opercula); Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: 7,5 cm; Proveniência: Aljube (Porto); Nº Inv.: 22763.

Nº 52- Forma: Tipo urceus (opercula); Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: 8,4 cm; Proveniência: Aljube (Porto); Nº Inv.: 33420.

Nº 53- Forma: Tipo urceus (opercula); Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: 9 cm; Proveniência: Aljube (Porto); Nº Inv.: 33444.

Nº 54- Forma: Tipo urceus (opercula); Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: 9 cm; Proveniência: Castelo da Lousa (Mourão, Évora); Nº Inv.: 243.

Nº 55- Forma: Tipo urceus (opercula); Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: 7 cm; Proveniência: Castelo da Lousa (Mourão, Évora); Nº Inv.: 768.

Nº 56- Forma: Tipo urceus (atípica); Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: 7,1 cm; Proveniência: Fujacal (Braga); Nº Inv.: 2003-0267.

Nº 57- Forma: Tipo urceus (atípica); Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: bordo 8 cm; Proveniência: Cavalariças (Braga); Nº Inv.: 2003-0405.

Nº 58 - Forma: Dressel 28; Origem: Bética (Cádis); Diâmetros: Bordo 12,4 cm; Proveniência: Quinta do Fujacal / R. 25 de Abril (Braga); Nº Inv.: 1997-1414.

Nº 59 - Forma: Dressel 28; Origem: Bética (Guadalquivir); Diâmetros: Bordo 12,6 cm; Proveniência: Necrópole R. do Caires (Braga); Nº Inv.: 1991-0692.

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Recepción: 12-1-2010. Aceptación: 26-1-2010


[1] Tal asserção leva-nos a pensar que os outros exemplares com características afins, até à data identificados no actual território português e região galega, possam corresponder a produções béticas e não gálicas. Referimo-nos, a um exemplar proveniente da “Villa” Romana de Povos (Vila Franca de Xira), publicado como pertencendo à forma Gauloise 5 (Banha 19991-92: 56 e 82, fig. 8, nº 11) e a três exemplares atribuídos à forma Gauloise 7 do povoado de Troña e do rio Ulla (Naveiro López 1993-94: 208, nota 17). Em Conimbriga, entre outras ânforas classificadas no âmbito da cerâmica comum, destaca-se um fragmento de proveniência bética recolhido num estrato da época flávia integrável em ânforas de tipo urceus, em particular da forma Gauloise 5 (Alarcão 1976: 75; 138, pl. XIX, nº 59).

[2] Variantes desta forma foram ainda fabricadas na Gália nos centros produtores de Fréjus-Pauvadou, St. Côme, Marselha (Buttes-aux-Carmes), Velaux (Moulin-le-Pont), Bouches-du-Rhône, Puyloubier, Corneilhan, Aspiran e, possivelmente, Lyon-La Muette (Tchernia e Villa 1977; Baudoux 1996: 139; Lemaître, Desbat e Maza 1998: 58). É, no entanto, possível que esta ânfora fosse ainda ocasionalmente imitada noutros centros produtores da Lusitânia, como parece indicarem os fragmentos de bordo e colo encontrados no centro produtor da Quinta do Rouxinol, situado no Vale do Tejo (Duarte e Raposo 1996: 241 e 247, Fig. 6), na Herdade do Monte Novo (Abul) (Cardoso 1986: 157, Est. I, nº 4) e Pinheiro (Setúbal) (Mayet e Silva 1998: 123 e 135, fig. 52).

[3] Refira-se, para além dos centros meridionais da Gália, com níveis de produção e circulação mais amplos, os centros situados na Península Itálica (Tchernia 1986), na Gália do Leste (Baudoux 1992), em Lyon (Dangréaux et al. 1992), na Normandia (Laubenheimer e Lequoy 1992), na região bordalesa (Berthault 1990; 1992), na Tarraconense (Tchernia 1971; 1976; 1986; Pascual Guasch 1977; Nolla, Padró e Sanmartí 1980; Nolla, Canes e Rocas 1982; Lopez-Mullor e Ferrer 1982; Miró 1988; Gisbert Santonja 1987; 1998; Nolla e Casas 1991; Aranegui Gascó e Gisbert Santonja 1992; Revilla Calvo 1993), na Bética (Gener Basallote et al. 1993; Bernal Casasola e Navas Rodríguez 1996; García Vargas 1998; Bernal Casasola 1998a), na Lusitânia (Fabião 1998), na Galécia (Díaz Alvarez e Vázquez Vázquez 1988; Morais 2006: 295-312) e no grupo genérico atribuído ao vale do Douro (Carreras e Berni 2003).